terça-feira, 31 de agosto de 2010

CONFISSÃO A MAAT



Confissão a Maat

“Glória a Ti, Ó Grande Deus, Mestre de toda Verdade! Venho à Tua presença,  

Ó meu Deus, para diante de Ti tomar consciência de Teus decretos.  

Eu Te conheço e comungo contigo e com Tuas Quarenta e Duas leis que habitam contigo 

nesta Câmara de Maat...

E nessa verdade que venho comungar contigo, e Maat está em meu pensamento e em minha alma. 

 Por ti destruí a maldade. 

Não fiz nenhum mal à humanidade. 

Não oprimi os membros de minha família. 

Não forjei o mal em lugar da Justiça e da Verdade. 

Não convivi com homens indignos. 
Não pedi para ser considerado o primeiro. 

Não obriguei pessoa alguma a um trabalho excessivo em meu favor. 

Não apresentei meu nome para ser objeto de honrarias. 

Não espoliei os pobres tomando seus bens. 

Não fiz homem algum passar fome. 

Não fiz ninguém chorar. 

Não infligi qualquer sofrimento a um homem ou animal. 

Não espoliei nenhum templo de suas oblações. 

Não adulterei nenhum padrão de medida. 

Não invadi os terrenos de outros. 
Não roubei terras. 

Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor. 

Não falsifiquei a indicação do ponteiro para enganar o comprador. 

Não tirei o leite da boca das crianças.

Não desviei a água de onde ela devia correr. 

Não apaguei a chama quando ela devia queimar. 

Não repeli Deus em Suas manifestações.” 

 “Sou puro! Sou puro! Sou puro! 

Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado. 

Por isso o mal não me acometerá neste mundo, eis que conheço as leis de Deus que são Deus. 

Cro-Maat!”

A TARIQA TIJANIYYA: O SUFISMO



A TARIQA TIJANIYYA:UM MEIO DE APROXIMAR-SE DE ALLAH.

Em nome de Allah,O Clemente,O Misericordiador.

“O crentes,temei a Allah,tratai de acercar vos d'Ele.”(Al Maida:35)

Dentro da esfera do Alcorão e do Hadith.
A Tariqa Tijaniyya é um meio de aproximar-se de Allah, um enfoque que requer uma completa submissão a Allah e aderência da Sharia (Lei Islamica). Xeque Ahmad Al Tijani( RA) declarou:"Seja o que ouvir o que foi dito, compare com o que eis estabelecido na Sharia. Se caso se ajusta nela, tomai-a: Se não faz assim, deixe-a". Também disse: "Dentro do Alcorão e do Hadith encontrará a Tariqa Tijaniyya. Fora do circulo do Alcorão e do Hadith não tem nada de nome Tariqa Tijaniyya."
A Tariqa Tijaniyya é uma via sufi baseada unicamente no Alcorão e no Hadith.O sufismo (Tasawwuf) é a espiritualidade da religião Islâmica. É a ânsia da alma de conhecer o seu Criador e remonta até o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele). Através do Sufismo um crente alcança o Ihsan, que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) descreve em um hadith como "Adorar a Allah como se o estivesse vendo,embora não o vê, certamente Ele vê a ti". Xeque Ahmad Tijani (RA) disse: "Tauwasuf é seguir a Allah fazendo o que Ele tem ordenado e evitando o que Ele tem proibido, em público e no privado (Zahir e Batin), e adorar Allah na forma em que Ele quer que seja adorado, não na forma que lhe agrade".Disse simplesmente, uma tariqa é uma via ou um caminho até Allah. As doutrinas práticas da Tariqa Tijaniyya aumentam, porém em nenhum caso se contrapõem ao que a Sharia prescreve para cada crente. Os 3 princípios sobre os quais se baseia a tariqa são: Pedir perdão a Allah, dizer La Ilaha Ila Allah e oferecer orações para o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) da forma que explicaremos adiante.
Em um hadith qudsi: Allah Subhana wa Taala disse: "Eu era um Tesouro Oculto e quis ser conhecido". Em outro hadith qudsi: "Me Conheça antes de Me adorar. Se não Me conhece, como pode Me adorar?". O povo da Tariqa Tijaniyya antes de tudo, muçulmanos que temem  Allah e amam o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) e são devotos de Allah em suas orações, dão esmola e recordam Allah, esforçando-se para conhecê-lo ao longo deste mundo, 120 MILHÕES' de muçulmanos estão buscando o conhecimento de Allah através da Tariqa Tijaniyya.

