domingo, 30 de setembro de 2007
COLAR DE BONAPARTE, FRC
PRIMEIRA ROSACRUZ
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MEMÓRIA ROSACRUZ - G.CASSARA
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
ORDEM ROSACRUZ - AMORC - GLP
Parucker define a Organização como uma “fraternidade mística, filosófica e cultural, que procura levar ao ser humano o conhecimento de leis espirituais e naturais que influem consideravelmente na vida humana”.
Sendo assim, a Ordem Rosacruz, AMORC é isenta de vínculo religioso ou dogmático, e tampouco político. Também não discrimina gênero, raça ou posição social. Qualquer pessoa pode fazer parte do quadro da organização, desde que tenha afinidade com a sua linha de conduta. A participação dos interessados é puramente individual, bastando ter vontade de aprofundar-se nas áreas abordadas pelo programa de ensino, que compreende misticismo, filosofia e ciência, em legado milenar que a Ordem recebeu de seus antepassados e que cuida de perpetuar, sempre atualizando a forma de transmissão. Para afiliar-se basta preencher uma proposta escrita e enviar à Grande Loja de Língua Portuguesa, em Curitiba. A partir de então, são enviadas monografias para estudo individual no próprio lar do estudante. Nesta fase, o interessado precisa estudar, pelo menos, uma monografia por semana, dedicando um tempo médio de uma hora para as leituras.
Os ensinamentos oferecidos são facilmente compreensíveis, conforme explica Parucker: “As lições do Rosacrucianismo são adequadas a todas as pessoas que tenham desde o ensino regular até os níveis mais elevados de conhecimento”. O material é enviado trimestralmente, e comporta uma fase teórica e outra prática.
Aos Rosacruzes também são oferecidas atividades em grupo nos Organismos Afiliados, que consistem em meditações coletivas e trabalhos de mentalização. Além disso, esporadicamente ocorrem palestras, cursos, retiros e encontros de recolhimento interior. Também são realizadas convenções, feitas em diversas regiões do país, enquanto os encontros nacionais acontecem a cada dois anos em Curitiba.
Há doze anos foi construída, no município de Quatro Barras-PR, a “Morada do Silêncio”, um edifício dedicado à meditação silenciosa. É o local ideal para os estudantes entrarem em contato com seu Eu Interno, praticando o reconhecimento interior. Lá permanecem em torno de uma semana em quartos isolados, com a intenção principal de fazer uma reflexão profunda sobre as verdades do espírito, deixando de fora o estresse da vida moderna.
A AMORC possui Organismos Afiliados em diversas partes do mundo, os quais obedecem a uma gradação: Pronaos, Capítulos e Lojas. Cada uma deles possui atividades próprias, místicas e culturais. A diferença básica entre elas é o número de freqüentadores e o processo ritualístico e místico observado. Somente as Lojas podem realizar Iniciações, nas quais os participantes são introduzidos por meio de cerimônias gradativas nos Graus do Templo, ou seja, nos níveis de estudo da Ordem.
Por todos os continentes os Rosacruzes se agrupam por meio da jurisdição de Grandes Lojas idiomáticas que, conforme o próprio nome diz, são estruturas divididas por idiomas. Cada uma delas coordena atividades pertinentes a uma única língua. O Grande Mestre Parucker afirma que a AMORC é uma Organização prática, pois divide de forma compreensível os ensinamentos referentes à língua dominante de cada região. O Grande Mestre ressalta que independente do nível de estudo que o Rosacruz possa estar, todos recebem tratamento igual, sempre respeitando o processo de evolução de cada um. “Dentro da Ordem Rosacruz o ser humano é visto como alguém que permanece em constante aprendizado. Isto é simbolizado por um ponto de interrogação ambulante, uma busca incessante pelo conhecimento e pela verdade”.
Não há determinação alguma referente à faixa etária. A partir dos 16 anos pode-se solicitar afiliação à AMORC. Para as pessoas abaixo desta idade existe a Ordem Juvenil, que dispensa o mesmo processo de ensino dos adultos, muito embora os conteúdos sejam ministrados conforme o nível de compreensão de cada idade.
Por se tratar de uma Organização que requer certa disciplina dos seus integrantes, é comum pensar que na AMORC existam restrições quanto a comportamento, porém o Grande Mestre salienta que não há exigências relacionadas à alimentação, vestuário e demais hábitos. O lema da AMORC é “a mais ampla liberdade na mais irrestrita independência”.
Além das cerimônias rotineiras que ocorrem semanalmente nos Organismos Afiliados, destacam-se alguns rituais que a AMORC proporciona a seus afiliados, e que são abertos ao público. O casamento Rosacruz é um deles. É realizado dentro dos Templos da Ordem, mas somente após o consenso civil. O Ritual de Aposição de Nome é outro ritual, que simboliza a recepção de uma alma em um novo corpo, para o início de uma nova vida no plano terrestre. Este ritual assemelha-se ao batismo, e só pode ser realizado em benefício de filhos de Rosacruzes, até os 18 meses de vida da criança.
Todos os conhecimentos provindos do Rosacrucianismo proporcionam ao estudante a oportunidade de tornar-se um canal de difusão de luz, vida e amor entre os homens, por meio de uma crescente habilidade em se conhecer e conhecer os outros. “A Ordem estimula o despertar da consciência do Rosacruz, sempre enaltecendo os valores humanos. O objetivo principal da AMORC é desenvolver o autoconhecimento e colocá-lo a serviço da humanidade”, finaliza o Grande Mestre Parucker.
Para conhecer um pouco mais acesse o site da AMORC
Fonte: Revista Dimensão
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
LA SALUD EN ARMONÍA CON EL CÓSMICO
La música produce armonía en todas las partes del cuerpo.
El análisis de los efectos psicológicos de la música condujo al estudio de los efectos fisiológicos, y aquí se encontró todo un mundo nuevo de posibilidades. Quedó claramente comprobado a satisfacción de todos los investigadores, que los místicos de antaño emplearon el sonido, especialmente en su relación con el ritmo, para influir no solamente en las emociones humanas, sino también en la salud de los humanos y en la armonía general del cuerpo.
Quizás es conveniente que digamos aquí, de paso, que la música tal como la entendemos hoy, es una combinación de sonido y ritmo, o mejor dicho, sonido regulado por el ritmo. Por sonido entendemos los diversos sonidos que el oído humano puede escuchar o interpretar normalmente. Hay muchos sonidos en el Universo que el oído humano no puede oír, y muchos que el oído corriente no escucha, pero que si los puede percibir el oído desarrollado.
Los sonidos pueden ser producidos por la naturaleza o por el hombre, accidental o deliberadamente. Cada sonido tiene un lugar definido en el teclado de los sonidos, y podemos decir teóricamente que el teclado de todos los sonidos del Universo sería semejante al teclado de un piano que comprendiera centenares de octavas. Muchas de estas octavas producirían sonidos que el oído no escucharía, porque su entonación sería demasiado alta o demasiado baja.
Si tomamos los sonidos que pueden escucharse normalmente, veremos que cabrían en un teclado que no es mucho más grande que el teclado corriente de un piano. El chirrido de la rueda de una máquina, el soplo del viento, el silbido de las corrientes de aire en una casa o a través de un árbol, el redoble de la lluvia sobre un techo, el rodar de una carga de carbón sobre una canal metálica, el repicar de los cascos de los caballos sobre la tierra, el gorjeo de los pájaros, la caída de las aguas desde las rocas hasta un pozo, las palabras de la voz humana, el golpe de tambor de una ceremonia primitiva, y todo otro sonido que el humano oído puede percibir, están relacionados con alguna de las notas del teclado universal.
