terça-feira, 30 de março de 2010

A CONCENTRAÇÃO SEM ESFORÇO



Por: Tácitus
“Aprendei primeiro a concentração sem esforço; transformai o trabalho em jogo; fazei com que o jugo que aceitastes seja suave e que o fardo que carregais seja leve”.
A concentração sem esforço é a capacidade de concentrar num ponto mínimo o máximo de força. A arte da concentração. Só é possível ao preço e com a condição da tranqüilidade e do silêncio do automatismo do intelecto e da imaginação. A concentração é o silêncio voluntário do automatismo intelectual e imaginário.
A verdadeira concentração é ato livre na luz e na paz e pressupõe vontade desinteressada e desapegada. Porque o fator determinante e decisivo da concentração é o estado da vontade. Suprimir as oscilações da substância mental.
A lemniscata é o símbolo não só do infinito, mas também do ritmo, da respiração e da circulação, ela é o símbolo do ritmo eterno ou da eternidade do ritmo.
Já bebestes do silêncio alguma vez? Se sim, sabereis o que é a concentração sem esforço. Porque a zona de silencio, não significa só que a alma, no fundo, está em paz, mas também e mais ainda que ela está em contato com o céu ou com o mundo espiritual, que trabalha com ela. Porque o silêncio é o sinal do contato real com o mundo espiritual, é esse o fundamento de toda mística, de toda gnose, de toda magia e de todo esoterismo pratico em geral.
Quem quiser praticar alguma formula do esoterismo autêntico – seja a mística, seja a gnose, seja a magia – deve ser mago, concentrado sem esforço, movendo-se com despreocupação como se estivesse brincando e agindo com calma perfeita. “Em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”.
Mago é o arcano da genialidade intelectual e cordial, é o arcano do ato puro da inteligência. Uma inteligência esclarecida pelo estudo, uma audácia que nada faz parar, uma vontade que nada quebra e uma discrição que nada pode corromper ou embebedar.
Conhecimento de si mesmo, criação de si mesmo. Aleph é o princípio ativo de todas as coisas. O Mago OUSA.
O MAGO é o criador de si mesmo, do seu microcosmo, é o Aleph, a ciência o verbo em ação. O mago para criar a si mesmo precisa tomar ciência de sua natureza, CONSCIENCIA. Isso requer que tenha concentração em si. Deve ousar querer conhecer a si próprio pela sua vontade colocando-a em ação. Consciência de si é conhecer sua missão e com sua imaginação atingir sua meta. Aceitar o que lhe deve e fazer o melhor possível. Concentrar sem esforço é fazer aquilo que esta a sua frente.

Algumas palavras chaves: "Decifra-me ou devoro-te" - Natureza humana - Equilíbrio, conduta impecável. Domínio da vontade sobre os 4 elementos. Trabalho de si sobre os 4 elementos e os 4 temperamentos.

Conhecer através da concentração sem esforço em si próprio, sua natureza, dominar em si os 4 elementos e conquistar o 5º. Equilibrar através de uma conduta impecável. O domínio de si, da natureza trina do homem sob os 4 elementos que sucede na INICIAÇÃO. 3+4 = 7 "O Carro". Em suma o processo de transformação.
Por: Bhogan - http://rosacruzes.blogspot.com

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sexta-feira, 26 de março de 2010

FRANCISCO VALDOMIRO LORENZ




Neste artigo vamos homenagear nosso Venerável e saudoso Irmão Francisco Valdomiro Lorenz. Nascido na Boêmia, província da Tchecoslováquia, o seu nome original era Frantisek Vladimir Lorec. Ainda jovem revelara-se um fenômeno das línguas e do Esperanto. Seu primeiro livro foi publicado em 1890, na Boêmia, em esperanto, quando tinha apenas 18 anos de idade.


Após emigrar para o Brasil aportuguesou o seu nome, e fixou residencia em Dom Feliciano, na época, distrito de Encruzilhada do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.


Entretanto a fim de trazer a luz quem foi o nosso caro Francisco Valdomiro Lorenz, decidimos rememorar suas próprias palavras, com seus ensinamentos repletos da mais pura espiritualidade:


“O Espiritualista crê na Grande União que existe entre o Visível ou Manifestado e o Invisível, ou Imanifesto. ...O Visível ou Fenomenal é a consequência do Invisível ou Ideal. Assim como o arquiteto, antes de construir uma casa, forma primeiro na sua mente a imagem, o projeto, a planta dessa futura casa, tudo o que existe materialmente é o resultado da Idéia ou do Ideal, que é mental.” Fragmento extraído do artigo, “Que é o Espiritualismo?”, revista “O Pensamento” 1935.


A seguir transcrevemos um texto publicado no editorial da revista “O Pensamento” de 1957 por ocasião de sua morte:


"No dia 24 de maio deste ano(1957), faleceu em Porto Alegre o nosso dileto Francisco Valdomiro Lorenz.


Consternados pelo desaparecimento do venerável irmão, que sempre honrou as páginas da nossa revista com sua constante e valiosa colaboração, resta-nos, contudo a íntima satisfação de sabe-lo livre dos entraves da matéria, para ainda mais progredir nos planos invisíveis.


Verdadeiro apostolo do Esoterismo, desde a fundação do Círculo Esotérico, o culto e incansável Valdomiro Lorenz, nomeado Delegado Geral do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento no estado do Rio Grande do Sul, pelo saudoso patrono A. O. Rodrigues, jamais mediu esforços e sacrifícios para bem alto colocar os princípios da nossa doutrina.


Todos os filiados do Círculo Esotérico, desde o manuseio e o estudo da nossa série de Instruções foram guiados pelas sábias lições desse grande corifeu, através dos velhos “Diálogos Iniciáticos”, que sempre fizeram parte integral dos ensinamentos de nossa Ordem.


Figura de considerável relevo dentro do Esoterismo, doutor em Cabala, notável filólogo, fez parte de várias sociedades ocultas da Europa e da América, entre as quais o Grupo Independente de Estudos Esotéricos (GIDEE), em cujo setor disseminou a mancheias, como entre nós, os frutos do seu saber.


Escritor de vastos recursos legou-nos inúmeras obras entre as quais destacamos: O Filho de Zanoni – Diálogos Iniciáticos – Contos e Apólogos – Noções Elementares de Cabala – Receituário dos Melhores Remédios Caseiros – Homeopatia Doméstica Brasileira – Elementos de Quiromancia – A Sorte Revelada pelo Horóscopo Cabalístico – No Jardim da Alma – Pequeno Consultório Hermético – Moisés e Siphorah – Estenografia Ideal – Krishna, o Salvador da Índia – Chamas de Ódio e a Luz do Puro Amor – Iniciação Linguística etc.


Poliglota, revela-se admirável em sua obra Iniciação Linguística, verdadeiro trabalho de erudição e paciência, onde vamos encontrar, entre outras jóias do seu saber, o versículo 16 do 3º Capítulo do Evangelho de São João, traduzido em 70 idiomas!


Em todas as suas obras, Valdomiro Lorenz sempre se destacou pela propriedade do seu estilo, simplicidade e a beleza dos seus conceitos. É por isso que esta Revista e o Almanaque muito lhe devem pelo prestígio conquistado, tendo este nosso anuário se enriquecido com sua colaboração, nas seções de Agricultura e Pecuária, Astrologia etc.


Pensador honrado, culto e ilustre dedicou a sua pena à mais ampla difusão dos nossos princípios, batalhando pelo progresso do Círculo Esotérico, que ele tanto amou. Por isso, mais do que um apóstolo, foi um verdadeiro mestre do ideal esoterista, ao qual se consagrou de corpo e alma, até os últimos instantes de sua fecunda e laboriosa peregrinação terrestre. Suas conferências e seus ensinamentos ungidos do mais profundo sentimento de fraternidade humana jamais desaparecerão da nossa lembrança.


Por paradoxal que pareça, jamais trocou um aperto de mão com A. O. Rodrigues, o fundador da nossa Ordem. Correspondências epistolares constituíram o elo de ligação entre os dois predestinados, que jamais se conheceram pessoalmente. Todavia, sempre se uniram espiritualmente como, sem duvida, estão agora, mais do que nunca.


Notável astrólogo, em uma carta particular dirigida a A. O. Rodrigues, revelara-lhe notáveis predições sobre o destino de nossa Ordem, inclusive o desenlace do patrono-fundador, o que ocorreu com precisão matemática.


Admirado querido e respeitado por todos os esoteristas, foi o seu nome declinado com profundo carinho e simpatia na Sessão branca realizada em sua homenagem no salão nobre da nossa ordem, na noite de 3 de junho de 1975, onde o Sr. Gervásio de Figueiredo, Presidente do Supremo Conselho, perante a numerosa assistência que ali acorreu, expôs os traços biográficos do ilustre extinto, realçando a sua longa, sincera e fecunda atuação no seio da nossa Ordem.


Nascido a 24 de dezembro de 1872, Valdomiro Lorenz desencarnou com 85 anos de idade, tendo se filiado ao Círculo Esotérico aos 7 de maio de 1910, isto é, 10 meses e 10 dias após a fundação do mesmo.


Saudosos, porém, serenos e conformados, em consonância com os nossos princípios, aqui expressamos os nossos mais ardentes votos para que seu espírito, agora mais liberto, ingresse gloriosamente nos planos superiores, onde colherá os frutos da sua dignificante jornada neste planeta e continuará a iluminar as mentes dos que lutam pelo progresso e o adiantamento moral da humanidade.” Extraído da revista “O Pensamento” de Junho de 1957.