XEQUE AHMAD AL-TIJANI


A Tariqa Tijaniyya nos vem do Xeque Ahmad Al-Tijani, que Allah esteja satisfeito com ele, que viveu entre 1735 a 1815. Seu nome, Tijani, honra o povo de sua mãe na Argélia, Aos 7 anos de idade, se converteu em Hafiz ul-Qur'an (uma pessoa que memorizou completamente o Alcorão). Com  21 anos de idade, já havia se convertido em um sábio em todos os estudos tradicionais islâmicos e começou a buscar uma tariqa (via ou caminho) para conhecer Allah. Em seu processo de busca, se uniu a várias confrarias sufis como a Qadiriyyah, a Nasariyya, a Hadidiyya e a Kalwatiyya, porém acabariam abandonando-as todas elas pelo conselho do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele). Com  40 anos de idade, Allah abençoou ao Xeque Ahmad Al-Tijani (RA) com uma visão do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) em plena luz do dia e recebeu a Tariqa Tijaniyya dele (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele).O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) disse ao Xeque Tijani (RA) que era seu Xeque e lhe entregou o Wird Tijani, quer dizer, o dhikr que será descrito na continuação.

SEGUNDO O ALCORÃO E A SUNNAH:

A Tariqa Tijaniyya deseja que os muçulmanos se orientem pelo estabelecido no Alcorão e na Sunnah do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), quer dizer, adorar a Allah e não associar-lhe a nada. O papel do Xeque é de guia espiritual, um mestre que mantém a atenção do estudante voltada para Allah. Allah disse no Alcorão: "Entre os povos que temos criado, há um que rege pela verdade e com ele julga.” (7:181).
Os Shuyukh (plural de xeque) são amados e respeitados por causa de seu conhecimento e seu indispensável papel na hora de guiar o povo até Allah. É essencial encontrar um guia espiritual para poder limpar a alma de suas enfermidades. Igual um médico, que recomenda uma terapia ao paciente, o guia espiritual purifica e conduz a alma até Allah.

No Alcorão Allah disse"...Segue a senda daquele que se voltou contrito a Mim..."(31:15)

A Tariqa Tijaniyya busca a guia no Alcorão e no Hadith e ambos proporcionam a evidência de que existiam aqueles que conheciam mais inclusive que os próprios Profetas (que a paz esteja sobre todos eles). Ao Profeta Mussa (que a paz esteja sobre ele) foi enviado  Al khidr (Que a paz esteja sobre ele), tal como vem descrito no Alcorão"E encontraram-se com um de Nossos servos, que haviamos agraciado  com a Nossa misericórdia e iluminado com a Nossa ciência."(18:65). Um hadith atribuído a Sayyidina Omar (AR)e relatado por Muslim indica que o Anjo Jibril (Gabriel em árabe que a paz esteja sobre ele) venho ensinar aos companheiros sua religião,quer dizer,servindo-lhes como seu Xeque.
O Próprio Profeta Muhammad (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) não recebeu a revelação do Glorioso Alcorão diretamente de Allah,Allah Subhana wa Taala revelou o Alcorão e seu Tafsir (significados) ao Profeta (que a paz e bênçãos estejam sobre ele), através do Arcanjo Jibril(que a paz esteja sobre ele), que atuou como seu (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) Xeque.

VER O PROFETA:

Seria necessário acrescentar que, ao ver o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) depois de sua morte não é algo impossível. Em um hadith relatado por Bukhari menciona-se que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “quem quer que tenha me visto em sonho, então viu a verdade, pois satanás não pode aparecer em minha forma”.Em outro Hadith, o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) disse:“Quem quer que me tenha visto em sonho, viu a verdade”. Em mais outro hadith, o Profeta (que a paz esteja sobre ele)disse:"Quem mentir sobre mim,deverá preparar seu acento no Inferno". Xeque Tijani (RA) estava versado na Sunnah do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) e, bem seguro, não havia se condenado a si mesmo ao Inferno mentindo sobre o fato de haver visto o Profeta(que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) além disso, Xeque Tijani era um Wali de Allah, quer dizer, um daqueles sobre os quais disse Allah no Alcorão:"Meu protetor é Allah, Que (me) revelou o livro,e é Ele Quem ampara os virtuosos." (7:196). Certamente, Allah pode fazer com que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) apareça a quem Ele amparar.
Antes do Xeque Ahmad Tijani,Sidi Xeque Abdul Qadir Gilani fez a mesma afirmação,quer dizer,haver visto o Profeta(que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele).Ele assinalou que não havia contraído matrimônio até que o Profeta(que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele) apareceu e ordenou realizá-lo.Jalaludeen Suyuti,o autor de muitos livros de ahadith,afirmou haver encontrado o Profeta(que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele)no Cairo mais de 70 vezes.Ibn Abbas(ar) disse também:"Durante os passados 40 anos,sem o Profeta(que a paz e as bênçãos de Allah esteja sobre ele)se me houvesse desaparecido durante um segundo,não me havia considerado a mim mesmo como muçulmano."
As pessoas retas estiveram vendo o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) antes do Xeque Tijani (RA) e os muçulmanos virtuosos estão sempre o vendo e o encontrando no caminho do tasawwuf (sufismo), um aspecto essencial do qual é seguir o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele). Em um hadith, o Profeta declarou: "Todos entrarão no Paraíso, exceto aqueles que recusem a fazê-lo.” O povo perguntou: "Quem recusará entrar no Paraíso?” O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) respondeu: "Quem me seguir vai ao Paraíso. Quem não me seguir estará recusando o Paraíso.” Em outro hadith menciona que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: "Se ama  Allah siga-me, Allah o amará".