Los músicos aprendieron esto hace muchísimos años y en todas las obras maestras de la música tenemos una iniciación verdadera al mundo de los sonidos de la naturaleza, o una semejanza simbólica de ellos, de modo que la representación de su idea surge en nuestra conciencia, aún cuando no se haya intentado una imitación exacta del sonido.
No necesitamos entrar a discutir el tema de la relación muy definida que existe entre las emociones humanas y la salud del cuerpo humano. La verdad es que el lado psíquico o psicológico del hombre está tan íntimamente relacionado con el funcionamiento normal de todos los órganos del cuerpo y con la actividad normal del sistema nervioso espinal y del sistema nervioso simpático, que todo lo que perturbe la armonía o el equilibrio de la energía nerviosa y de las actividades emocionales del cuerpo, perturbará también, con toda seguridad, la armonía de la salud y producirá una enfermedad o un malestar.
El sistema nervioso central y el sistema nervioso simpático son los dos canales separados de expresión de la energía vital del cuerpo humano, y sirven para la distribución de esa energía en todas las partes del cuerpo. Todo lo que perturbe el flujo y la actividad normales de la energía nerviosa producirá también no solamente un efecto nervioso sino un efecto físico y químico en el cuerpo humano.
Tenemos en varias partes de nuestro cuerpo, no solamente los muchos centros nerviosos conocidos con el nombre de ganglios, sino también varios centros mayores llamados a veces centros psíquicos del cuerpo humano, o sea subcentros emocionales. El plexo solar no es más que uno de esos doce centros que controlan las reacciones emocionales que a su vez producen ciertos efectos definidos en los nervios y en el funcionamiento físico del cuerpo humano, para bien o para mal.
La música y los centros psíquicos
Los doce grandes centros psíquicos tienen especial afinidad con los doce sonidos de la escala musical. En cada ser humano estas notas musicales son diferentes. Dicho de otra manera, el plexo solar pudiera estar en afinidad con la nota do en una persona, y con la nota mi en otra persona. Otro de los centros psíquicos situado en el lado izquierdo de la cabeza, puede estar afinado con la nota musical fa en una persona y con el fa sostenido en otra.
A medida que las personas avanzan en años, o tienen mejor salud, o se van desarrollando en un sentido intelectual o psíquico, la entonación de aquellas notas a las cuales responden los centros psíquicos, puede elevarse, y en las personas cuya fortaleza física va decayendo, debido a la enfermedad o a la violación de las leyes naturales, aquella entonación puede descender mucho.
La simpatía, afinidad, o afinación existente entre estos centros psíquicos y las notas musicales es tal, que cuando la nota apropiada se ejecuta en un piano, violín, o cualquier otro instrumento, o la canta una voz humana, el centro psíquico responde a esa nota, vibrando en armonía con ella o en disonancia con ella.
Por ejemplo, si el plexo solar de una persona está afinado con la nota musical mi natural, de la primera octava por encima del do central, entonces cada vez que esa nota se toca o se canta en presencia de aquella persona, habrá un suave estímulo de las vibraciones de la energía nerviosa que actúa en ese plexo solar, y este estímulo hará que el centro y sus nervios respectivos funcionen más libremente, más perfectamente, y con un efecto tonificante sobre todas aquellas partes del cuerpo que están relacionadas con dicho centro.
Por otra parte, toda nota que sea disonante con la nota mi o que no esté en armonía con ella, especialmente la nota que diste una quinta musical de ella, hará que el plexo solar se perturbe debido a esas vibraciones del sonido, y esto producirá que la energía nerviosa relacionada con ese centro, se perturbe en su funcionamiento armonioso o rítmico, y entonces se sentirá una impresión de enfermedad, de depresión, de ligero dolor o de tensión nerviosa, y este estado puede dejar una impresión en ciertas partes del cuerpo que dure varias horas o varios días.
Como antes se dijo, toda la música consiste de sonidos regulados por las leyes del ritmo. Si golpeamos con el dedo un tambor, en golpe regular, como el tic tac de un reloj, no produciremos una forma de música a no ser que lo tomemos en un sentido muy fundamental, pero desde el momento en que interrumpimos el golpe, produciendo una pausa, y luego damos dos y luego uno y luego dos, ya tendremos entonces unos elementos rítmicos, y el ruido del tambor comenzará a imitar el empleo primitivo del tambor en la música oriental; si agregamos otras variedades del ritmo, produciremos otros efectos que son esenciales en toda clase de música.
Desde que comenzamos a variar la entonación del sonido y a pasar de una nota a otra, ya nos vemos frente a frente con la segunda ley de la música, que trata de la melodía. Así, variando la entonación del sonido, o su duración, tenemos sonido, más melodía, más ritmo, y toda música está compuesta por estos tres elementos.
Al variar la entonación de los sonidos, hacemos que los sonidos afecten diferentes centros nerviosos. Si sólo emitimos continuamente un mismo sonido, sólo afectaremos uno de los centros nerviosos. Cambiando la entonación de un sonido a otro, incluiremos muchos o todos los centros nerviosos. Al cambiar el ritmo, también producimos una variación en los efectos, porque produciremos o bien un efecto armonioso sobre el ritmo natural de la energía nerviosa, o un ritmo perturbador.
La energía nerviosa
Debe recordarse que la energía nerviosa del cuerpo humano no es una corriente continua, sino una corriente intermitente con pulsaciones. La energía eléctrica de los cables que están en nuestra casa, la cual nos suministra la corriente alterna, fluye con un ritmo de sesenta pulsaciones por minuto, ordinariamente, produciendo lo que técnicamente se llama una corriente de sesenta ciclos. debido a esto, los relojes eléctricos de hoy miden el tiempo muy bien, porque las sesenta pulsaciones por minuto, mueven las manecillas a razón de sesenta segundos por minuto.
Si en nuestros cables eléctricos fluyera otra energía, en la proporción de setenta y dos pulsaciones por segundo, se alteraría el ritmo de las pulsaciones anteriores, y esto haría que los relojes eléctricos no funcionaran bien, y perturbaría el efecto de la luz y de cualquiera otra instalación eléctrica relacionada con esos cables. En el cuerpo humano, la energía nerviosa tiene diferente número de pulsaciones, para poder actuar en diferentes partes del cuerpo y lograr que los diferentes órganos funcionen, respondan y lleven a cabo su labor.
Cualquier perturbación en el funcionamiento físico de alguna parte del cuerpo, lo que dará por resultado una enfermedad pasajera o el comienzo de una enfermedad. Todo lo que estimule la energía nerviosa en sus pulsaciones producirá mayor caudal de vitalidad y energía en alguna parte del cuerpo, para bien de la salud o para daño de ella, según el sitio y la manera como se produzca ese efecto.
Una nota que esté en armonía con el centro nervioso, fortalece la energía nerviosa, la estimula, la aumenta y logra que el centro nervioso funcione de manera más completa y beneficiosa.
Todo lo que produzca en el centro nervioso la sensación de un choque disonante o un impulso de vibraciones disonantes, producirá dolores o malestares y ocasionará la ruptura de células sanguíneas o de células de los tejidos o de otra clase, y cuando esas células se
debiliten y destruyan, se habrá establecido el principio de alguna enfermedad.