Terminamos esta breve homenagem transcrevendo mais algumas palavras de Francisco Valdomiro Lorenz em um ensinamento de importância capital para todos os que buscam o caminho do espírito:


““O domínio de si em relação ao mental é o domínio sobre os pensamentos. Na mente sem controle, os pensamentos vem e vão, inquietando o homem. É difícil dominar a mente, porque, como diz Arjuna, no “Bhagavad Gita”(parte VI, versículos 33 e 34): “a mente e o coração são instáveis, inquietos, turbulentos, vacilantes, obstinados e insubmissos a vontade; parece que dominar o coração ou a mente em suas inclinações é tão difícil, como reter o próprio vento”. Krishna, porém, responde: “Tens razão, dizendo que é difícil dominar a mente, porque é instável e inclina-se ora a um, ora a outro objeto; entretanto, quem fortaleceu a sua vontade por meio de exercícios e disciplina, pode ser senhor do seu coração, senhor de sua mente."


Estes exercícios são os de concentração e meditação. Por meio deles, vence-se a insubmissão mental, e o discípulo não pensa o que lhe vem a mente, mas aquilo que ele quer.” Fragmento extraído do artigo, “O Caminho à Liberdade Espiritual”, revista “O Pensamento” Maio de 1935.



Fonte: clique aqui


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ESTRELA SETENÁRIA



Início da Via Interior...

quinta-feira, 25 de março de 2010

POESIA: EU SOU


Por Leonardo Dias, FRC


Eu Sou e por isso cogito
estar onde preciso
ou onde for improvável
por isso mesmo ágil:
decisões por segundo
muitas vezes profundo
raras vezes raso
Sei que eu uso o faro
e a visão, e o instinto
vivo tudo o que sinto
e quero tanto o que vivo
que a resposta de aonde vou
é a mesma de quem Eu Sou:
para onde vou e seja quem for
Cogito.

Por isso não me perco
nem me acho
me encaixo onde mereço
no tanto que me meço
no limite do compasso

De aço?
De coração também padeço
Mas estamos num vácuo
Com essa força toda da mente
a vagar soltos no espaço.

Quem não se sente
capaz de ir além
imaginando o que Pode Ser?

Eu Sou
é reto decidir
e reto merecer.


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Twitter



Caros Irmãos.

Seguindo as diversas sugestões recebidas, incluímos aqui o endereço do nosso Twitter para que todos que desejam, nos sigam:

http://twitter.com/rosacruzes_

Poderão perceber que o lay-out dele é o mesmo que o usado no Blog Rosacruzes, assim evitando possíveis confusões.

Fraternalmente,

Blog Rosacruzes

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O COMPROMISSO MARTINISTA





Pelo Irmão Santi-Ebar S.·.I·.·

Somos integralmente energia, pois no universo tudo é energia de atração ou de repulsão. Em nós, são os nossos desejos que determinam a polaridade dessa energia. Se gostamos, é de atração e nos impulsiona para unir-nos ao que desejamos. Se não desejamos, essa força é de repulsão que nos afasta do indesejado.


Vejamos o que nos diz Jacob Boheme no Terceiro Texto do Misterium Pansophicum, escrito em 8 de maio de 1620 (Jacob Boheme - Revelação do Grande Mistério Divino - Polar Editorial &Comercial - pg. 85) "Portanto, posto que a Vontade eterna é livre e não pode ser aprisionada pela atração, mas a atração não pode estar livre da Vontade, porque a Vontade governa a atração, reconhecemos a Vontade como uma onipotência eterna, pois nada há que se equipare a ela, enquanto a atração é, na verdade, um movimento atrativo ou um desejo, mas sem inteligência: tem vida, mas sem conhecimento.


Então a Vontade governa a vida da atração e faz o que quiser com ela. E quando a Verdade faz algo, isso não é conhecido até que se manifeste através da atração e se torne uma essência na vida da Vontade. Só então o que a Vontade fez é conhecido."Só agimos quando temos o desejo de fazê-lo.


É esse desejo que nos liga as pessoas e nos faz assumir compromissos com elas. Esses compromissos são ligações provocadas por mútuos interesses ou desejos. Temos também os compromissos que assumimos com nós mesmos. Os compromissos, não os compulsórios por legislação social, somente são assumidos por vontade própria.


Mas são compromissos e devem ser cumpridos. Lembremos das Alianças que o homem já fez com o Criador e as conseqüências que sofreu por não cumpri-las. A inadimplência não nos conduz ao crescimento. A sensação de impunidade também nos leva a quebra dos compromissos.

Os compromissos não devem ser negligenciados. Se negligenciamos, a energia de atração (nosso desejo) vai reduzindo-se e torna-se de repulsão, nos afastando do caminho já desejado e comprometido. A negligência nos induz a repulsão. Se, por negligência, faltarmos hoje ao nosso compromisso, amanhã somos induzidos a nova falta, e a mais outras, assim sucessivamente até que a total inversão da polaridade, gere a repulsão que nos leva ao desinteresse e a busca da crítica para fundamentar a desculpa da inadimplência. A inadimplência e negligência não são virtudes, portanto não são ferramentas do místico.


No começo de cada ano, todo Martinista, se assim o desejar, deve assumir o compromisso com sua Ordem, com seus Irmãos e consigo mesmo, de estudar, pesquisar, ensinar para manter viva a tradição e oferecer aos novos irmãos de sua senda a oportunidade que teve e, mais que isso, estar atento ao compromisso consigo mesmo, de praticar o Martinismo, pois a humanidade espera que ele cumpra com a sua parte na senda da reintegração à origem divina

Fonte: Hermanubis Martinista
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SANCTUM DE H.S.L.

Sanctum utilizado por Harvey Spencer Lewis, F.R.C.

Este era o Sanctum utilizado pelo Imperator, lembra muito um altar oriental porém a parte central é muito similar a que usamos hoje em dia.

ESPELHO NEGRO

Este é um método usado para adivinhação e visualização por meio deobservação de um espelho, feito com uma chapa de vidro comum, com um doslados pintado de preto.Outros métodos podem ser usados para este fim, tal como bolas de cristal, crânio esculpido em cristal, copos cheios de água, tijela de água coloridacom tinta, cinzas, fumaça, névoa flutuante sobre água, etc.Este do espelho negro costuma ser um dos preferidos, pois envolve material de baixo custo para a confecção, pode ser feito em qualquer lugar, ofereceuma tela escura boa para visualização e costuma dar bons resultados.


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sábado, 20 de março de 2010

O SIMBOLISMO DAS VELAS UTILIZADAS NO RITO ADONHIRAMITA









Ao falarmos em vela, o nosso consciente mentaliza a sua principal função: a               chama, a luminosidade que dela se origina.
Mas o que é Luz, numa linguagem esotérica, ou mística ou cabalística?
A luz é vista geralmente como uma metáfora para a SABEDORIA. E a CHAMA é uma mensagem de luz – símbolo universal de claridade, visão, conhecimento e Verdade.

A vela produz luz, consumindo-se, nesse simbolismo está o maçom. A vela representa o princípio vital; pois o fogo e a luz são elementos indispensáveis á vida.
Acesas dentro do Templo homenageiam o GADU:.
Acende-se a vela com o “acendedor próprio” usando o fogo de uma fonte, cuja luz é alimentada por óleo sagrado.

Não é permitido o sopro para apagar a vela, porque Deus, o GADU, quando moldou o homem, deu-lhe a vida por meio do sopro. O sopro é a vida e não a destruição. Não se pode apagar a vida da vela, senão tirando-lhe o oxigênio que a alimenta, utilizando-se para isso o “apagador” instrumento constituído de uma haste e um bocal invertido que é colocado sobre a chama. Os verbos “acender” e “apagar” não seriam os mais adequados nas cerimônias em que as velas estão presentes. Deveríamos usar “revigoramento” e “adormecimento” da Chama Sagrada, porque o Fogo simboliza o GADU, que a CABALA denomina Ein Sof (que não teve começo nem terá fim – a Eternidade – ou Or Em Sof (Luz Eterna)

Mas qual a finalidade de acendermos velas em pleno Templo, já que temos farta luz elétrica? (aqui entra a explicação cabalística)
A relação entre o CORPO, A ALMA e o ESPÍRITO.

A alma no corpo é semelhante a chama no pavio.
A cera (ou óleo) é semelhante ao corpo (matéria)
A chama consome a cera, sem se desgastar. O corpo é consumido pela vida, não a Alma.

A vela (o corpo, a cera) tem forma, porém, a chama não tem um formato que possa chamar de seu. O corpo tem forma definida, ao passo que a Alma é disforme.

A chama é dirigida e movida pelo vento. Vento em hebraico é a mesma palavra que Espírito “RUACH”, que dirige e move a Alma.
O tamanho da chama não é determinado pelo tamanho da vela, ou seja, o “tamanho” da Alma não é determinado pelo tamanho do corpo. Uma pessoa com um corpo pequeno não necessariamente possui uma Alma “pequena”.

Embora a vela tenha muitas características ou uso possíveis,tais como, selar, lubrificar, seu propósito básico é iluminar. O mesmo se aplica ao corpo.
Embora tenha muitas funções, sua tarefa essencial, é abrigar a Alma para trazer luz ao mundo. (segundo a CABALÁ. Foi por isso que DEUS fez o homem. Para ser o seu sócio. Onde houvesse trevas, caos, ignorância, o homem deveria levar a luz, a espiritualidade, a compreensão, o amor, (e esta a missão do maçom).

Não importa a cor e o formato da vela, a cor d a chama não muda.
Não importa a cor e o tamanho do corpo, a cor da Alma não é afetada.

A porção mais quente da chama é a parte superior. A alma é o aspecto superior do homem.