OS 3 PRINCIPIOS DA TARIQA TIJANIYYA.

Os 3 princípios,contidos no alcorão e na sunnah, sobre os que estão baseados a Tariqa Tijaniyya são:
1. Pedir perdão a Allah. No Alcorão (57:21), Allah diz:"Emulai-vos,pois em obterdes a indulgência do vosso Senhor!". E no Alcorão (71:10), Allah disse também:.."Implorai o perdão do vosso senhor,porque é Indulgentíssimo". No alcorão (11:3) Allah também disse:"Implorai o perdão de vosso Senhor e voltai-vos a Ele". E no Alcorão (4:110) Allah também disse: "E quem cometer uma má ação ou lese a si mesmo, e em seguida (arrependido), implorar o perdão de Allah, sem duvida achá-lo-á Indulgente, Misericordioso". O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) se dirigiu a nós dizendo: "Vossa enfermidade é o haraam e o remédio para vossa enfermidade é dizer astagfirullah". E temos o exemplo do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), nosso guia mais excelente, que pedia somente perdão 100 vezes por dia, apesar inclusive de Allah ter declarado no Alcorão (48:2):"Para que Allah perdoe as tuas faltas, passadas e futuras, agraciando-te e guiando-te pela senda reta". Se este é o caso com o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), nós necessitamos certamente buscar muito mais o perdão de Allah.

2. Dizer LA ILAHA ILA ALLAH. Em um hadith, o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: "A melhor palavra que é dita, junto com os profetas anteriores, é "La Ilaha Illa Allah”. e em outro hadith disse: "Quem disser La Ilaha Ila Allah entrará no Paraíso”. Em outro hadith menciona-se que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: "E o melhor de todos os tipos de recordação de Allah é La Ilaha Ila Allah”.Os muçulmanos da Tariqa Tijaniyya dizem La Ilaha Ila Allah pelo menos 300 vezes por dia, além de dizer durante as orações.

3. SALATUL ALA NABI: quer dizer: oferecer as orações ao Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) Allah ordenou os crentes oferecer as orações para o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) no alcorão (33:56): "Em verdade, Alláh e Seus anjos abençoam o Profeta. Oh fiéis, abençoai-o e saudai-o reverentemente!.”O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele disse em um hadith:” Quem oferecer uma oração para mim, Allah oferecerá 10 por ela, se ela faz 10, Allah fará 100 por ela, se ela faz 100, Allah fará 1000 por ela, se ela faz 1000, entrará no Paraíso ombro com ombro comigo."

A RECORDAÇÃO DE ALLAH:

O trabalho espiritual que um Tijani está obrigado a fazer em sua viagem até Allah é dhikr, quer dizer, o recordo de Allah. O dhikr fornece um vinculo direto do servo até Allah.
No Alcorão (2:152) Allah disse: "Recordai-vos de Mim,que Eu Me recordarei de vós..."
No Alcorão (33:41-42) Allah disse: "O crentes, mencionai freqüentemente Allah. E glorificai-O, de manhã e à tarde."
No Alcorão (29:45) Allah disse: "...a oração preserva (o homem) da obscenidade e do ilícito mas, na verdade, a recordação de Allah é a (coisa) mais importante. Sabei que Allah está ciente de tudo quanto fazeis.”
No Alcorão (73:8) Allah disse: "Porém recorda-te do teu Senhor e consagra-te integralmente a Ele."
No Alcorão (3:191) Allah disse: "Que mencionam Allah, estando de pé, sentado, ou deitados..."
No Alcorão (13:28) Allah disse: "Que são crentes e cujos corações sossegam com a recordação de Allah. Certamente a recordação de Allah..."