Así, se comprenderá que la música puede tener un efecto muy serio o muy beneficioso en nuestro sistema nervioso, y por lo tanto, en nuestra salud.
Se sabe bien que el célebre Caruso tenía la habilidad de entonar ciertas notas musicales que podían producir la ruptura de algún objeto de cristal que estuviera en el cuarto. Esto se debe a que toda cosa que existe tiene una relación armoniosa con alguna nota musical, y si se produce una nota discordante, las vibraciones perturbadoras del ritmo o la pulsación disonante trastornarán todas las vibraciones del objeto y lo harán temblar o lo romperán.
Muchos músicos han producido en el violín, o en el violoncello, o en la flauta, o en el clarinete, notas musicales que han hecho que objetos que estén en el cuarto produzcan su propia nota, por simpatía, o que emitan otra nota diferente, como una especie de protesta contra las vibraciones disonantes. El órgano de tubos, especialmente, produce algunas notas muy profundas que pueden perturbar muchísimo las cosas materiales y la salud del cuerpo, y pueden también producir otras notas que son sumamente armoniosas.
Melodías beneficiosas
Los grandes compositores del pasado, los grandes maestros de la música. compusieron muchas piezas con el objeto de reunir tantas notas musicales como fuera posible, que afectaran ciertos centros del cuerpo y produjeran efectos suavizantes o estimulantes.
Souza, el conocido autor de marchas, tenía el secreto de escribir música militar de manera que el ritmo usual de la música de marchas quedara aumentado en sus efectos por el empleo de ciertas notas en ciertos pasajes, que despertarían la energía nerviosa y producirían un efecto tónico, logrando que el auditorio se sintiera fortalecido y estimulado, y hasta fortalecido en exceso, lo que impelía a marchar y a proseguir en la tarea fatigosa de avanzar.
Otras composiciones avivan los centros relacionados con las emociones y producen efectos emocionales alegres o tristes, que nos llevan a la introspección, la visualización, y otros estados mentales.
Ya he dicho que ciertas notas musicales nos afectan de manera beneficiosa. Es difícil saber cuales sean esas notas, a no ser que observemos que ciertas obras musicales, ejecutadas en cierto momento, nos hacen sentir más fuertes, más felices, más armoniosos y vitalizados, en tanto que otras producen efectos depresivos.
También se ha observado que si una persona canta notas que son beneficiosas, el efecto es mayor aún que si las ejecuta o las canta otra persona. De manera inconsciente, muchas personas se sienten atraídas hacia ciertas canciones, y las cantan o murmuran muchas veces al día; ordinariamente se cree que esto se debe a que dichas personas gustan de esa melodía. o tal vez gustan de las palabras.
La verdad es que, inconscientemente, se han dado cuenta de que la música es beneficiosa o tranquilizadora para su sistema nervioso, quizás para todo el organismo, y por esto es que las cantan continuamente. Hay canciones que casi se convierten en el tema principal de la vida de alguien. De vez en cuando, alguna canción nueva suplantará a las anteriores, pero un análisis cuidadoso mostrará que la nueva tiene giros o grupos de notas semejantes a los de la anterior.
No existe duda alguna acerca de los efectos beneficiosos de escuchar buena música en la casa. Naturalmente, las composiciones que han sido cuidadosamente escritas, inspiradas en la mente de los grandes maestros, y debidamente desarrolladas luego, son las más beneficiosas. en tanto que mucha de la música popular, especialmente de aquella llamada jazz. tiene poco o ningún efecto en nosotros, excepto en sentido perjudicial. Si uno mismo no puede ejecutar debidamente y expresar la música apropiada para los estados internos de uno, lo mejor es adquirir discos que contengan esa buena música, para que nos estimule y ayude, y escucharla también por el radio, cuando la hubiere, eliminando toda música indeseable.
Una persona que tenga una colección de ocho o diez discos beneficiosos en su casa, y que los escuche una o dos veces por semana, o que oiga piezas semejantes en el radio, es seguro que tendrá una salud mejor que la persona que nunca permite que el efecto de la música produzca la armonía de su ser. Todo el Cósmico funciona en armonía y con vibraciones que armonizan con todos los departamentos de la vida, y si hallamos el tema o la canción que contenga el debido grupo de notas que cuadra a nuestra individualidad. y sí las ejecutamos de vez en cuando, nos pondremos en armonía con las armonías del Cósmico y conservaremos nuestro bienestar físico equilibrado y entonado con las fuerzas curativas y creadoras de la naturaleza.
Nadie podrá decir a ustedes cua1es piezas musicales son las que les cuadran mejor, excepto después de semanas y meses de estudio, pero usted mismo puede descubrirlas tocando aquellas piezas que siempre le han atraído más, y analizando los efectos que verdaderamente producen, porque muchas veces durante estos análisis y meditaciones, observamos que alguna pieza musical debidamente elegida estimulara y avivará los nervios, y todo el cuerpo se sentirá tranquilizado y fortalecido, al mismo tiempo que se experimentará una sensación de elevación emocional o espiritual y de contento por la vida.
Cuando se encuentren semejantes piezas, deben apreciarse en alto grado, pues contienen las nota fundamentales de nuestra propia vida, mientras que aquellas piezas que parecen producir un efecto opuesto deben ser cuidadosamente descartadas y eliminadas.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
VERSOS DE OURO
PREPARAÇÃO
Aos Deuses imortais o culto consagradoRende; e tua fé conserva. PrestigiaDos sublimes Heróis a imárcida lembrançaE a memória eteral dos supernos Espíritos.
PURIFICAÇÃO
Bom filho, reto irmão, terno esposo e bom pai
PERFEIÇÃO
Que não se passe um dia, amigo, sem buscares
Tradução de Dario Vellozo, do original francês de Fabre d’Olivet
Os Versos Áureos constituem a relíquia mais autêntica da famosa Escola de Crótona.
Escritos por Lísis, sob a inspiração do Mestre, cristalizam a moral pitagórica, nítida, superna, humaníssima.
"Esses Versos, chamados dourados, - diz Fabre d’Olivet, - encerram os sentimentos de Pitágoras, e são tudo que nos resta de verdadeiramente autêntico a respeito de um dos maiores homens da antigüidade. Hierocles que no-los transmitiu com um longo e sábio Comentário, garante não conterem, como se o poderia supor, o sentir de uma pessoa, mas a doutrina de todo o corpo sagrado dos Pitagóricos, o eco de todas as assembléias. Acrescenta, existia uma lei que ordenava a cada qual, todas as manhãs, ao levantar, e todas as noites, ao deitar-se, a leitura desses versos, como em sendo os oráculos da escola pitagórica".
De magna importância a interpretação desse Código, tábua de esmeralda em que se gravaram os princípios do filósofo de Samos, ouro de idéias, síntese da ciência da alma, esplendor do Verdadeiro, do Belo e do Bem, castália de águas límpidas a desalterar todas as sedes, ramo de acácia estendido sobre as angústias das inteligências.
Os comentários de Hierocles e Fabre d’Olivet esparzem discreta luz nas linhas do ritual de Lísis, aclarando os magnânimos intuitos da Escola Pitagórica. À sua sombra acolhedora bem se poderiam reunir os humanos, fraternalmente congregados para a prática das Virtudes, estirpadas do coração as urzes dos maus sentimentos.