Pode-se acender milhares de velas a parte superior. A alma é o aspecto superior do homem.
Pode-se acender milhares de velas a partir de uma única vela, sem que ela perca nenhuma parte de sua luz original. Na verdade, cercada por outra velas acesa, ela mostra mais luz. A alma também pode acender outras Almas, tornando-se conscientes do objetivo da vida, e então se torna ainda mais iluminada, porque foi fundamental na missão de espalhar a LUZ.
É mais fácil reascender um pavio, do que acendê-lo na primeira vez. Uma Alma que já soube, mas se desviou, aquela que esqueceu é mais fácil reascender, de relembrar, de voltar, do que aquela que jamais soube.
Depois que a chama consumiu toda vela, ela deve desaparecer. Assim é com a Alma. Depois que os seus desejos estiverem no corpo durante o seu tempo de vida, o corpo é consumido, e então a Alma também deve partir.
A chama sempre se eleva, indo em direção ao céu. A alma também se esforça para se elevar, para lembrar sua verdadeira identidade.

Outro tópico sobre a LUZ como metáfora para “SABEDORIA”, os nossos sábios nos ensinam que a ordem declarada para toda a criação foi “YEHI OHR” numa tradução simples do hebraico diz: “ QUE HAJA LUZ” Em vez disso declara “DEVERIA SE TORNAR LUZ”. Todos os problemas do mundo se originam quando a Luz é retirada. Nosso trabalho é corrigir isso. Onde quer que encontremos Luz, devemos rasgar seus invólucros (as Sefirot), para expô-la a todos, deixando-a brilhar até os recessos mais escuros da Terra, especialmente a luz que você mesmo encerra. A luz foi ocultada porém sua Fonte não. A fonte de Luz está em toda parte.
Quando você chega a um lugar, que parece fora do âmbito DIVINO, grosseiro demais para a LUZ entrar e você deseja fugir, saiba que não há lugar fora do GADU, e rejubile-se em sua tarefa de revelá-lo ali naquele local.

Lembre-se então que seu lugar verdadeiro é um lugar de LUZ. Mesmo que você encontre em meio as trevas e sofrimento, deve lembrar que este não é o seu lar. O seu ser essencial está num vínculo indestrutível com a FONTE DE LUZ DO GADU:.

Lutamos para nos libertar de nosso “pavio” (o corpo que nos ancora à realidade física e nos macula com necessidades e desejos físicos) analogia ao desbaste da Pedra Bruta.

Tentamos nos elevar, ansiando para transcender o físico, o humano, o específico e nos fundirmos com o universal e com o Divino (os passos que damos do Ocidente ao Oriente) Ao mesmo tempo apegamo-nos ao corpo, ao pedaço de matéria que nos mantém como participantes dinâmicos e produtivos no mundo de Deus.

É este o perpétuo sobe e desce, essa incessante vacilação entre o ser e o não ser que chamamos vida.

E esta eterna tensão entre o nosso desejo de escapar do físico e o nosso compromisso de habitá-lo, refiná-lo e santificá-lo, que faz d e nós seres espirituais.

Por representar OR EM SOF (LUZ ETERNA), ao terminar a Sessão, a CHAMA SAGRADA e ESPIRITUAL, continua acesa no coração dos Irmãos que assistiram ao TRABALHO

Mas o trabalho mais sutil de todos é executado no puro silêncio, escutando apenas o som das chamas queimando as velas.

Na próxima vez em que você notar num momento passageiro de tranqüilidade no qual você não tenha pensamentos, desejos ou sentimentos, não o considere um momento de distração. Sua consciência deslizou entre as fissuras do corpos físico, igual as chamas das velas, que deslizam no físico, emocional, mental e causal. No silêncio profundo, retornamos à causa última, ao Ser puro. Alí você se vê frente a frente com o útero da criação, a fonte de tudo que existiu, existe ou existirá, que é simplesmente você.

Uma citação de um Capelão Rosa Cruz da AMORC, em Loja, aplica-se como uma luva para o caso.

Ao mesmo tempo em que recebe a vela da "Columba", declama, verbis:

“Para o SER nunca houve começo pois o NADA não pode dar origem a alguma coisa.
Tudo era trevas antes de surgir a LUZ mas a LUZ não veio das trevas, pois as trevas é a ausência da LUZ.
O ser em seus eternos esforços para existir evoluiu, inúmeras vezes tornando-se as suas formas e complexa a sua natureza, da complexidade do ser veio a LUZ, expressando assim a sua própria natureza.

Que assim seja.

Fonte do Blog Rosacruzes aqui

quarta-feira, 17 de março de 2010

A ORDEM DOS ARQUITECTOS AFRICANOS E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO ILUMINISMO EUROPEU



Por: Jorge de Matos - Upasika
Introdução

O séc. XVIII europeu foi o grande palco cronológico da transição histórico-civilizacional da Europa Moderna para a Idade Contemporânea. Enquanto charneira geradora da actualidade, implementou o Liberalismo político, definiu a economia de mercado, subverteu a sociedade feudal, extinguiu o monopólio religioso e restruturou a cultura científica.

Assim, justamente no âmbito temático da História cultural e mental, a Europa setecentista assiste à emergência sociológica do Iluminismo, enquanto fenómeno de acessibilização generalizante da Ciência racionalista e do seu inerente enciclopedismo empírico-tecnológico.

Paralelamente, o panorama hermético europeu torna-se exteriormente acessível com a especulativização maçónica e a diversificação litúrgica e conceptual das sociedades iniciáticas.

Neste sentido contextual, a presente comunicação pretende enunciar o contributo específico de um Rito maçónico setecentista pouco investigado e documentado – a Ordem dos Arquitectos Africanos – para a divulgação preservante da Ciência Hermética, nomeadamente da operatividade alquímica laboratorial, na conjuntura da cultura iluminista.

Aproveitamos ainda a oportunidade de agradecer reconhecidamente ao Dr. José Manuel Anes o convite para participar neste II Colóquio Internacional “Discursos e Práticas Alquímicas” e à Drª Maria Estela Guedes, do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa, a solicitação para apresentar esta mesma intervenção temática específica.

1. O Iluminismo setecentista: Ciência e Hermetismo

Enquanto marco pontifical entre a modernidade e a contemporaneidade da civilização humana ocidental, o séc. XVIII é o “das Luzes”, na sábia acepção expressiva da Aufklärung germânica. Radicando de facto no final do século anterior na Alemanha e Inglaterra, o Iluminismo setecentista postula uma integral substituição transmutante e vitoriosa de todas as superstruturas conceptuais até aí vigentes por outras novas e totalmente opostas.

Alicerçado essencialmente na pioneiríssima omnipotência racionalista humana, o Iluminismo concebe a Razão como Deusa de Luz face à Fé, que ilumina toda e qualquer tenebrosa credulidade vinculada à Tradição escolástica medieval, substituindo a ignorância e a miséria pela ilustração e pelo progresso, bem como a caridade devota cristã pela filantropia humanitária deísta ou agnóstica.

Aos dogmas normativos e autoritários do Direito divino e das classes desiguais contrapõem-se as leis equilibradas e abrangentes do Direito natural e das sociedades igualitárias (por evolução ou revolução), além de promover o empirismo racional e antropocêntrico face ao tradicionalismo teológico e teocêntrico, gerando o Liberalismo enciclopedista face ao Absolutismo imobilista (passando pelo incontornável “Despotismo esclarecido”).

Sendo o Homem intimado sem recurso a “Sapere audere” ou “ousar Saber”, isto é, desbravar as até aí intransponíveis fronteiras metodológicas e epistemológicas do Conhecimento científico, ele vê-se vinculado à obrigatória necessidade de abandonar o seu comodismo existencialista em função de um pioneirismo incógnito que transcende toda a sua cosmovisão instituída – como na acepção subversiva da “Weltschaung” alemã – e que apaixona o investigador pelo seu entusiasmo incentivante, virtualmente ilimitado da pesquisa.

Esta estrutural alteração substituinte de eixo de percepção gera necessariamente a inevitável auto-responsabilização científica da Humanidade ocidental então cristalizada na letargia cognitiva vigente. Assim, face aos mesmos cenários, as ferramentas do património oneroso do Passado analítico-dedutivo e da lógica abstracta da Matemática ou da Metafísica são preteridas pelo livre arbítrio aliviante do Presente sintético-dedutivo e da lógica factual da Biologia ou da Física 1.

De igual modo, o Iluminismo sócio-político e científico-cultural afecta igualmente a Filosofia Hermética e as sociedades iniciáticas, tal como a religiosidade instituída e a devoção popular. O séc XVIII é o dos filósofos e cientistas, também como dos teósofos, destacando-se, desde o anterior, a mística do sapateiro alemão Jakob Böhme e do clarividente sueco Emmanuel Swedenborg, projectada na teurgia do cristão-novo francês Martinez de Pasqually e do seu discípulo Louis Claude de Saint-Martin 2.

Abordando o Esoterismo a face interna da Cosmovisão da Filisofia, a hierarquização dos planos invisíveis da Realidade manifesta nos cenários factuais da Natureza, o Iluminismo teosófico e iniciático, reivindicante do contacto com as entidades intermediárias, procurava pontificar entre a Tradição e a Actualidade, elucidando o carácter espiritual da nóvel investigação científica dos fenómenos universais.

As sociedades iniciáticas que se exteriorizaram progressivamente no séc. XVIII – como a Maçonaria e a Rosa+Cruz – reflectem em Inglaterra, França ou Alemanha toda esta situação, aproximando e distinguindo a Alquimia da Química na divulgação explicitante daquela, acessibilizando assim os seus discursos práticos face à sociedade profana da sua época, enquanto proposta de Via iniciática complementar ao Racionalismo empírico emergente.

Subsequentemente à ruptura artificial entre a Magia e a Física com o astrónomo italiano Galileu Galilei em 1602, ao divórcio entre o Ocultismo e o Racionalismo em 1623 com o Padre Mersene (que anuncia o advento histórico do filósofo francês René Descartes e insulta o alquimista inglês Robert Fludd na sua obra Questiones in Genesim), a distinção entre previsão estatística e predição vaticinante em 1656 com o cálculo de probabilidades do matemático holandês Christian Huygens, e a separação entre a Astrologia e a Astronomia com a admissão exclusiva desta na Academia das Ciências de França recém-criada pelo Primeiro Ministro Jean Baptiste Colbert, o cientista francês F. Geoffroy afirma em 1722 a impossibilidade científica (hoje ultrapassada) de transmutação, separando a Química e a Alquimia.