Além disso, em um hadith qudsi Allah tem dito: “... E o servo Meu continuará buscando a Minha complacência mediante obras super-rogatórias, até que Eu o ame. Quando o amar, serei como o seu ouvido com o qual ouve como suas vistas com as quais vê como suas mãos com as quais lida como suas pernas com as quais caminha."

Claramente,a importância do dhikr como uma forma de adoração está firmemente estabelecida no Alcorão e nos Ahadith. O especifico dhikr da Tariqa Tijaniyya consiste no Astagfirullah, La Ilaha Ila Allah e no Salatul ala Nabi.

AS CONDIÇÕES PARA CONVERTER-SE EM UM DISCIPULO DA TARIQA:

1) Uma vez que tomes a tariqa, não abandoneis. Permanece nela durante toda sua vida porque é um compromisso entre tu e Allah. No Alcorão, Allah diz: "Cumpri o pacto com Allah, se houverdes feito, e não perjureis depois de haverdes jurado solenemente, uma vez que haveis tomado a Allah por garantia, porque Allah sabe tudo quanto fazeis" (16:91). Por sua parte. O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele disse: "Um pouco de forma continuada é melhor que muita interrompida."

2) Um discípulo não deve se unir a nenhuma outra tariqa, porque Allah é Único, e o Profeta do Islam é um e o xeque que guia deve ser um também, Do mesmo modo que uma mulher não pode ter dois maridos, um discípulo não pode ter dois Shuyukh ao mesmo tempo e beneficiar-se espiritualmente.

3)Não prestar homenagem a nenhum wali que não seja Tijani, porém respeitar todos os Awliya de Allah.

4)Observar as cinco orações diárias, com a ablução corretamente feita, e fazê-las em comunidade, há não ser que tenha alguma desculpa para não rezar em congregação.

5) Ser bom com os teus pais.No Alcorão, Allah diz: "E recomendamos ao homem a benevolência para com os seus pais. Sua mãe o carrega, entre dores e dores, e a sua desmama é aos dois anos, (lhe dizemos): Agradece a Mim e aos teus pais."(31:14)

6)Fazer o dhikr requerido consistente no ASTAGFIRULLAH, LA ILAHA ILLA ALLAH e SALATUL ALA NABI, em seus tempos prescritos.

TODOS OS MUÇULMANOS SÃO BEM VINDOS:

A tariqa Tijaniyya não tem nenhuma relação enquanto a sexo ou idade. Qualquer muçulmano cujo coração almeja conhecer Allah e adorá-Lo como Ele deseja ser adorado e que esta disposto a realizar um trabalho espiritual, e fazer o dhikr, seja homem ou mulher, será bem recebido. Allah Subhana wa Taala disse no Alcorão"Aqueles que obedecem a Allah e ao Mensageiro ,contar-se-ão entre os agraciados por Allah. profetas, verazes, mártires e virtuosos. Que excelentes companheiros serão!” (4:69)


A TARIQA DOS ULAMA:

A forte ênfase que a Tariqa Tijaniyya faz sobre a importância de aprender o Alcorão, e de se converter em um Hafiz ul-Qur'an, é conhecia e respeitada em todo o mundo muçulmano. A educação é uma prioridade entre os membros da Tariqa Tijaniyya tanto homens como mulheres e a Tariqa é famosa pelos seus sábios, tanto assim que é chamada "A Tariqa dos Ulamas". O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: "Os sábios são os herdeiros dos Profetas."
Os profetas não deixaram riquezas para serem herdadas deles, e sim deixaram apenas o conhecimento.

"A educação é um dever sagrado para cada muçulmano e muçulmana."
(Hadith Al-Bayhaqui)

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Teurgia, A Arte Sagrada dos Adeptos.




Trecho do livro"Theurgy, the Sacred Art of the Adepts"
de Demetrius Polychronis (c) 2001
editora Pyrino Kosmo
s
Traduzido por Geórgia Nuño Racca

   O Termo “Teurgia” é derivado da linguagem grega.

   THEOU ERGON = THEURGIA
   Literalmente significa “O Trabalho de Deus”.
   O que é Teurgia? Em um primeiro contato, pode-se dizer que não é nada mais do que Oração – Uma Oração que encontra algumas condições íntimas e é expresso por um ritual simples. Os objetivos são:
      • Aliviar o sofrimento e;
      • Ressuscitar a humanidade no Amor de Deus e na sua Sabedoria.