Seriam bem mais claros e confortáveis os dias da humanidade, se a música dos Versos Dourados fosse ouvida e fosse ouvida a persuasiva harmonia do Templo das Musas.
Trecho da Obra "Hôrto de Lísis", de Dario Vellozo; publicada pelo I.N.P. em Obras I, p. 94, 1969.
MESTRES MARTINISTAS
Esse instituto criado pelo Irmão Dario Vellozo, permanece ativo com força e vigor hoje em dia, vale a pena dar uma conferida.
INCÓGNITO
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THE ROSICRUCIAN FORUM
Capa da atual O Rosacruz editada pela Grande Loja para língua Portuguesa - GLP.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
MARCAS D'AGUA DOS ROSACRUZES DO SÉCULO XVII
1. Em Sotheby Principia, publicado em 1590 (A letra D era usada pelos místicos como um símbolo da Divindade, do Dia, aquele que Dispõe, o Distribuidor). Observe os seis pequenos círculos anexados aos pontos do desenho; três sobre a cruz e três sobre a letra;
2. Símbolo encontrado em documentos manuscritos e livros contábeis de vários autores desse período. Veja sete pequenos círculos ou pontos na figura.
3. Documento extraído do livro de Bacon, “The Advancement of Learning” (O Avanço do Conhecimento), publicado em 1640. Observe as iniciais, C. R. representando o nome Christian Rosenkreutz. Observe, também, os dois pequenos círculos e as folhas decorativas acima do escudo.
4. Um símbolo encontrado em um documento pessoal usado por Bacon nas cartas para seus “amigos” da sociedade secreta. Estas cartas estão na coleção de Hatton Finch.
5. Outro símbolo encontrado no livro, “The Advancement of Learning”, publicado em 1640. Observe novamente os dois círculos acrescentados na letra R e note que neste momento, as letras R.C. são usadas para significar Rosa Cruz.
6. Este é outro símbolo do livro, “The Advancement of Learning”, publicado em 1640. Aqui nós encontramos as letras C. R. novamente e os cinco pequenos círculos com a Flor de Lis e duas outras folhas.
7. Estes dois símbolos, chamados barras, pertencem ao livro de Ben Jonson, Cynthia's Revels (A Folia de Cynthia). As letras J.R.C. significam Jonson Rosa Cruz ou Jonson, da Fraternidade Rosa Cruz.
8. Aqui nós temos o mesmo tipo de barra, mas este foi usado no folio de Shakespeare, “Cymbeline”, na última página, de 1623. Novamente nós notamos as letras J.R.C. (as letras I e J eram feitas geralmente da mesma maneira).
9. Estes dois símbolos pertencem ao documento “Vestal Virgin” (A Virgem Vestal) de Sir R. Howard, publicado entre 1460 e 1600. Note aqui a Flor de Lis e os pequenos círculos que chamaremos de pérolas.
10. Este pertence ao livro “History of the World” (História do Mundo) de Sir Walter Raleigh, publicado em 1614. Observe os quatro pequenos círculos ou pérolas em cada lado da coroa assim como a Flor de Lis.
11. Este pertence aos livros de Shakespeare no Museu Britânico – edições de 1623. Note novamente as pérolas em cada lado do desenho e compare com os itens 3, 6 e 10 descritos acima.
12. Esta é outra barra do folio de Shakespeare de 1623, no Museu Britânico. Nós encontramos aqui a inicial R rodeada por três letras C em cada lado, um método muito antigo de indicar a Rosa Cruz Alemã ou Christian Rosenkreutz que poderia ser C.R.R.C. ou c. R. c. Inclusive, embaixo da barra, nós encontramos quinze uvas arrumadas na forma de um cacho triangular, 5 uvas um cada lado do triângulo.
13. Esta barra pertence às páginas do livro “Priest of the Temple” (O Sacerdote do Templo) de George Herbert, publicado em 1652. Note aqui o mesmo grupo de uvas na forma de um triângulo.
14. Estes dois símbolos ou desenhos são do livro de Bacon, “The New Atlantis” (A Nova Atlântida), publicado em 1669. Observe dois triângulos formados por uvas, apoiados sobre uma flor. O triângulo superior contém 5 uvas e o inferior contém 4 uvas, a parte superior da flor auxilia para formar o ponto de fundo do triângulo inferior.
15. Este é um dos oito diferentes potes ou vasos encontrados nos Ensaios de Montaigne, publicados em 1603. Temos aqui novamente as letras R.C. e dois triângulos formados por uvas, um acima do outro.
16. Aqui nós temos outro vaso ou pote que é um dos seis diferentes, embora similar, desenhos encontrados nas páginas do dicionário Italiano-Inglês de Florio, publicado em 1611. Observe que as letras C. R. estão invertidas para trás. Isso era feito com freqüência, e, se o desenho fosse lido através do verso da página, veríamos as letras R. C. Veja também o triângulo de seis uvas com uma adicional, para formar o sete simbólico.
17. Este pote ou vaso pertence às peças de Shakespeare, publicadas em 1664. Note o triângulo de quinze uvas novamente.
18. Um vaso ou pote similar no documento de Sapientia Veterum publicado em 1638.
19. Outra barra nos escritos de Shakespeare, publicados em 1632. É um dos muitos desenhos similares no mesmo documento. Veja novamente o triângulo de 15 uvas suspensas na barra e compare com itens 12 e 13. Observe que acima da barra, o desenho apresenta o mesmo simbolismo como nos itens 3, 6, 10 e 11 – representando os escritos assinados por Bacon, Shakespeare e Raleigh.
20. Aqui nós temos outro vaso e pote nas páginas do trabalho de Ben Jonson, publicado em 1616. O mesmo triângulo de uvas aparece nos itens 17 e 18.
O simbolismo das pérolas, ou os pequenos círculos, como acrescentados nos itens 1, 2, 3, 6, 10 e 11, e as uvas mostradas nos desenhos finais nos diagramas, são importantes para os rosacruzes, por terem sido encontrados em todos os primeiros escritos e manuscritos dos Irmãos da Rosa Cruz.
O fato é que todos os manuscritos ou livros mencionados acima contendo as marcas d´água ou marcas de papel, e centenas deles, foram publicados ou apresentados por volta do início do século 17, e que os autores desses escritos eram familiares e conhecidos, ajudam a provar que eles eram membros secretos da Ordem Rosa Cruz de Bacon e eram dedicados aos escritos e a publicação dos livros necessários da época. Eles costumavam usar símbolos similares da Ordem nos papéis para identificar seus trabalhos.
Tradução : Rosilene Brito
Titulo Original: 17th C. Rosicrucian Watermarks
Autor : Frater Nedla, FRC
Texto cedido pela Soror Linda S. Santucci, SRC
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A VIDA DE UM MÍSTICO H.S.L.
A Vida de um Místico
Por: Harvey Spencer Lewis, F.R.C.
Muitos já perguntaram qual é a vantagem pessoal ou para a humanidade em geral, que se obtém da dedicação ao estudo do misticismo e da tentativa de compreender os mistérios da vida. Evidentemente, essas pessoas têm em mente resultados concretos como os que resultam do estudo das leis, da arte, da música, da engenharia, ou de outros assuntos práticos.
Ao olhar para o assunto de maneira superficial, imaginam se o tempo e o esforço investidos no estudo árduo do misticismo e seus assuntos correlatos, trarão resultados para o indivíduo e se contribuirão para o avanço da civilização na mesma medida que outros estudos contribuem.