Refere ele na sua obra Artifícios concernentes à Pedra Filosofal que “A Arte jamais fez uma geração de algum dos metais imperfeitos que, segundo os alquimistas, são do ouro que a Natureza falhou, nem mesmo sequer fez um seixo. Conforme indica, a Natureza reserva para si todas as produções”. Ignorava assim ele a ambivalência científica e hermética (quando não alquímica) dos paladinos iluministas Isaac Newton e Emmanuel Swedenborg, entre outros.

2. O Rito dos Arquitectos Africanos: Maçonaria e Alquimia

Sendo o séc. XVIII a grande época de diversificação externa paulatina das correntes iniciáticas da Europa contemporânea, é também o palco específico da especulativização teórica e conceptual da Maçonaria operativa e corporativa de raiz medieval.

Neste âmbito particular, verifica-se uma estruturação progressiva dos seus símbolos e mitos temático-civilizacionais por sistemas litúrgicos diversos, hierarquizados em etapas faseadas de sucessivo aprofundamento espiritual: referimo-nos aos Ritos maçónicos de altos graus ou superiores aos três simbólicos universais de Aprendiz, Companheiro e Mestre.

É neste contexto de multiplicação ritualística que devemos distinguir o sector do Escocismo (referente à mítica génese escocesa medieval da Maçonaria operativa, relacionada com a eventual sobrevivência críptica da Ordem do Templo, já canonicamente extinta em França) e o da Tradição Egípcia (reminiscente na primitiva Tradição documental da Maçonaria operativa, apesar de apenas estruturado durante o séc. XVIII, particularmente com o magistério enigmático do Conde de Cagliostro, Grande Copta do Rito da Alta Maçonaria Egípcia, e a emergência dos Ritos de Mênfis e Misraim).

Assim, face ao surgimento dos mais diversos Ritos de génese “escocesa”, vão igualmente florescendo os Ritos Egípcios, de essência mais hermética que o cariz mais social e simbólico daqueles (sendo por isso geralmente ainda hoje por eles ostracizados e desvalorizados).

Um destes casos exemplificativos e emblemáticos, anteriores ao magistério de Cagliostro, é justamente o Rito dos “Arquitectos Africanos” (isto é, “Egípcios”, na acepção iluminista), fundado em Berlim c. 1767 por Karl Friedrich von Köppen (1734-1797), oficial do exército prussiano que, tal como outros sistemas homólogos minoritários e selectivos, arriscou o eventual e consequente desaparecimento histórico posterior com a sua sigilosa confidencialidade documental 3. 

Juntamente com J. W. B. von Hymnen, von Köppen publica em 1770 o tratado litúrgico germânico Crata Repoa, que pretende reproduzir as antigas iniciações maçónico-sacerdotais dos Mistérios Egípcios, realizadas no interior da Pirâmide de Quéops, na necrópole real de Gizé. Esta obra obtém uma rápida e expansiva popularidade literária na intelectualidade maçónica europeia e posteriormente também norte-americana, sendo largamente traduzida em francês e inglês desde 1821 (por Jean-Marie Ragon e Antoine Bailleul), discriminando com grande pormenor cenográfico os rituais dos diversos graus e os respectivos segredos e fórmulas de reconhecimento entre os membros.

O Rei Frederico II o Grande da Prússia, protector nacional da Maçonaria e figura mítica de fundação litúrgica, terá apoiado a criação deste Rito, o qual se ocupava eminentemente de investigação académico-pedagógica esotérica, histórica e científica. Neste sentido, o monarca patrocinara mesmo a edificação na Silésia de uma magnífica sede arquitectónica do Grande Capítulo, contendo uma riquíssima biblioteca, um Museu de História Natural e um laboratório químico e alquímico, além de premiar ainda anualmente com uma medalha de ouro conferida numa assembleia magna o melhor ensaio científico-literário concorrente sobre a génese da Ordem.

Professando uma doutrina eminentemente cristã, hermética e alquímica, este Regime ou sistema filosófico-ritualístico compunha-se de cinco altos graus: Discípulo, Arquitecto ou Aprendiz dos Segredos Egípcios; Iniciado dos Mistérios Egeicos; Irmão Cosmopolita, Amigo da Verdade ou Mestre dos Segredos Egípcios; Filósofo Cristão; Tribuno ou Cavaleiro do Perfeito ou Eterno Silêncio (além das três eventuais dignidades honoríficas de Escudeiro, Soldado e Cavaleiro da Ordem, apenas conferidas por excepcional prestação de serviços) – envoltos em alguma nebulosa confusão quanto às respectivas fontes documentais.

Reunindo-se as suas assembleias litúrgicas em capítulos e decorrendo os rituais em latim, a Ordem era governada por um Grande Capítulo constituído de 12 dignitários supremos e um Grão-Mestre geral. Tratando-se, contudo, de um Rito marcadamente elitista e impopular, quanto à elevada exigência da sua filiação académica, justifica-se a sua escassa duração apenas até ao início do séc. XIX e parca expansão na Alemanha (onde expirou entre 1786 e 1806) e França 4 – por falecimento dos seus patronos ou eventual ingresso dos seus mentores noutros Ritos ou Obediências, ou ainda realizando os seus objectivos herméticos fora de qualquer enquadramento maçónico.

Assim, o Rito fora efectivamente introduzido em França pelo empresário itinerante estrasburguês Johann Friedrich Kuhn, maçom da Estrita Observância Templária do Barão Karl von Hund, Réau+Croix do Templo teúrgico-martinezista de Bordéus da Ordem dos Cavaleiros Maçons Eleitos Sacerdotes do Universo e membro da Loja parisiense “Os Amigos Reunidos” do Rito egípcio dos Filaletos, encontrando-se ainda em contacto com a maioria dos maçons ocultistas franceses e alemães da sua época.

Graças a Kuhn, o seu funcionamento francês verificava-se através de uma Loja parisiense inicial e da sua sucessora “Estrela Flamejante dos Três Lizes” de Bordéus, fundada em 1773 e posteriormente absorvida pelo Grande Oriente de França em 1875 5, participando ainda alguns dos seus membros na fundação consequente de outros posteriores Ritos maçónicos herméticos, como o dos Filaletos, igualmente egípcio 6.

Conclusão

Sinteticamente e conforme verificámos ao longo desta comunicação, o Iluminismo é um movimento cultural e filosófico de profundos contrastes dinâmicos. Na sua transição entre a Modernidade e a Contemporaneidade, não só opera o conflito secularizante entre uma estagnação confessional e um progressismo laico, mas também a ponte epistemológica entre a Ciência racional e a Tradição iniciática.

Apesar da já mencionada escassez de suportes informativos, é possível evidenciar a clara inserção do caso da Ordem dos Arquitectos Africanos aqui em estudo no contexto pioneiro transdisciplinar da Cultura iluminista científico-hermética. A sua idiossincrasia estrutural, litúrgica e doutrinal reflecte a pluralidade esotérica ocidental da época.

Por outro lado, este Rito constitui uma emanação do Hermetismo egípcio, emergente e patente na sua identidade ritualística e simbólica, de onde se destaca de imediato a operatividade alquímica num enquadramento académico-científico não meramente racionalista. Tal facto constata-se pela sua inerente confidencialidade documental e por um explícito elitismo demográfico de cooptação selectiva.

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Notas:
1 Ver Manuel Antunes, “Iluminismo”, in Verbo – Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Editorial Verbo, Lisboa, 1992, vol. 10, cols. 920-929.

2. Ver Pierre Riffard, O Esoterismo, Mandarim, São Paulo, 1996, pp. 621, 647. 

3 Ver René Le Forestier, La Franc-Maçonnerie templière et occultiste aux XVIIIe et XIXe siècles, Aubier Montaigne / Nauwalaerts, Paris / Bruxelles, 1970, p. 528;
Jean-Marie Ragon, Orthodoxie maçonnique, suivie de la Maçonnerie occulte, Dentu, Paris, 1853, pp. 239-242;
François-Timoléon Bègue [Clavel], Histoire Pittoresque de la Franc-Maçonnerie, Pagnerre, Paris, 1843, p. 190;
Karl R. H. Frick, Licht und Finsternis (Gnostich-theosophische und freimaurerisch-okkulte Geheimgesellschaften bis an die Wende zum 20. Jahrhundert), Akad. Druck-und-Verlagsanstalt, Graz, 1978, vol. II, pp. 135-221;
August Wolfstieg, Bibliographie der Freimaurerischen Literatur, Georg Olms Verlagsbuchhandlung, Hildesheim, 1912, vol. II, pp. 970-971;
Gerard Galtier, Maçonnerie Égyptienne, Rose+Croix et Néo-Chevalerie – Les Fils de Cagliostro, La Pierre Philosophale / Éditions du Rocher – Jean-Paul Bertrand Éditeur, s. l., 1989, pp. 36-39;
Henry Wilson Coil, Coil’s Masonic Encyclopedia, Macoy Publishing & Masonic Supply Company Incorporated, New York, 1961, p. 531.

4 Ver René Le Forestier, op. cit., pp. 206, 528, 913, 914, 922;
Johel Coutoura, La Franc-Maçonnerie à Bordeaux (XVIIIe – XIXe siècles), Jeanne Laffitte, Marseille, 1978, pp. 71-72;
Anónimo, “Documents inédits réunis par Jean Guiraud et mis au jour par Robert Amadou”, in Renaissance Traditionnelle, Paris, nº 62-63, avril-juillet 1985, p. 105;
Michel Moreneau, Les secrets hermetiques de la Franc-Maçonnerie, Axis Mundi, Paris, 1989, pp. 27-32.