   A . Expressão da Espiritualidade Humana.
   “Espiritualidade” pode ser definida como “a relação do homem com Deus”. E, então, não havendo nenhuma ligação entre “intelectualidade”, “conhecimento” ou “educação”.
   As expressões da espiritualidade humana podem ser resumidas em:
  
 A. Exotérica
      1. Religião, devoção exotérica.

   B.Esotérico
      1. Esoterismo religioso ( Monástico)
      2. Esoterismo Filosófico (educação, ensinamento)
      3. Esoterismo Sacramental (Teurgia)


   B. História

   Apesar do termo Teurgia ter aparecido apenas durante a Era Romana, esta, já era praticada pela antiga civilização.
   Em 10.000 a.C os Orfistas usavam seus cânticos em um sistema filosófico, iniciático, sacramental e religioso chamado de “Orfismo”. Aristóteles dizia que: “Orfeus eram os únicos que estabeleciam os ritos sacramentais na Grécia”.
   Do segundo século a.C. Originou-se o texto dos Oráculos Caldeus, - a qual distanciou-se da Doutrina filosófica e iniciática – dando instruções específicas para a execução da Teurgia.
   Os Filósofos Neoplatônicos – e especialmente Jamblichus – promoveram e praticaram a Teurgia como sendo o significado da Natureza transcendental e integrando ao seu próprio interior a Criatividade das Operações Divinas.
   Jesus Cristo e seus discípulos executaram uma grande quantidade de milagres. Isto nada mais foi do que Teurgia, mesmo que na época não fosse conhecida com esse nome.
No Império Bizantino – colocou-se de lado algumas tradições que falavam sobre a presença e atividade Rosacruciana – O único dado concreto que sabemos foi o comentário do Oráculo dos Caldeus feito por Michael Psellus e Georgios Pletho – Gemistos.
   Durante a idade média parece que não houve atividades Teúrgicas. Mas na Renascença houve um incentivo ao esoterismo – ambos teóricos e práticos. Khunrath, Reuchkin, Tritheim, Agrippa, Fludd, Dee …
   No século XVIII Martinez de Pasqually fundou a “Ordem dos Cavaleiros Maçons Elus Cohen1 do Universo”. Eles praticavam a Teurgia. Alguns dos rituais foram publicados por R. Amadou, outros incluídos no “Sacramentary” publicado por R. Ambelain.
   L.C. de Saint Martin, Secretário e Discípulo de Pasqually - baseado nos mesmos princípios de Martinez – estabeleceu seu próprio sistema Teúrgico. Ele declarou: “Teurgia não é apenas um presente de Deus ao Homem, é uma responsabilidade a qualquer um, desde que sinta o verdadeiro desejo da realização em seu coração; pois Deus oferece ao Homem a oportunidade para ascender tal sentimento em seu coração”.
   Os Rosacruzes do Oriente praticavam um sistema muito sólido da Teurgia (nãokabalistico). Uma enorme parte de seus rituais foram publicados por R. Ambelain no “Sacramentary of the Rose+Croix”.
  
 C. O que é Teurgia ( e o que não é teurgia)
   Há quatro tipos de rituais que não devem ser confundidos.
      1. Sacramentos Religiosos;
      2. Rituais Mágicos ;
      3. Rituais Teúrgicos;
      4. Rituais Satânicos.



Rito
Agente Operador Executado por
Inspiração
Sacramento Religioso
Deus
Divino
Mágico
Homem
Humano
Teurgia
Homem Cooperando com Deus
Divino
Satanismo
Homem Subjugado pelo Demônio
Demoníaco
   Há, ainda, um outro tipo, os rituais iniciáticos, que são relatados como a noção de Egrégora. O Livro não menciona este tipo de rituais.


  D. Pré-requisitos
      1.Básico
      a. motivação
      b. modo de vida
      c. condições do ambiente (quarto, tempo, etc.)

   
   2. Sacramento
   De acordo com o autor, não poderá praticar a Teurgia se o indivíduo recusar a força presente de Deus, o qual é o sacramento da sagrada sacristia. Esta opção não é arbitrária, ela aceita o que R. Ambelain declara no capítulo sétimo (O Elixir da longa vida) do seu livro “ A Alquimia Espiritual”.
  
    3. Qualidades (virtudes)
      a. Pureza
      b. Amor
      c. Fé
      d. Remissão (perdão para com Deus)

      Estas virtudes são os quatro pilares do templo interior.