Essa comparação não é justa. Em um dos casos, o estudante está buscando o seu desenvolvimento espiritual e cultural e o de outras pessoas; no outro caso, está buscando aplicar suas habilidades de maneira prática para ampliar o desenvolvimento de sua existência terrena.
No primeiro caso, o estudante descobre relaxamento, inspiração pessoal e prazer nos seus estudos; enquanto no outro caso, freqüentemente sacrifica prazeres e interesses pessoais ao preparar o caminho para uma posição mais bem sucedida na vida. O fato é que muitos estudantes do primeiro caso também são estudantes do segundo, provando assim que uma comparação é impossível, se considerarmos que os estudantes de misticismo são diferentes e fazem parte de uma classe distinta.
Estudos mostram que, quanto mais propensão a pessoa tiver para o estudo de qualquer assunto, tanto mais propensão terá para sondar os mistérios da vida e compreender a si mesmo e a sua relação com o universo. Estatísticas acumuladas ao longo de vários anos provam que o verdadeiro estudante se interessa rapidamente pelos ensinamentos rosacruzes.
É dito que uma vez que uma pessoa tenha aprendido o funcionamento de uma língua que não a sua língua natal, se torna potencialmente um lingüista pois o conhecimento dessa é uma tentação constante para se adquirir o conhecimento de uma terceira. Tendo adquirido o conhecimento da terceira língua, a quarta, a quinta ou a sexta é prazerosa e simples.
Aquele que tem como passatempo o estudo da astronomia, está pronto para o estudo da cosmogonia e talvez da ontologia e da biologia. Estes estudos levariam naturalmente à psicologia; e a combinação traria o estudante tão próximo dos ensinamentos rosacruzes que responderia imediatamente ao contato.
O estudante de química ou física é facilmente intrigado pelos mistérios do ser ou pelos seus talentos e suas habilidades escondidas. O fato de que existem certas forças e energias no corpo humano que se manifestam em laboratório, de diversas formas, certamente atrai o interesse de qualquer estudante para tais assuntos.
É mais difícil gerar interesse pela busca de novos conhecimentos e mais luz, naquele que não é estudante e nem é propenso ao estudo. A mente inativa, que não pensa, não encontra inspiração nem qualquer prazer pessoal no estudo do misticismo e na análise dos poderes físicos e espirituais.
Infelizmente para o mundo, existem inúmeras pessoas que adotam uma atitude de que a vida é um mistério que não pode ser desvendado. Que existem fatos a respeito do homem e de suas capacidades, que Deus não desejava que compreendesse. Muitas dessas pessoas estão satisfeitas com sua posição na vida; no entanto essa não é a verdadeira razão para a sua indiferença.
Essas pessoas estão ansiosas por adquirir qualquer coisa na vida que possa ser obtido sem esforço; mas não têm entusiasmo para aquilo que não oferece benefícios materiais imediatos para sua existência mundana.
Entretanto, a pessoa voltada para o estudo do misticismo não é necessariamente um fanático ou um extremista. Geralmente é um indivíduo plenamente desperto, aguçadamente consciente que só conseguirá aproveitar o máximo da vida se conhecer o máximo sobre ela. Não precisa ser convencido de que é o capitão do seu navio e o criador do seu próprio destino.
O indivíduo ainda pode ter uma certa insegurança a respeito desses fatos, mas está convencido de que um conhecimento mais abrangente e uma compreensão mais íntima de suas habilidades pessoais afetarão o curso da sua vida. Mesmo quando estuda exclusivamente para obter um relaxamento, um estudante assim, acredita que existe uma recompensa mais valiosa do que qualquer tipo de lazer.
Woodrow Wilson (28° presidente dos EUA) admitiu rindo numa ocasião que sistematicamente lia contos policiais, e desafiou homens de negócios e políticos conhecidos que negassem que ocasionalmente se permitiam esses tipos de lazer.
Acrescentou ainda que através de um prazer tão simples, percebia suas faculdades mentais sendo desafiadas e vivificadas. Obter esse mesmo grau de fascinação pelo estudo do misticismo, é possível. Aproximar-se de qualquer manifestação da Lei Cósmica sem sentir o desafio de um mistério, de uma pergunta não resolvida, de um pedacinho de sabedoria inspiradora, é impossível.
Freqüentemente estive no deck superior de um navio transatlântico, numa noite escura e límpida olhando para o céu. Inconsciente do limite entre o céu e o oceano, divaguei no espaço estrelado, azul escuro, imaginando qual o mistério por trás dos agrupamentos de estrelas e qual o seu propósito no esquema das coisas. Ninguém com uma mente pensante consegue olhar para o espaço e deixar de ficar perplexo, envolto em especulações. Então vem o desejo de saber e de buscar respostas. Essa é a atitude com que milhares se aproximam do misticismo - e do estudo dos ensinamentos rosacruzes.
Qual é o resultado para o indivíduo? Será o resultado a obtenção de uma habilidade especial, de um grau de espiritualidade que faz o indivíduo ser mais devotado? Absolutamente não! Será que esse indivíduo se torna um mestre no campo da religião, um homem santo é sábio liderando e guiando multidões? Não necessariamente! No entanto, algo resulta de seu interesse e de sua devoção que apóia o seu serviço altruístico e a sua disposição de sacrificar-se pela sabedoria e por uma melhor compreensão.
O homem preocupado com um problema insuperável encontra alivio paz e capacidade para prosseguir no momento que compreende o seu problema. Não é o problema que causa tormento mas, a falta de entendimento dos elementos que o compõem. Na tentativa de explicar a natureza de seus problemas, muitas pessoas descobrem a solução. O homem nunca teme aquilo que conhece; é o desconhecido que lhe causa pavor.
Os mistérios da vida escravizam homens e mulheres. Não é verdade que o místico banha seus problemas com uma falsa pátina de contentamento. É por compreender as leis do universo que entende a verdadeira natureza dos problemas que enfrenta e percebe sua vida se tornando mais feliz e mais alegre.
Não é simplesmente porque aprendeu formas de lidar com os problemas, mas é porque se tornou tão intimamente familiarizado com a verdadeira natureza dos mesmos, que suas características desconhecidas e misteriosas não preocupam mais o lado subconsciente do seu ser. Ama o conhecimento e acredita que está perdido sem ele. As verdades ocultas são atrações magnéticas que ativam sua mente e disparam o seu espírito.
O místico encontra felicidade através do conhecimento e do auxílio que pode prestar a outras pessoas. Encontra força no fato de que pode atrair para si aquilo que contribuirá para seu fortalecimento físico, mental e espiritual. Aprende a valorizar todas as coisas através de critérios mais elevados e valoriza mais a vida material. No fato de estar consciente e no privilégio de estar vivo, encontra uma bênção mais valiosa do que qualquer coisa que jamais tenha encontrado - em cada bocado de alimento, na luz do sol e na chuva, uma recompensa que outras pessoas não perceberam. Não os bens materiais, mas a administração das dádivas de Deus lhe pertence, e aprende a usá-las para o proveito das outras pessoas bem como para o seu próprio.