5 Ver Essai de repertoire des loges maçonniques françaises, Publications de la Commission d’Histoire du Grand Orient de France, Paris, 1966.

6 Ver Gerard Galtier, op. cit., pp. 30-35.

Irmão Sémelas, o revelador dos “Irmãos do Oriente” - Parte I

" A lenda da existência dos Irmãos do Oriente foi divulgada por um S::: I::: de boa fé, de nome Dupré, que a conhecia por meio de uma tradição verbal de outro S::: I::: de origem grega chamada Sémelas. Porém de onde Sémelas extraiu estas informações, desconhecemos." Ir.'. R.A.



Dimitri Platón Sémelas




Conhecido como o fundador da "Ordem da Liz e da Águia", representante da Ordem Martinista no Egito, membro dos "Irmãos do Oriente" (Frérés d'Orient) do qual foi tido como porta-voz junto com Papus.

Nascido no Egito em 1883, Dimitri Platón Sémelas conclui seus estudos de medicina na Universidade de Atenas, começando a praticar ocultismo, sob a orientação de um Irmão cujo nome permanece desconhecido. Retornando ao Egito, Sémelas se casou e teve um filho chamado Platón. Em 1909, no Cairo, conhece um casal, Eugéne Dupré que era funcionário francês a serviço do governo do Egito e sua esposa Marie Dupré. Os três fundaram em 1914 a curiosa “Ordem do Lírio e da Águia”.

Sémelas e o Martinismo no Egito

A partir de 1911, algumas cartas foram trocadas entre o Ir.’. Papus (Dr. Gerard encausse) e o Ir.’. Sémelas.

Em 10 de janeiro de 1911, foi apresentado ao Ir.’. Papus uma petição de admissão à “Ordem Martinista” à Sémelas, que foi entregue e recomendada pelo Ir.’. Edward Troula.

Em 12 de janeiro, o próprio Ir.’. Sémelas formulou sua petição em uma carta ao Ir.’. Papus que, em 20 de janeiro, foi contestada por seu secretário redirecionando-a ao Ir.’. Verzato, que na época era delegado da Loja Mãe Hermes, e delegado da Ordem Martinista no Egito. Sua inciação somente serviu de entrada na Ordem, pois em 17 de junho de 1911, o Ir.’. Sémelas estava feliz em anunciar ao Ir.’. Papus que ele era um Livre Iniciador.

Alguns meses mais tarde, em novembro de 1911, quando o Ir.’. Georges Lagréze, Inspetor Principal da Ordem Martinista, chega ao Cairo, onde Sémelas presidia a Loja “Templo Essênio”. O Ir.’. Lagréze, que havia obtido o endereço do Irmão Sémelas através do Ir.’. Papus, e assim que o encontrou, e durante alguns meses depois, trabalharam juntos na propagação do Martinismo no Egito, depois de haver retirado o Ir.’. Verzato dos trabalhos martinistas, já que este foi julgado desonesto.

Em 30 de janeiro de 1912, foi o Ir.’. Lagréze quem apresentou ao Ir.’. Papus uma nova petição de admissão do Ir.’. Sémelas, mas desta vez, ele pedia admissão à Ordem Kabalística da Rosa+Cruz. Na petição questionava: “ Quais os pré-requisitos necessários a admissão” e a resposta do Ir.’. Papus veio em uma curta nota: “ São necessários, ao menos, 5 anos de Martinismo. Existem condições especiais.”

Agora, passado o tempo mínimo, Ir.’. Sémelas estava apto e o Ir.’. Lagréze prossegue em sua indicação: “o Ir.’. Sémelas prossegue em suas conferências e atualmente aborda especialmente a parte elemental do astral. E envia ao Ir.’. Papus os exemplares contendo os textos. Seguramente este Ir.’. sería um excelente membro da Ordem kabalística – disse também que conhece a constituição e regulamentos da Ordem. Este Ir.’. “viajou” astralmente muito à Paris e assistiu a diferentes reuniões das Lojas Martinistas das quais ofereceu interessantes e detalhadas descrições.”

Traduzido pelo Irmão AEL S:::I:::

continua...

segunda-feira, 15 de março de 2010

BLOG *ROSACRUZES - Generalidades


O Blog *ROSACRUZES criado no ano de 2007 e ativo desde então, algumas vezes mais participativo, outras mais silêncioso, é de cunho totalmente ESOTÉRICO e OCULTISTA. Entendemos que as demais áreas de estudo como a política, poesia, humor, tecnologia, cinema, piadas e demais assuntos, dignos de terem seus seguidores e estudantes. Assim jamais iremos misturar tais assuntos neste espaço, por julgar fora do nosso FOCO e não virar uma salada sem direção alguma.

Porém este espaço foi criado como FOCO somente na filosofia oculta, com o objetivo de disseminar superficialmente e ajudar buscadores em suas pesquisas místicas, podendo ou não auxiliar na busca iniciática de cada um em achar seu caminho, por isso propagamos várias filosofias sem indicar ou se prender a alguma em específico, consideramos que para cada Ser, há sua escola e cabe a esse escolher em seus discernimento e coração, qual será.

Seguimos a máxima de L.C. de Saint-Martin: "Permanecemos ocultos para que nossas obras sejam duradouras e perenes". Assim evitamos com isso de enaltecer qualquer pessoa que nos ajude a publicar nossos artigos. Qualquer buscador sério na Iniciação Real, sabe das armadilhas que o EGO pode armar e o perigo de estar a mercê de um EGO em sua auto-glorificação, mostrando nomes, títulos, siglas, filiações, iniciações, estrelas e tudo mais que não passa de uma ilusão, uma roupagem existente unicamente para enganar a prórpia mente de um buscador ainda não lapidado. A única Iniciaçao Real e Verdadeira, é a interior, qualquer outra coisa além disso, é puramente ilusão, roupagem.

Saciando a curiosidade de espíritos curiosos, postamos abaixo alguns dados frequentemente questionados:

Nome: Blog ROSACRUZES
Data de criação: Ago-2007
Owner (inativo): Tácito Guimarães - Albi - França , 63 anos, aposentado.
Total de editores: 10 (porém recebemos vários artigos de nossos leitores e ajudantes).
Posts: 211
Visita/mês (média): 6.000/mês
Lido por 49 países em 27 línguas diferentes, sendo a Espanha, Portugal e EUA com maior número de visitas após o Brasil.

Seria desnecessário publicar tais informações, visto que não temos ligações com qualquer entidade POLÍTICA, ONG, Industria, comércio, propaganda, academia de letras e demais instituições sociais. Assim não temos fins lucrativos, não fazemos pedidos de doações, não negociamos espaços, nem divulgações do gênero. Por tal motivo não indicamos Blogs que se enquadrem naquele perfil POLÍTICO e GENERALISTA por julgar apenas fugir de nosso FOCO e ESCOPO nada mais. Também não podemos nos responsabilizar por web sites, grupos e pessoas que deliberadamente apontam para nosso blog, nenhuma está autorizada a falar em nosso nome a não ser o indicado em nosso e-mail de contato.

Isso explica também porque não publicamos todos os artigos que recebemos, já que muitos fogem da característica do Blog *Rosacruzes, todos previamente filtrados e verificados, muitos descartados. Pedimos que não nos enviem propagandas, correntes, ou pedidos de filiações (sic!).Não respondemos por qualquer ordem listada em nosso blog, nem pelo conteúdo dos posts publicados, sendo todos de responsabilidade ÚNICA  de seus autores, devidamente creditado em cada publicação.

Qualquer coisa realmente autêntica é originária UNICAMENTE do Supremo Arquiteto dos Mundos, Deus, ou a entidade Criadora suprema, não importa seu nome, sendo as demais coisas espalhadas pelo universo, apenas seu reflexo. Evitamos com isso cair na desgraça de acharmos donos de algo, escravos do EGO. Aqui portanto, tentamos despretensiosamente, refletir um milionésimo de Sua sabedoria oculta, ou ao menos indicar um possivel caminho a ela. 

Desejamos após os devidos esclarecimentos, boa leitura aos nossos visitantes.

Fraternalmente,
Blog *Rosacruzes.

domingo, 14 de março de 2010

HIEROFANIA, a manifestação do sagrado.



“Rudolf Otto, historiador das religiões, foi quem melhor definiu a essência do sagrado como uma forma de experiência interna sui generis e incomum, e mostrou as características e conteúdos que a distingue de outras formas comuns. Ele analisou a manifestação do sagrado como uma experiência única, interna e individual, mas que pode ser compartilhada. Para ele, o sagrado manifesta-se sempre com uma qualidade inteiramente diferente da realidade cotidiana e da experiência natural, embora possa aparecer através de coisas humanas e se revelar através da natureza”.

“Assim como outros teóricos, Mircea Eliade define o sagrado pela oposição ao profano, porém, da mesma forma que Otto, vê o sagrado como uma experiência que altera o modo de percepção e acrescenta um significado transcendente, modificando totalmente a vida do homem. “O sagrado é qualitativamente diferente do profano, embora possa se manifestar de qualquer modo e em qualquer lugar no mundo profano e tem a capacidade de transformar todo objeto cósmico em paradoxo por meio da hierofania.” Para Eliade, é através da experiência do sagrado que o homem pode perceber a diferença entre aquilo que é real, poderoso, rico e significativo, e o que é desprovido dessas qualidades. Pois o sagrado é o real absoluto.”

“O homem pode tomar conhecimento do sagrado, porque este se manifesta; portanto, esta é a sua característica intrínseca, a capacidade de manifestação. À manifestação do sagrado, Eliade chamou de hierofania.”

“O sagrado pode se manifestar em qualquer objeto do mundo profano, assim, este assume repentinamente a condição de sagrado. O objeto passa a ser outra coisa e, contudo, continua a ser ele mesmo. Uma pedra, uma árvore, etc., podem, repentinamente, revelar alguma coisa de sagrado.” Eliade

“A experiência do sagrado é difícil de ser comunicada porque esta se revela a partir do aguçamento ou expansão repentina da percepção e quase sempre corresponde à mudança do nível de consciência. A dificuldade para descrever essa experiência é porque ela não pode ser traduzida na linguagem comum, pois falta o vocabulário adequado para sua transmissão.”