    
  4. Dinâmica
   • “Nipsis” (que é uma prática para trabalhar o controle próprio, consciência,          liberdade de qualquer tipo de obsessão, uma espécie de “bom senso espiritual”)
   • Estado interior de Oração


  E. Elementos do Ritual        1. O altar ou uma mesa de execução, coberta com um manto branco.
       2. Velas
       3. A Cruz
       4. O novo testamento, aberto no início do primeiro capítulo do Evangelho de São             João.
       5. Incenso
       6. Palavra
       7. Gesto

   
F. Ritual interior
   “Tecnicamente, o ritual teúrgico é a expressão do lado interior do Homem através de palavras e do seu ardente desejo de estar associado a Deus e cooperar com ele, por meio de uma série de meditações e pensamentos, palavras, gestos e símbolos”.
   Dessa forma, na Teurgia não há “rituais mágicos”. O indivíduo é livre para compor seu próprio ritual, que deve ser baseado nos princípios da legítima espiritualidade.
   O Ritual Teúrgico funciona em vários níveis.
      1. Influência psicológica
      2. Harmonia com Deus
      3. Harmonia do mundo interior com o mundo exterior
      4. Criação de “eixos verticais” de Harmonia e comunicação entre os planos.

   G. Estrutura Geral do Ritual Teúrgico.
      Abertura
      Expressão de arrependimento, contrição
      Invocação do Anjo Guardião
      < estado de interior oração>

      Expressão de gratidão
      Louvor, Glorificação
      Rezar para o Pai, Filho e Espírito Santo
      < estado de aceitação>

      Operação específica, ( terapêutica ou outra)
      Expressão de gratidão
      Finalização

   H. Resultado da Teurgia.
   A Teurgia influencia em todos os níveis da existência do homem – em seu corpo (material), alma (emocional) e espírito (racional).
   Todavia, o resultado mais importante é a Transcendência. Por definição “transcendental” é o que transcende ou ultrapassa a natureza humana.
   Então, transcender não é algo que o homem pode controlar; um presente de Deus, a germinação e o crescimento inexplicável da Palavra no homem.
   I Aplicações
      1. Iniciação
      2. Aplicação terapêutica (cura)
      3. Aplicação Talismânica

   J. Estágios na Senda Teúrgica
      Primeiro estágio:
   • Pré-requisitos: Busca da realização interior;
   • Objetivos: Evitar erros exotéricos morais, éticos.

      Segundo estágio:
   • Pré-requisitos: Evitar erros exotéricos morais, éticos
   • Objetivos:
   • Realização da purificação interior
   • Os Teúrgicos procuram uma oportunidade para beneficiar as pessoas.

      Terceiro estágio
   • Pré-requisitos: Realização da purificação interior. Nada polui, corrompe o templo interior do teúrgico.
   • Objetivos: Transformar-se num benfeitor da Humanidade

Fonte: The Rosicrucians of the Orient

   Notas
   1 - Cohen, sacerdotes hebreus, filhos de Cohen, descendentes dos sacerdotes hebreus que administravam o templo, descendentes de Aharon - N da T
   2 - Neste documento, a palavra “Rosacruz” não se refere aos Rosacruzes do século XVII. Refere-se a um ramo menos conhecido que são os “Irmãos do Oriente”.
   Todos os princípios pelo qual nós temos por base o sistema teúrgico que é mostrado em nosso livro, são sem dúvidas a verdadeira origem rosacruciana. Os mesmos princípios absolutos (mas de uma forma diferente de aplicação) pode ser encontrada nos Sistemas de Martinez de Pasqually, Saint Martin e o anteriormente mencionado “Irmãos do Oriente”, revelado no “Sacramentary” publicado por R. Ambelain ( veja também “The Lyon Lessons to the Elus Cohens in 1774-1776”).
   Os mesmos princípios são também encontrados no Heinrich Khunrath “Amphitheatre of the Eternal Sapience” ( a quem foi dito que deveria ser iniciado pelos “ Irmãos do Oriente”)
   Dessa forma, neste documento o termo Rosacruz tem o significado em sua origem, em princípios e qualidade. Não significa necessariamente que este sistema teúrgico tem sido atualmente implementado em todos os detalhes por qualquer grupo ou ordem Rosacruz.
   3 - Os esotéricos que são habituados a interpretar tudo por meio de correspondências Kabalísticas, por pensarem ser provável a aproximação com a Teurgia simplista. Nos os asseguramos isto não é o caso.
   Breve e inalterado o Martinismo – por Martines Pasqually, L.C. de Saint Martin, J.B. Willermoz and d'Hauterive – não era ritualmente Kabalistico. ( mas a estrutura em seu todo do sistema teúrgico de Ellus-Cohens era, de fato, baseado na Árvore Sefirótica).    Até onde sabemos, não existe uma expressão kabalística singular de tudo que foi escrito acima. ( incluindo os 3 anos do percurso de Saint Martin feito por ele na Ordem do Ellus Cohens em 1774-1776)
   Exceto a bibliografia acima, que nos referimos para o leitor, há também um outro elemento muito importante que justifica esta aproximação: 
um símbolo Martinista da Origem Rosacruciana: O Pelicano na Rosa Cruz.
LEITURA ADICIONAL
      
De Mysteriis Aegyptiorum Obra que fala sobre algumas práticas mágicas do antigo Egito (de Jamblichus)http://www.ndl.go.jp/incunabula/e/collection/incu_12.html .