É isso que faz o místico feliz e disposto a continuar a investir seu tempo e pensamento nos estudos que aproximam o céu da terra e Deus do homem.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2007
A NOITE NEGRA DA ALMA
Ralph M. Lewis, Imperator, AMORC
Que é a Noite Negra da Alma? Trata-se de um termo há muito usado pelos místicos para denotar certo estado emocional e psicológico, assim como para indicar um período de testes por que todo mortal passa alguma vez em sua vida. Essa Noite Negra da Alma é caracterizada por uma série de fracassos; o indivíduo experimenta muitas frustrações. Qualquer coisa que o indivíduo se propõe a fazer parece carregada de incertezas e obstáculos. Não importa o quanto ele tente ou que conhecimentos aplique, o indivíduo se sente amarrado. Quando prestes a se concretizarem, as oportunidades parecem escapar de suas mãos. Coisas com as quais ele muito contava, não se realizam. Seus planos tornam-se estáticos e não se concretizam. Nenhuma circunstância lhe oferece solução ou encorajamento quanto ao futuro. Este período é repleto de desapontamento, desânimo e depressão.
Durante esse período, o indivíduo sente-se fortemente tentado a abandonar seus mais acalentados ideais e esperanças, tornando-se extremamente pessimista. O maior perigo, contudo, é sua tendência de abandonar todas aquelas coisas às quais atribuía grande valor e importância na vida. Ele pode achar que é inútil continuar seus estudos místicos, suas atividades culturais e sua afiliação a entidades filantrópicas. Caso ceda a essas tentações, estará realmente perdido. De acordo com a tradição mística, este é o período em que a fibra da personalidade-alma é testada. Suas verdadeiras convicções, sua força de vontade e seu merecimento de maior iluminação são colocados à prova. Se o indivíduo sucumbe a essas condições, embora a frustração e o desespero possam diminuir, ele não conhecerá o júbilo da verdadeira conquista na vida. Daí por diante, sua existência poderá ser medíocre e ele não experimentará verdadeira paz interior.
Não se trata de algum tipo de punição imposta ao indivíduo. Como evidenciam os ensinamentos místicos, não é uma condição cármica. É, isto sim, uma espécie de adaptação que o indivíduo deve fazer dentro de si mesmo para evoluir a um nível mais elevado de consciência. É uma espécie de desafio, uma espécie de exigência de que a pessoa recorra à introspecção e promova uma reavaliação de seus ideais e objetivos na vida. Uma exigência de que a pessoa abandone interesses superficiais e se decida sobre o modo em que deve utilizar sua vida. Não significa que o indivíduo deva abandonar seu trabalho ou meio de vida, mas, que ele deve reestruturar sua vida futura. A Noite Negra o faz perguntar-se sobre quais as contribuições que ele pode fazer à humanidade. Faz com que ele descubra seus pontos fracos e fortes.
Se a pessoa fizer esta auto-análise durante a Noite Negra ao invés de apenas lutar contra suas frustrações, toda a situação mudará para melhor. Ela passa a ter domínio sobre acontecimentos que concluiu serem meritórios. Mais cedo ou mais tarde, então, advém a condição que há muito os místicos chamam de Áureo Alvorecer. Subitamente, parece haver uma transformação: a pessoa torna-se efervescente de entusiasmo. Há um influxo de idéias estimulantes e construtivas que ela sente poder converter em benefícios para sua vida. Todo o novo curso de sua existência é promissor. Em contraste com as condições anteriores, sua nova vida é verdadeiramente áurea no alvorecer de um novo período. Acima de tudo, há a iluminação, o discernimento aguçado, a compreensão de si mesmo e de situações que antes não compreendia.
Aqueles que não têm conhecimento deste fenômeno mas que no entanto perseveram e superam a Noite Negra da Alma, tomam-se algo confusos pelo que lhes parece uma transformação inexplicável em seus afazeres e obrigações. Particularmente estranho lhes parece o que acreditam ser alguma energia ou combinação de circunstâncias externas que produziu a mudança. Eles não percebem que a transformação ocorreu em sua própria natureza psíquica como resultado de seus pensamentos e vontade.
Quando é que começa a Noite Negra da Alma? Em que idade ou período da vida ela ocorre? Podemos responder que normalmente ela se sucede ao fim de um dos ciclos de sete anos, como 35, 42, 49, 56, 63... anos de idade. Ela ocorre com mais freqüência no fim do ciclo dos 42 ou 49 anos, e muito raramente aos 63 ou além.
Quanto tempo ela dura? Em verdade ninguém pode responder esta pergunta pois sua duração é individual. Depende de como a pessoa tenha vivido; de seus pensamentos e ações. Contudo, enfatizamos uma vez mais: A Noite Negra não advém como punição pelo que a pessoa possa ter feito no passado, mas, sim como um teste do merecimento de penetrar no Áureo Alvorecer. Talvez quanto mais circunspecto seja o indivíduo, quanto mais sincero ele seja na busca de realizar nobres ideais, tanto mais cedo sua determinação e seu verdadeiro caráter serão postos a prova pela Noite Negra da Alma.
Por quanto tempo tem a pessoa de suportar essa experiência? Isto também varia de acordo com o indivíduo. Se ele resiste, se não sucumbe à tentação de abandonar seus hábitos, prática e costumes meritórios, a Noite logo termina. Se, porém, ele sucumbe, entrega-se à estagnação profunda e abandona seu melhor modo de vida, então a Noite pode continuar em diferentes intensidades pelo resto de sua vida.
Deve-se compreender, repetimos, que esta não é uma experiência ou fenômeno que ocorre somente para os estudantes de misticismo. Aliás, ela não guarda relação direta com o tema do misticismo, exceto pelo fato de ser um fenômeno natural, psicológico e cósmico. Os místicos o explicam; os outros, não. Os psicólogos, por exemplo, dirão que se trata de um estado emocional, uma depressão temporária, um estado de ânimo que inibe o pensamento e a ação da pessoa, o que explica os fracassos e as frustrações. Eles procurarão encontrar algum pensamento, alguma repressão subconsciente para explicar tal estado. Como dissemos, a Noite Negra ocorre na vida de todo mundo, independentemente de a pessoa conhecer ou não algo de misticismo. É bem provável que você tenha conhecido alguma pessoa que passou por esse período. As coisas para tal pessoa pareciam redundar em fracassos, a despeito de quanto esforço ela fizesse. Então, algum tempo depois, essa pessoa tomou-se bem sucedida, feliz, parecendo ter outra personalidade.
Entretanto, o indivíduo, por sua própria negligência, pode acarretar condições semelhantes às da Noite Negra. Uma pessoa preguiçosa, indolente, descuidada, indiferente e sem senso prático acarretará muitos fracassos à sua própria vida. Ela pode lastimar-se de sua sina a outros, e, se conhecer algo a respeito, poderá mesmo dizer que está passando pela Noite Negra. Mas saberá que a falha está em seu próprio interior.
A diferença entre esta pessoa e o indivíduo que está realmente passando pela Noite Negra está em que o último, pelo menos a princípio, sinceramente procurará enfrentar cada situação e aplicar seu conhecimento até que chegue a compreender que está bloqueado por algo maior que sua própria capacidade. A pessoa indolente, porém, sempre sabe que é indolente, quer isto admita ou não. A pessoa negligente sempre sabe que negligenciou o que deveria ter realizado. A pessoa descuidada que é assim por hábito, sabe que não vai muito longe e que comete muitos erros. - AMORC
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segunda-feira, 17 de setembro de 2007
MEMORIAL ROSACRUZ
Abaixo vista do Memorial Akhenaton no Parque R+C em San Jose, as folhas verdes que aparecem atras das colunas, eram utilizadas para fazer papiros no Egito antigo. A mesma estrutura e a mesma vegetação, foi usada no Memorial construído pela GLP em Curitiba.