“Para definir o sagrado, como uma experiência de revelação interna, é importante e necessário se aceitar a existência de diferentes níveis de consciência, se admitir a possibilidade do indivíduo ter acesso a esses estados mais elevados de consciência. E também é imprescindível se aceitar a realidade de um princípio espiritual e divino com o qual o indivíduo pode ter contato.”

Fonte: O Caminho Sagrado, Raíssa Cavalcanti, Editora Rosari

domingo, 7 de março de 2010

As Mulheres no Martinismo


Claudina Teresa Willermotz foi uma das iniciadas na Ordem dos Elus Cohen do Universo, através de seu irmão Jean Baptiste Willermotz que trocou cartas sobre o assunto com seu Mestre Pasqually, entre os anos de 1771 e 1773, transmitidas ao Mestre através de seu secretário Saint-Martin. Pelo que sabemos Claudina não teria avançado além do grau de Mestre Eleito Cohen.

Dentre as iniciadas na Ordem, já foram relatadas por Van Rejnberk os nomes:

Da Senhora Lusignan, em Paris;

Da Senhora de Provenzal, Senhorita de Brancas e da Senhora Coalin, em Lyon;

Da Senhora Delobaret (viúva de Martinez) em Bordeaux;

Esta lista é de 1781, e provavelmente outras senhoras foram admitidas na Ordem após esta data; há uma discussão em torno da admissão da Marquesa de Croix, que teria sido sua candidatura recusada pelo Grande Mestre de Caignet, enquanto Matter afirma que ela foi recrutada e aceita por Martinez, estando inclusive registrada sua ida a Paris junto ao Mestre e outros discípulos. Nota-se, em outra lista da Ordem dada a Papus, que a Senhora Provenzal é registrada como possuidora do mais alto grau da Ordem, ou seja, de Reau+Croix, tendo sida recebida no grau em 1774.

Estas mulheres tiveram a importante função de descobrir o papel das mulheres nas operações mágicas e teúrgicas dos Elus Cohen. Podemos afirmar que suas funções nos rituais sempre estiveram ligadas a inspiração, estímulo e consolo, todas características do aspecto feminino. Falamos já sobre a dúvida a respeito da participação da Marquesa Croix na Ordem, mas da indubitável instrução que ela recebeu do Mestre Pasqually. Le Forestier dedicou um parágrafo inteiro, e Matter cita principalmente sua relação com o Mestre Louis Claude de Saint Martin.

Texto Mestre Nebo, tradução Irm::: Grpp

Fonte: Frater AEL

BIOGRAFIA: Maestro Nicolás Rogalev Girs (Nabusar)


El Maestro Nicolás Rogalev (Nabusar) llega a Chile el 14 de agosto de 1948, proveniente de Argentina. Figura como uno de los continuadores en Chile en el desarrollo del Martinismo. Llega a nuestro país sólo siete días antes de la muerte de León Tournier, quien falleció el 21 de agosto de 1948 en la ciudad de Rengo. Tournier fue el primer Martinista que organizó grupos en Chile, y lo sorprendió la muerte sin dejar ningún S:. I:. I:. que le sucediera en esta sagrada misión.

El maestro Nabusar, nació en la ciudad de Rowas, Rusia, donde vivió parte de su vida en el seno de la nobleza, fue cadete de la Guardia de Palacio del Zar. Recibió la iniciación Martinista en San Petersburgo, Rusia, en la Logia Estrella Nórdica, de manos de Gregory Otonovich de Mebes (GOM), quien escribiera la obra titulada Enciclopedia Iniciática (1). En dicha Logia, obtuvo todos los grados y alcanzó el de S:..I:..I:.

A la caída del Zar, estuvo prisionero y condenado a muerte, junto con otros cadetes y oficiales de la guardia del Zar. Fue rescatado por otros iniciados, que le facilitaron la huida hacia Yugoslavia, desde donde se fue a vivir a Alemania.

Vivió algunos años desarrollando actividades martinistas, sin embargo, al iniciarse la segunda guerra mundial, con el nacimiento del Nacional Socialismo, la situación de las órdenes iniciáticas fue extremadamente difícil. Igual suerte corría por esos años Arnold Krumm-Heller (2).

Nicolás vio que la situación se tornaba más difícil, puesto que en Alemania la mayoría de los iniciados fueron apresados y llevados a campos de concentración Nazis. (Lo mismo había ocurrido años antes con los iniciados en Rusia). Tomó rumbo hacia Sudamérica, estableciéndose en la República Argentina desde donde viajó a nuestro país.

A su llegada a Chile se radicó en Santiago, dedicándose a la restauración de objetos de arte. Su sensibilidad además, le permitió pintar hermosos cuadros, cuyos motivos principales eran los caballos: la gran pasión de su vida. En su taller de restauración en Santiago, se reunió por primera vez con los martinistas que habían mantenido la enseñanza viva. Las reuniones continuaron ininterrumpidamente, hasta dar origen a un grupo Martinista,

Éste inició sus actividades el 26 de noviembre de 1953. En esta inauguración de las actividades, Nicolás pronunció un discurso y dio por iniciados los trabajos de la Orden Martinista de Chile, autónoma, libre y soberana. La base de sus miembros, casi en su totalidad pertenecía al rito Mizraín. En poco tiempo llegó a contar con más de 30 miembros.

En el año 1957, ya tenía tres logias en Santiago: “Astrea”, “Leo Ardens” y “Fénix”.

También creó logias en las ciudades de Valparaíso, Concepción, Talcahuano y Tomé. Posteriormente tomó contacto con el Supremo Consejo Mundial en Francia, presidido por el Maestro Phillippe Encausse, hijo de Papus. Así se unen la Orden Martinista en Chile y la de Papus. El Maestro Nicolás Rogalev queda presidiendo el Gran Consejo de Chile. (3)

Fue el Maestro Nicolás Rogalev (Nabusar) quien entregó los poderes de iniciación al Maestro Oscar Bravo Venegas (Barov), el 21 de diciembre de 1958. A su vez fue el Maestro Barov quien inició el 12 de Mayo de 1974 a S. Valdivia (Serval), entregándole los poderes de Iniciación el mismo año de 1974, el día 1 de Septiembre, en el seno del Grupo Stanislas de Guaita. (4)

El maestro Nabusar se integró al trabajo de activar logias en sueño en varios países de Sudamérica y de Centroamérica:


Argentina : Logia Vega –Arturus
Paraguay : Logia Delfines
Perú :Logia Anphion
México :Logia Orión
Panamá : Logia Antares
Venezuela : Logia Sirio

En la década de los 60, específicamente en el año 1963, la Cámara de Dirección de Francia acuerda que los Grandes Delegados Nacionales deben ser nacidos en el país que representan; dejando fuera del cargo a Nicolás Rogalev. Esta decisión desencadena una serie de acontecimientos que dividirán al martinismo en Chile. Y fue a partir del 3 de Agosto de 1963, que el Maestro Nabusar delega la sucesión iniciática.

Nicolás Rogalev, (Nabusar), siguió su labor espiritual hasta los últimos días de existencia. Al término de sus días de vida fue asistido por los mejores y más leales discípulos, murió el 11 de Diciembre de 1972, y hoy sus restos reposan en el Cementerio Ruso de Bajos de Mena en Puente Alto, localidad ubicada al sur de Santiago de Chile. (5).

El día 4 de Marzo de 2006 nuestra Orden rindió un merecido homenaje al Maestro Nabusar construyéndole un memorial en su tumba, ceremonia que fue presidida por el Gran Maestro de la Orden Martinista Filiación PAPUS, Capitulo Chileno , Maestro Serval y contó con la participación de representantes de los grupos Martinistas de nuestra Orden.

Preparado por Dam, S:::I::: Grupo Martinista “Papus” de Santiago, Chile.

Notas de Serval S::: I::: I:::

(1) Este Curso Enciclopédico llegó a mis manos en 1971 y comencé a transcribirlo. Al poco tiempo apareció publicada la obra “Curso Enciclopédico del Tarot” de Mouni Shaddu que resultó ser el mismo curso con algunas modificaciones. Nuestro primer Círculo Martinista lleva la denominación de “GOM” en homenaje al Maestro G. Ottonovich.

(2) Maestro Huiracocha, creador de la Fraternitas Rosicruciana Antiqua.

(3) En mi poder obran varios decretos. El número 1, fechado el 12 se febrero de 1959 dice lo siguiente:
”Nos, en representación del Gran Consejo de Chile, bajo los auspicios del Supremo Consejo de la Orden Martinista, con sede principal en París, teniendo presente: el acuerdo del Supremo Consejo de adherir a la “Unión de las Ordenes Martinistas”, acordado en París el 26 de octubre de 1958; y considerando que es conveniente que el nombre de la Jurisdicción chilena coincida con el de nuestra filiación, de acuerdo a lo que ha sido resuelto por el Gran Consejo de Chile en la sesión del 5 del mes corriente y en conformidad con lo prescrito en el artículo 5 del Reglamento General aprobado en París el año 1957, decretamos:

1. Reconocemos, para todos los que nos deban obediencia, como autoridad máxima de la Orden Martinista sobre toda la superficie de la Tierra, al Supremo Consejo con sede en París y bajo la presidencia actual ad-vitam del Gran Maestro de la Orden, el Dr. Philippe Encausse (Suglagus).
2. La “Orden Martinista de Chile” se llamará en adelante “Orden Martinista”, y,
3. Los Grupos Martinistas existentes en los diversos países sudamericanos dependerán a partir de este momento del Gran Consejo de Chile. En tanto el Supremo Consejo de la Orden en Francia no determine otra cosa, continuarán en la situación actual.
Comuníquese a los diferentes Grupos y archívese en el Libro de Decretos de esta jurisdicción.
Firmado: Nicolás Rogalev, Presidente del Gran Consejo. Oscar Bravo, Canciller. Francisco Blin, Secretario.