Fonte clique aqui

MARTINISMO - PARTE I






Texto adaptado do livro Sociedades Secretas da Europa, a ser publicado pela editora Via Occidentalis.



A época: dezembro de 1940. O lugar: Paris, França, em plena época da ocupação nazista alemã. O momento: o fim de um dia como outro qualquer. Ou nem tanto assim, uma vez que, no bairro conhecido como Quartier Latin (ou Quarteirão Latino), alguns homens se reúnem num quarto de um bloco de apartamentos. 



Estão no andar superior de uma velha construção, datada do século XVIII. Procuram não se deixar incomodar pelo exército alemão nem pelos agentes do Governo de Vichy, o fantoche nazista.



É uma época negra para as sociedades secretas. Os policiais do governo possuem ordens para caçar e interromper qualquer atividade que envolva qualquer tipo de irmandade, com ameaças de interrupção das atividades e prisões para os acusados. Mas nada disso parece impedir o intento daqueles homens.




Numa mesa, coberta por uma “tríplice toalha” nas cores preta, branca e vermelha (símbolo dos Três Mundos) vemos uma espada cujo brilho banha o Evangelho de São João, colocado sob a luz de três velas, dispostas em triângulo. O iniciador, parcialmente encoberto pela fumaça perfumada do incenso que segura com as mãos, traça o chamado Sinal Misterioso. Mais adiante pode ser vista outra vela, cujo castiçal encontra-se na frente de outros dois símbolos, um cordão e uma máscara. Tudo é muito arriscado e mistura-se ao medo de ser descoberto a qualquer momento. 



Mesmo assim prosseguem com a cerimônia de iniciação de uma tradição que, já naquela época, era considerada antiga, o Martinismo.



O iniciador recita então as palavras do Sacramentário, uma espécie de ladainha que visa ser, segundo alguns textos, a ponte que deve unir os vivos e os mortos. Todos os presentes passam a sentir como se o recinto estivesse de fato cheio de pessoas:



“Recebei, Senhor, de acordo com a promessa do Filósofo Desconhecido, nosso Mestre, a homenagem feita neste lugar, pelos vossos servos aqui presentes! Que possa esta Luz Misteriosa iluminar nossos espíritos e nossos corações, como previamente iluminou ao Trabalho de nossos Mestres! Possa este archote iluminar, com a sua luz brilhante, os Irmãos reunidos em Vosso nome. Que a presença dele possa indicar um vivo testemunho de sua União Delineada nos mínimos detalhes da cerimônia conduzida, em toda a sua magnitude”.



Nessa hora um dos assistentes posiciona a máscara, símbolo do Silêncio e Discrição, sobre a face do Iniciando, enquanto um segundo o veste com uma capa, símbolo da Prudência, e um terceiro ata o cordão, símbolo da “Corrente de Fraternidade”.



O ritmo do ritual é lento, mas segue sem problemas. Depois que o novo irmão é consagrado e realiza-se a consagração de seu nome esotérico, que será conhecido apenas por aqueles que fazem parte da Ordem, a cerimônia chega ao fim com estas palavras:



“Possa você, meu irmão, justificar as palavras do Zohar: Os que possuem a Divina Sabedoria, brilham como faíscas dos Céus, mas aqueles que a transmitem a outros Homens vão brilhar como Estrelas, por toda a Eternidade”.



O Iniciador e o Iniciado voltam-se então para a vela solitária no canto, que simboliza a vigília constante dos Mestres do Passado. Novas palavras são apresentadas:



“Irmãos, eu vos apresento (nome do iniciado), ‘Superior Incógnito’ de nossa Ordem e eu lhes peço que o aceitem entre nós”.



Todo o trecho descrito acima foi de fato utilizado pelos Martinistas durante os terríveis anos de ocupação dos nazistas. Nota-se, logo de cara, certas semelhanças ritualísticas com outras ordens vigentes hoje em dia, incluindo a Antiga e Mística Ordem Rosacruz (AMORC). 