Lembramos que no Bosque Rosacruz em Curitiba, a G.L.P. mantém um memorial muito similar ao do Parque em San Jose, construído em 1987 ao lado do Grande Templo da AMORC GLP.
Memorial no Bosque Rosacruz em Curitiba - 1987 - Foto: AMORC-GLP
Além disso, o interessante desse Memorial em Curitiba, é que no local onde estaria o tumulo do H.S.L. , encontra-se a ponta de uma pirâmide que se estende ao subterrâneo, onde para se chegar, basta descer uma escada ao lado do Memorial. Em baixo, nota-se que estamos dentro da pirâmide, suas paredes pintadas e adornadas com tema egípcio. Antigamente era usada para realizar meditações, hoje em dia apenas turisticamente.
Quem tiver a oportunidade de conhecer em Curitiba, vale a pena, leve sua máquina fotográfica.
Para conhecer maais sobre a GLP: http://www.amorc.org.br/
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sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Pensamento de R.M.L.
NOSSO MEIO AMBIENTE - ARTIGO
Nosso Meio Ambiente
Por Blanche Gilmore, F.R.C.
Revista “O Rosacruz” –jun/1974 - pg.109
Obstáculos à realização desse objetivo logo se apresentam, e reconhecemos, antes de qualquer coisa, como fruto de nosso ambiente. Convencemo-nos de que fatores como: meio ambiente harmonioso, associados influentes e solidários, ou determinadas posses, contribuiriam grandemente para a consecução do objetivo. Se tais fatores não se apresentam, experimentamos uma sensação de frustração e derrota. Desse modo, uma vez que tenhamos conscientemente estabelecido uma meta, a relação entre o nosso ambiente e a realização daquela requer atenção.
O meio ambiente, porém, não é um componente da vida. É tão somente o cenário no qual a vida transcorre. Enquanto o homem acertadamente procura aperfeiçoar esse cenário, deve permanecer alerta ao perigo de se identificar com ele.
Há um período para quase todos nós em que é aconselhável pôr de lado temporariamente a consideração de nossos propósitos essenciais, de modo a estabelecer para nós mesmos um meio ambiente que acreditamos ser compatível com a nossa condição. Muitas vezes, nesse processo, a realização de nosso objetivo original perde sua urgência. O contínuo enriquecimento de uma base para sua busca absorve todo o nosso interesse. Em determinado tempo, acontece volvermos o olhar àquela aspiração que era fonte de todo o nosso esforço, para vê-la como um sonho inútil a ser abandonado por completo.
Quando alguém se torna tão atraído pela conquista de um meio ambiente agradável que identifica como sucesso na vida, é o mesmo que congratular-se consigo mesmo por uma viagem completamente realizada, tão logo apenas acabasse de fazer as malas.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
F.U.D.O.S.I. - FOTO
terça-feira, 11 de setembro de 2007
AMOR
“Quando o homem chegar a realmente compreender que pela concentração da mente em um ponto, um princípio ou um desejo; um poder é irradiado para aquele ponto e imbuído de natureza criativa demonstrável, ele pensará mais cuidadosamente, mais construtivamente.
domingo, 9 de setembro de 2007
CICLO DIÁRIO R+C - AUTODOMINIO
Comenius (1592- 1670)
Fonte: Desconhecida.
• Jan Amos Komensky, nome original de Comenius, nasceu no seio de uma comunidade denominada Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia (região da Europa central pertencente ao antigo Reino da Boêmia; atual República Tcheca), que descendia de grupos hussitas.
• Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII: concebeu uma teoria humanista e espiritualista da formação do homem que resultou em propostas pedagógicas hoje consagradas ou tidas como muito avançadas.
• Na Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia vivia-se, segundo normas cristãs muito severas, em comunhão de bens; tinham um sistema de ensino próprio.
• Ele denomina a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como Fraternitas Rosae Crucis.
• Comenius considerava Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo de inteligência pura”.
• Comenius contactou Andreae e recebeu deste o archote para dar continuidade ao trabalho iniciado.
• Comenius perdeu sua casa, sua biblioteca, sua esposa e um de seus filhos durante a a Guerra dos 30 anos, sendo obrigado a deixar sua comunidade e entrar na clandestinidade.
• Apesar de ter uma vida bastante atribulada e movimentada, produziu cerca de 200 títulos.
Sâr Alden
por Ordem Rosacruz, AMORC
H. Spencer Lewis, Ph.D., F.R.C.
Harvey Spencer Lewis nasceu em Frenchtown, New Jersey, em 25 de novembro de 1883, às 12h38m (hora astrológica correta). Seus pais dedicavam-se, na época , ao trabalho educacional e, assim, recebeu ele boa instrução, sendo levado mais tarde para New York com seus dois irmãos. Era de origem gaulesa, descendendo da família Lewis cujo grande antepassado foi Sir Robert Lewis e cujos outros descendentes incluiam Merry-Weather Lewis, da famosa expedição Lewis e Clark, e muitos outros, proeminentes na primitiva história americana.
Educado nas escolas da cidade de New York, uniu-se à Igreja Metodista e foi um dos primeiros membros do bem conhecido "Templo Metropolitano" Metodista do qual o Dr. Parkes Cadman foi o primeiro clérigo e maravilhoso promotor de grande bem.
Devotando-se aos estudos científicos ingressou também no mundo da arte, como profissão, e em muitas partes da América, atualmente, há pinturas a óleo, pastel e aquarela, assim como centenas de desenhos de sua fecunda pena. Muitos destes tornaram-se nacionalmente conhecidos. Antes de 21 anos assumiu a chefia das atividades artísticas especiais do "New York Herald".
Quase nessa mesma ocasião foi eleito Presidente do Instituto de Pesquisas Psíquicas de New York, e entre os muitos colaboradores eficientes em seu trabalho estavam Ella Wheeler Wilcox e "Fra" Hubbard, fundador dos Roycrofters. Estes dois colaboraram, mais tarde, na fundação da Ordem Rosacruz na América e fizeram parte do primeiro Conselho Americano da Ordem quando o Dr. Lewis foi escolhido para Supremo Mestre da América.
Após muitos anos de contínuas pesquisas científicas e psíquicas, mesmo no campo da telegrafia-sem-fio (rádio) quando essa tecnologia era pouco conhecida, fez ele seu primeiro contato com o trabalho dos Rosacruzes que estabeleceram sua sede perto de Filadélfia, em 1694. Membro da Divisão Inglesa que apoiou o primeiro movimento na América, a senhora May Banks-Stacey, descendente de Oliver Cromwell e dos D'Arcys da França, colocou em suas mãos os documentos que lhe haviam sido oficialmente transmitidos pelo último dos primeiros Rosacruzes americanos, com a Jóia e o Signo de Autoridade por ela recebidos do Grande Mestre da Ordem na Índia durante o tempo em que foi Oficial do movimento naquele país.