(4) La “rapidez” de esta designación se debe a que hacía tiempo tenía mis grupos funcionando. Pertenecía también a una Orden Masónica. Ante la decadencia de los grupos Martinistas por esa época, el Maestro Barov (que tampoco tenía un grupo activo) se acercó para incentivarme a reactivar la Orden y afiliarme a ella, lo que gracias al fundamental apoyo de mis hermanos se ha logrado todos estos años. Por esto, si bien el H. Barov fue mi iniciador, mis maestros espirituales fueron otros. El año 1975 fundé el primer Grupo Martinista de esta nueva época siendo reconocido por Francia como el Grupo Martinista Nº 62 “Henri Delaage”.

(5) Al tomar conocimiento del lugar de su sepultura a fines del año 2005 la visitamos y la encontramos en total abandono. La reacción de mis estudiantes fue unánime, ejemplar y rauda para solucionar esta lamentable situación.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Novas Ordens Martinistas no Brasil


Por: Grupo Hermanubis

Nas ultimas semanas temos recebido vários emails de amados irmãos indagando sobre a veracidade ou não da instalação no Brasil de lojas e Heptadas de algumas Ordens Martinistas que ainda não tem atividade em nosso solo ou ainda tiveram suas atividades descontinuadas no passado.

Para que os rumores fossem confirmados ou não, pesquisamos junto as organizações citadas a veracidade das noticias que estão circulando em nosso meio.

Estas são as conclusões oficiais recebidas:

Ordem Martinista dos Cavaleiros de Cristo ( OMCC)

De origem russa (Nicolas Novikov), e ao mesmo tempo depositária da filiação de Papus e da filiação de Robert Ambelain a OMCC confirmou a sua reativação no Brasil, especificamente em primeiro momento, na cidade do Rio de Janeiro isto já no inicio do proximo ano.

Uma das mais antigas e importante Ordens administrativamente Organizadas, a OMCC mantém relações fraternas com a maior parte das Ordens Martinistas do mundo. É uma das poucas tradições que ainda perpetua na nossa época as Linhagens de Iniciadores Livres. A OMCC integra a desejada pluralidade dos caminhos seguidos pelos Mestres Passados e tem a seguinte linha de sucessão principal reconhecida: Louis Claude de Saint-Martin, Kourakine (príncipe iniciado pelo próprio Filósofo Desconhecido), Nicolás Nikolov (escritor e editor), Gamaleï (poeta), Arsenyev, Pierre Kasnatchéëv, Serge Marcotoune (Hermius), Armand Toussaint (Raymond Panagion em 1930),Triantaphillos Kotzamanis, Sâr Dionysus - Remi Boyer.

A OMCC no Brasil seguirá a mesma estrutura européia ou seja trabalhando seus membros em 2 vias simultâneas a mística e a teúrgica. Elaborando ao mesmo tempo no interior e no exterior, eles propõem, num primeiro momento, o estudo e a experiência das técnicas fundamentais (concentração, meditação, e a aplicação dos rituais) comuns ou específicas a essas duas vias. Num segundo momento, o estudante poderá aprofundar a sua via com a ajuda dos instrumentos tradicionais na via mística ou na via teúrgica (prática de rituais operativos específicos).

Ordem dos Cavaleiros Martinistas

Não foi confirmada oficialmente a fundação no Brasil de uma sessão sul-americana da OCM. O chamado Collège du Temple ou melhor Collège du Temple de l'Homme, é uma Ordem Martinista criada a partir de uma dissidência da Heptada Francesa 'Abbé de la Noue' fundada nos anos 70 e subordinada a OMT ( TOM/ AMORC) .

Esta Ordem foi fundada em 1980 aproximadamente, a principio , com o titulo distintivo 'L'Ordre des Chevaliers Martinistes' , cujo nome foi mudado posteriormente para 'Collège des Chevaliers Martinistes' , e atualmente 'Collège du Temple de l'Homme' , embora continue sendo chamada de C. O.M. ou M.O.C.

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FILME: MESTRE PILIPPE DE LYON


http://www.filmsdocumentaires.com/films/10-maitre-philippe-de-lyon


Em Lyon, 1863-1905 teve uma das figuras mais enigmáticas do século XIX Nizier Anthelme Philippe chamado Mestre Philippe de Lyon por seus amigos.

É a 35 Rue Tête d'Or, em Lyon, que o Sr. Philippe era apenas com a oração de cura milagrosa.

Ele recebeu livre na sua mansão na Rue Tête d'Or mais de cem pessoas que diariamente por mais de vinte anos. Assistentes anotou os eventos sobrenaturais desdobrando diante de seus olhos e as palavras.

Assim, foram coletados muitos atos e palavras, profundo e cheio de sabedoria cristã que o Sr. Philippe pronunciado em seguida.

Sua influência se estendeu para a hora em todos os tribunais da Europa.

Sir Philip era tanto um médico dos reis do que pobres.

Este documentário para marcar o centenário de sua morte, os traços respeitosamente atos e da vida de um dos maiores homem de Deus "que o Ocidente já conheceu.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Selos Maçônicos do Brasil




 

 

 

Selos Maçônicos do Brasil

Os Correios do Brasil lançaram em 20/agosto/2004 (no Dia do Maçom) este conjunto de selos sobre maçonaria, representando elementos e símbolos maçônicos:



SABEDORIA, FORÇA E BELEZA:
As colunas representam a Sabedoria, que orienta no caminho da vida, a Força, que anima e sustenta o homem em todas as dificuldades, e a Beleza que adorna as ações, o caráter e o espírito do maçom.

ESCADA DE JACÓ:
Simboliza a escala da hierarquia maçônica, na qual ascendem aqueles que pela fé e pelo esforço, tiverem conseguido transformar a pedra bruta em pedra polida, apta à construção da vida.

FERRAMENTAS DE TRABALHO:
O "Esquadro, o Nível e o Prumo" simbolizam as ferramentas utilizadas pelos maçons na construção da Ordem.

DESBASTANDO A PEDRA BRUTA:
Representa o Emblema do Aprendiz, ao qual cabe a obrigação de desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para poder trabalhar na construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da maçonaria.


      "Os selos divulgam os mais relevantes princípios e fundamentos da Maçonaria, como o de orientar no caminho da vida, animar e sustentar o homem em todas as dificuldades e adornar as ações, o caráter e o espírito do Maçom. Também instrui sobre a obrigação do aprendiz em desbastar a Pedra Bruta, desvencilhando-se dos defeitos e das paixões, que habita, preparando-se para a construção moral da humanidade, a verdadeira obra da Maçonaria. A ascensão dos Maçons que, pela fé e pelo esforço, tiverem conseguido transformar a Pedra Bruta em Pedra Cúbica, é outro aspecto valorizado pela Maçonaria e perpetuado por esta emissão."

(Laelso Rodrigues, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil)


 






Brasil, 2007 e Uruguai, 2007
(emissão conjunta)


Selo comemorativo:

1807-2007 - Bicentenário de Nascimento do Maçom Giuseppe Garibaldi


O primeiro selo mostra Giuseppe Garibaldi a cavalo, levando a bandeira dos revolucionários gaúchos, simbolizando a importância de seu papel na Revolução Farroupilha. O símbolo da maçonaria com o Esquadro e Compasso aparece no canto superior direito.

Desenho feito por Márcia Mattos (Brasil).


O segundo selo apresenta à direita, o rosto de Giuseppe Garibaldi nas cores verde e branco e uma linha vermelha, simbolizando as cores da bandeira da República Italiana, em homenagem à Itália pela qual Garibaldi combateu. À esquerda, uma fragata do século XIX, em que tremula a bandeira do Uruguai, lembrando a atuação de Garibaldi como Comandante da Frota na defesa do governo daquele país.

Desenho feito por Carlos Menck Freire (Uruguai).


 

Brasil, 1992


Selo comemorativo emitido em 20/agosto/1992 (Dia do Maçom):

Homenagem ao Grande Oriente do Brasil

Símbolo do "Esquadro e Compasso" e maquete do Palácio Maçônico do Grande Oriente do Brasil (Brasília/DF), inaugurado em 04/dezembro/1992. O Grão-Mestre Geral na época era o Irmão Jair Assis Ribeiro.


Desenho feito por Lucia T.V. Ramos


 

Brasil, 1988


Selo comemorativo:

Sesquicentenário (150 anos) da morte de José Bonifácio de Andrada e Silva


Pintura de José Bonifácio com símbolos do Brasil Império e da Maçonaria.

Descrição do Edital: "O selo mostra a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva, O Patriarca da Independência, com elementos que o identificam: o brasão de armas do Brasil independente, envolvido pela cruz da Ordem de Cristo, o martelete e o minério do mestre da mineralogia e, ainda, a faixa, o avental e o emblema maçônico para lembrar o Grão-Mestre de maçonaria. O artista fez o retrato a bico-de-pena e aquarela inspirando-se em uma gravura e uma litografia da época."

Desenho feito pelo quadrinhista, pintor e historiador Ivan Wasth Rodrigues.


Envelope de Primeiro Dia de Circulação (06 de abril de 1988),
com o carimbo comemorativo:

Ilumina teus povos: dá socorro
Pronto e seguro ao índio tosco, ao negro,
Ao pobre desvalido; então riqueza
Teus cofres encherá...

 

Brasil, 1977


Selo comemorativo emitido em 18/julho/1977:

Cinquentenário de Fundação das Grandes Lojas Brasileiras:

- Grande Loja da Bahia nº 1, fundada em 22.05.1927;

- Grande Loja do Rio de Janeiro nº 2, fundada em 24.06.1927;

- Grande Loja do Estado de São Paulo (GLESP) nº 3, fundada em 15.07.1927


O selo mostra símbolos do Esquadro, Compasso e a letra 'G', sobre o mapa do Brasil.