Duvida? Basta uma pequena pesquisa num sistema de buscas da Internet e poderemos constatar que qualquer lista de Martinistas famosos inclui pelo menos dois imperators (o termo é grafado dessa maneira mesmo) da AMORC, Ralph Maxwell Lewis (1904-1987) e Christian Bernard (1951 até os dias de hoje).



Mas quem são esses Martinistas? Comecemos por definir o movimento em si, considerado uma das sociedades secretas que mais cresce nos dias atuais. 



O Martinismo é uma tradição mística que se iniciou na França do século XVIII por obra e graça de Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803), um nobre libertado pelas forças locais durante a Revolução Francesa para que se tornasse professor. Era uma pessoa interessada em espiritualismo, tratamentos magnéticos, invocações mágicas e nos trabalhos de Emanuel Swedenborg, um suíço que se definia como místico cristão e que também era filósofo e cientista.





Os trabalhos de Saint-Martin atraíram toda uma gama de admiradores, que logo se reuniram em grupos, batizados de “Amigos de St. Martin”, o embrião dos Martinistas. Hoje ainda se fala bastante do Martinismo graças à influência que sua filosofia e ensinamentos tiveram em Ordens como a Aurora Dourada.



O mentor de St. Martin foi Martines de Pasqually (1710-1774), fundador da “Ordem dos Cavaleiros Maçons Elus Cohen do Universo”, praticantes da Teurgia (palavra derivada do termo grego Theou Ergon, “O Trabalho de Deus”), que teve influência do Orfismo. Foi lá que, no final de 1768, tornou-se iniciado nos três primeiros graus simbólicos pelo avô do escritor Honoré de Balzac.



Após a morte deste, St. Martin adotou Jacob Boehme, (1575-1624), um filósofo e místico alemão, como seu novo mestre. Afastou-se então da Teurgia e dedicou-se a outros estudos, iniciando várias pessoas em seu próprio grupo de seguidores, conhecido como Sociedade Íntima ou de Amigos. Após sua morte, em 1803, tanto a iniciação descrita no começo deste capítulo quanto outros de sues ensinamentos foram propagados por pequenos grupos. 



Em 1888 dois estudantes de medicina seriam iniciados nessas tradições e se tornariam responsáveis por unir os Martinistas. Augustin Chaboseau (1868-1946), ocultista e historiador, e Papus (Gerard Encausse, 1865-1916), um dos responsáveis pela popularização do esoterismo. 



Os dois criaram a Ordem Martinista original que, em sua fundação, contava com 21 membros. Papus foi então eleito primeiro presidente e grão-mestre da Ordem. Sob seus cuidados a sociedade cresceu rapidamente e, no começo do século XX, contava com centenas de membros em vários continentes. A ponto de, em 1905, o último Czar da Rússia, Nicolau II, convidar Papus para ir até Tsarskoïe Selo, o palácio dos czares, a fim de pedir conselhos sobre o tratamento com os revolucionários bolchevistas.



O fim



Papus morreu no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial enquanto cumpria suas obrigações como médico. Os Martinistas perderam no conflito vários líderes e, no período após o fim do conflito, a Ordem estava extinta e os membros sobreviventes seguiram por direções diferentes, originando diversos sub-movimentos.



Alguns membros franceses, por exemplo, acreditavam nas reivindicações de Karl Wilhelm Naundorff (relojoeiro alemão, um dos muitos malucos que se apresentaram como sendo Luís XVII, o filho perdido de Luís XVI e Maria Antonieta, mortos na Revolução Francesa). Esses dissidentes se juntaram ao movimento pela Sinarquia, que pregava o poder coletivo do governo, para formar a Ordem Martinista e Sinárquica (Ordre Martiniste et Synarchie ou OMS).



Em 1931 três membros do supremo conselho original da Ordem de Papus, Augustin Chaboseau, Victor-Emile Michelet e Lucien Chamuel juntaram-se para revitalizar a ordem original. Para diferenciar essa nova versão da antiga batizaram-se de Ordem Martinista Tradicional (Ordre Martiniste Traditionnel ou OMT). É em 1939 que Ralph Maxwell Lewis, da AMORC, é escolhido pela OMT para levar o Martinismo para os Estados Unidos.



Hoje a OMT ainda existe na Europa. Seu ramo norte-americano também se encontra em atividade, embora esteja reservado apenas a membros da AMORC. Com a Internet os Martinistas tradicionais encontraram um meio de rápida propaganda e hoje crescem com uma rapidez surpreendente.



Além das ordens descritas acima são conhecidas ainda outras derivadas, listadas no quadro abaixo:



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