Desenho feito por J.P.Guimarães



Envelope de Primeiro Dia de Circulação:

 


Selo com o símbolo do esquadro e compasso.

Brasil, 1973


Selo comemorativo:

Homenagem ao Grande Oriente do Brasil - 1822/1973

Em 17/junho/1822 foi instalado no Rio de Janeiro o Grande Oriente do Brasil sendo José Bonifácio de Andrada e Silva nomeado o primeiro Grão-Mestre.


Desenho por Maria Carmen Ribeiro e Suzana S. Fonseca


Envelope de Primeiro Dia de Circulação (24 de agosto de 1973):



Selos Maçônicos do mundo

Vaticano, 1966

A figura da esqueda faz lembrar o símbolo do Mestre na maçonaria que é representado por um ancião de longas barbas, pensativo, portando nas mãos um compasso, diante de uma prancha. É sobre ela que o mestre estabelece seus planos.

A figura da direita faz lembrar o Mestre Construtor com a trolha do pedreiro assentando a pedra polida para a construção simbólica do templo.

Os selos foram desenhados pelo gravurista italiano Mario Rudelli e lançados pelo Vaticano em 1966, época do Papa Paulo VI.

 

Bélgica, 1982/1983

Selo comemorativo dos 150 anos do Grande Oriente da Bélgica (1833-1983).
GROOTOOSTEN van BELGIË (em holandês)
GRAND ORIENT de BELGIQUE (em francês)

A imagem mostra o aprendiz maçom entre a pedra bruta e pedra lapidada. O aprendiz deve trilhar seu caminho trabalhando na pedra bruta, retirando sua aspereza e imperfeições até chegar na pedra polida, harmoniosa e aprimorada.

Os instrumentos de trabalho mostrados são o Esquadro, Compasso e o Malho.

A figura geométrica do círculo representa a vida e o triângulo contém a cabeça do homem em seu ápice, realçando a inteligência. O logotipo da Loja também contém a figura do círculo e do triângulo:

 

França, 1973

Selo comemorativo dos 200 Anos do Grande Oriente da França (1773-1973).
(Bicentenaire - Grand Orient de France)

A imagem mostra um esquadro projetando sua sombra sobre a superfície do planeta Terra e o texto "Liberté - Egalité - Fraternité" (Liberdade - Igualdade - Fraternidade). Em volta, uma parte da Corda de 81 Nós, um símbolo significativo da maçonaria.

Gravura feita por Georges Betemps.

 

França, 1995

Selo comemorativo dos 50 Anos da Grande Loja Feminina da França (1945-1995)
(Grande Loge Féminine de France)

A Grande Loja Feminina da França (GLFF) permite a iniciação de mulheres na maçonaria. Em 2009 a Loja já reunia mais de 12000 mulheres.

A imagem mostra duas colunas e o triângulo luminoso com uma rosa no centro.

Gravura feita por André Lavergne.

 

Áustria, 2006
Maçonaria na Austria
(Freimaurerei in Österreich - Freemasons in Austria)

Este selo é um bloco (selo destacável de uma folha maior) mostrando uma cena do ritual de elevação de grau em uma loja austríaca. A imagem possui inúmeros detalhes e símbolos, sendo alguns visíveis somente com uma boa lupa. No canto inferior à direita, aparecem os membros da loja maçônica de Viena Emanuel Schikaneder (autor do texto da ópera A Flauta Mágica) e Wolfgang Amadeus Mozart (iniciado na maçonaria em 1784).

A ilustração foi feita por Wolfgang Seidel baseado na pintura a óleo que retrata a Loja Maçônica de Viena, "Die Wiener Freimaurerloge - Zur gekrönten Hoffnung", quadro de autor desconhecido, datado de aproximadamente 1790, exposto no Museu Histórico da Cidade de Viena.

Veja abaixo alguns detalhes ampliados: O homem com a venda, a cobra em torno da coluna, a estátua de Hermes e o bastão com duas cobras, a estrela de seis pontas, o esquadro, a régua, o avental, a espada do maçom e outros.


 

Grécia, 1861

A Grande Cabeça de Hermes (Large Hermes Head)

Este é o primeiro selo da Grécia, utilizado de 1861 a 1886.
Mostra a cabeça Hermes e seu capacete com asas.

Desenhado e gravado pelo ilustrador e gravurista francês Albert Désiré Barre (1818-1878).


Hermes é o mensageiro dos deuses da mitologia grega e é conhecido por Mercúrio na mitologia romana. Quando associado ao deus egípcio Toth, torna-se Hermes Trismegisto (Hermes Três-Vezes-Grande). Antigos textos atribuídos a Hermes Trismegisto tornaram-se a base do Hermetismo, com leis e ensinamentos filosóficos que fazem parte da base da Maçonaria e de ritos maçons. Algumas lojas maçônicas possuem o nome de "Hermes" (ex: Logia Hermes Nº 13 de Madrid, Espanha). Também empregamos o termo "Hermético" no sentido de secreto, fechado de tal maneira que nada escapa.


Ao lado, o detalhe ampliado do selo mostrando a borda e os ornamentos interiores.

As letras da parte superior (ΕΛΛ ΓΡΑΜΜ) são a abreviatura de "ΕΛΛΗΝΙΚΟΝ ΓΡΑΜΜΑΤΌΣΗΜΟΝ" (ELLINIKON GRAMMATOSEMON) que significa "Selo Grego". As letras do detalhe são Epsilon-Lambda-Lambda "ELL" (no alfabeto grego) e significam "Grécia".

Tamanho do selo: 1,8 x 2,2 cm.
Valor facial: 5 Lepta (cor verde). Também existem outros selos da série com valores 1, 2, 5, 10, 20, 40 e 80 lepta.

   



Grécia, 1913-1924

Selo da Grécia mostrando duas colunas. As colunas duplas são um dos mais importantes símbolos da maçonaria.

Este selo é de uma série utilizada para "postage due", ou seja, para selar cartas que foram seladas com valor insuficiente. O valor adicional restante era pago pelo destinatário.

Texto na faixa ornamentada em torno das colunas:
ΕΝΑΡΙΘΜΟΝ ΓΡΑΜΜΑΤΌΣΗΜΟΝ
(ENARITHMON GRAMMATOSEMON, que significa "Selo postal complementar")

Valor facial: 1 Lepta (1 Lepton)
Na parte inferior, o texto é "EISPRAKTEON" ou "EISPRAKTEA", que significa "a ser cobrado".

 

Honduras, 1935-1938
Templo Maçônico de Tegucigalpa

A imagem mostra o Templo Maçônico de Tegucigalpa, com duas colunas quebradas que representam a destruição do primeiro Templo de Salomão, em Jerusalém.

Republica de Honduras - Templo Masonico de Tegucigalpa - Correo Terrestre - U.P.U. (União Postal Universal)
Método de impressão: Gravura
Gravado e Impresso pela American Bank Note Company.
Valor facial: 1 Centavo.

 

Equador, 2006
Masoneria Ecuatoriana

O primeiro selo mostra elementos e símbolos maçônicos sobre piso quadriculado da loja. Entre estes elementos estão a Colméia, o Esquadro e Compasso sobre o Livro, a Espada, a Lamparina, a Coluna, o Pentagrama e outros.

O segundo selo mostra a letra 'G' dentro do Esquadro e Compasso, sobre a Estrela Flamejante.

Para mais informações sobre cada símbolo, consulte a página de simbolismo maçônico.

Impresso por: Correos del Ecuador
Data de emissão: 12 de dezembro 2006
Tamanho do selo: 2,8 x 3,8 cm.

 

Sérvia, 1941-1942

Em 1941, durante a ocupação nazista, a Sérvia realizou a Grande Exposição Anti-Maçônaria em Belgrado e lançou 4 selos comemorativos. Estes selos mostram símbolos da vitória da Sérvia sobre a ameaça Maçônica-Comunista-Judáica. Cada selo mostra as palavras "Sérvia" e "Exposição Anti-Maçônica" em caracteres cirílicos (alfabeto russo) e a data de início da exposição (22-10-1941).

1. O primeiro selo mostra a maçonaria sendo representada por uma pessoa de capuz com avental, espada e a Estrela de Davi sobre o peito. Raios de luz emanam de uma imagem cabalística circular aparentemente representando as forças anti-maçônicas. Detalhe da imagem:

2. O segundo selo mostra a força de um braço emanando de uma luz e agarrando o pescoço de uma serpente com a Estrela de Davi na pele e cuja cabeça está sobre um esquadro e um compasso. Biblicamente a serpente representa as forças do mal (no caso, Judeus e Maçons) e aqui é simbolicamente destruída pelas mãos do nazismo. Detalhe da imagem:

Cada selo possui 2 valores, por exemplo 0.50+0.50 (valor total = 1 Dinar) ou 1+1 (valor total=2 Dinares). Isso significa que os selos são sobretaxados, contendo o valor normal para postagem dos correios e um valor adicional para uso em propaganda anti-maçônica, anti-comunista e anti-judáica.

   

3. O terceiro selo mostra um feixe de trigo (um dos símbolos do comunismo) sobreposto a uma cruz com ornamentos (similar ao símbolo anti-maçônico dos outros selos da série) com uma ponta inferior destruindo a estrela vermelha de 5 pontas do comunismo, junto com a foice e o martelo.

4. O quarto selo da série mostra a superfície curva da terra com a Estrela de Davi entre dois pilares sendo derrubados por um "Sansão sérvio" iluminado. Estes pilares são as Colunas B e J, símbolos do Templo do Rei Salomão e da maçonaria. Ao lado, detalhe do logotipo anti-maçonaria deste selo.