Durante vários anos foi mantida correspondência com diferentes representantes das Jurisdições estrangeiras, até que investigação acurada pudesse ser feita para determinar o merecimento do Dr. Lewis para executar as incumbências então em seu poder. Finalmente em 1909 foi ele instruído a comparecer diante de determinados altos Oficiais da França. Visitou Toulouse, antigo centro do conclave internacional Rosacruz, e voltou daquele país em posse de maior autoridade. Esta e os documentos possuídos pela Soror Stacey foram apresentados a uma Comissão de mais de cem cidadãos americanos, sendo lançadas as bases para o reativamento decretado do trabalho na América, ficando a Soror Stacey como Grande Matre e o Dr. Lewis como Supremo Grande Mestre.
Desde aquela época muitos títulos honoríficos lhe foram conferidos por sociedades estrangeiras e americanas, academias, instituições científicas e corporações escolásticas.
Como cidadão americano havia sido citado como exemplo para condecoração honrosa com a Cruz de Honra e para Cavaleiro da Bandeira pela Associação da Bandeira dos Estados Unidos. Na Europa recebeu várias condecorações similares, inclusive a Cruz de Ouro dos Cavaleiros Templários de Jerusalém. Era Membro ou Oficial de várias sociedades educacionais européias e americanas, e havia sido admitido aos Graus mais elevados de catorze, ou mais, das mais destacadas sociedades esotéricas, místicas e filosóficas do mundo, inclusive a "Rose-Croix Kabalistique de France", "Ordem Martinista da França, Bélgica e Suíça", "Sociedade Alquímica Rose-Croix", da França, "Samaritanos Incógnitos", da Europa, "Fraternidade Bramânica", "Ritos Egípcios de Mênfis e Misraim" e outras; foi ele também um dos poucos iniciados a serem recebidos em um templo arcano de Luxor, Egito, em 1929. Foi distinguido com altas honras no Congresso Internacional da Federation Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques (F.U.D.O.S.I.) realizado em Bruxelas, Bélgica, em 1934. Foi o único Oficial Rosacruz na América do Norte a ser tão amplamente autorizado a representar os santuários antigos e esotéricos do mundo.
Sua esposa, Martha Morphier Lewis, descendente do famoso general francês Morphier, foi a primeira senhora na América a cruzar o Umbral da Ordem no novo regime, e seus quatro filhos foram instruídos no trabalho; seu filho, Ralph M. Lewis, serviu como Supremo Secretário da Ordem para as Américas do Norte e do Sul durante muitos anos.
O Dr. Lewis passou pela transição para a Grande Iniciação, em San Jose, Califórnia, às 15:15 hs., hora do Pacífico, na quarta-feira, 2 de agosto de 1939. Centenas de pessoas compareceram às exéquias e vários milhares de cartas, telegramas e cabogramas foram recebidos de todos os países civilizados do mundo manifestando pesar pela perda de sua presença física e personalidade, regozijando-se porém com sua final realização. De conformidade com desejo expresso em seu Último Testamento e Disposições, suas cinzas foram enterradas no Parque Rosacruz embaixo de um triângulo simbólico, na magnífica Capela Egípcia, reprodução de um templo do Egito no qual havia sido realizada uma iniciação. É agora visitada anualmente por grande número de Membros, amigos e admiradores.
"No túmulo de Christian Rosenkreutz"
Por: Fernando Pessoa
Quando, despertos deste sono, a vida
Soubermos o que somos, e o que foi
Essa queda até Corpo, que nos a Alma obstrui,
Conheceremos pois toda a escondida
Verdade do que é tudo que há ou flui?
Não: nem na Alma livre é conhecida...
Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui.
Deus é o Homem de outro Deus maior:
Adam Supremo, também teve Queda;
Também, como foi nosso Criador,
Foi criado, e a Verdade lhe morre...
De Além o Abismo, Sprito Seu Lha veda;
Aquém não há no Mundo, Corpo Seu.
Mas antes era o Verbo, aqui perdido
Quando a Infinita Luz, já apagada,
Do Caos, chão do Ser, for levantada
Em Sombra, e o Verbo ausente escurecido.
Mas se a alma sente a sua forma errada,
Em si, que é Sombra, vê enfim luzido
O Verdo deste Mundo, humano e ungido,
Rosa Perfeita, em Deus crucificada.
Então, senhores do limiar dos Céus,
Podemos ir buscar além de Deus
O Segredo do Mestre e do Bem profundo;
Não só aqui, mas já de nósm despertos,
No sangue atual de Cristo enfim libertos,
Do a Deus que morre a geração do Mundo.
Ah, mas aqui, onde irreais erramos,
Dormimos o que somos, e a verdade,
Inda que enfim em sonhos a vejamos,
Vemo-la, porque em sonho, em falsidade.
Sombras buscando corpos, se os achamos
Como sentir a sua realidade?
Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos?
Nosso toque é ausência e vacuidade.
Quem desta Alma fechada nos liberta?
Sem ver, ouvimos para além da sala
De ser: mas como, aqui, a porta aberta?
.......................................
Calmo na falsa morte a nós exposto,
O Livro ocluso contra o peito posto,
Nosso Pai Rosaecruz conhece e cala.
Fernando Pessoa [ele mesmo]
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Cartão de Aniversário - H.S.L.
Nele vemos o símbolo da Catedral da Alma, ou Sanctum Celestial, também criado e desenhado pelo próprio H.S.L. hoje divulgado no Líber 777 conhecido de todos nós.
Está escrito:
“Beloved Member,
I trust that this reaches you on the anniversary of your birthday, for it carries to you my hand-clasp in fellowship and my personal good wishes.
May the coming year bring the fulfillment of your desires and a realization of the Cosmic Benedictions held for you in the Sanctum of the Cathedral of the Soul.
Ass. H. Spencer Lewis.
Imperator”
Traduzindo para o português temos:
Acredito que este lhe encontre no aniversário de seu nascimento, e leve para você meu aperto de mão fraterno e meus melhores desejos.
Que o próximo ano lhe traga o cumprimento de seus desejos e a realização das Bênçãos Cósmicas mantidas por você no Sanctum da Catedral da Alma.
Ass. H. Spencer Lewis
Imperator”
A Magia do sigilo
Por H. Spencer Lewis, F.R.C.
Revista O Rosacruz – 4º TRI – 2001 – nº 238 – p. 26 a 28
No mundo inteiro, há centenas de milhares de pessoas que buscam a verdade e se esforçam por compreender as leis subjacentes que regulam a vida em geral. Vagueiam de seita a seita, culto a culto, jamais encontrando a contento o que buscam. Não se afiliam a nenhuma organização secreta simplesmente porque se recusam a ligar-se a tudo que seja privado ou oculto aos olhos do público.
Os que se recusam a se afiliar a alguma organização de natureza secreta acham que o conhecimento, se valioso, deve ser oferecido livremente ao mundo. Fazem eles a pergunta: "Se o conhecimento pode elevar a humanidade, por que é mantido longe de todos, a não ser dos iniciados?" Essa pergunta geralmente é formulada somente por aqueles que não estão dispostos a fazer algum esforço deliberado em prol do que poderiam receber.
No decorrer dos séculos grandes verdades foram veladas. Tal verdade, porém, não foram ocultadas à mente do homem.
A Bíblia, por exemplo, é o livro mais secreto e, ao mesmo tempo, o mais revelador de todos quantos já se escreveu. Suas grandes verdades estão veladas, mas não com peso tal que o véu não possa ser levantado. Por que, então, poucos são os que as compreendem? A resposta é simples: A maioria das pessoas não se disporá a gastar o tempo ou a fazer o esforço consciente necessário a levantar o véu.
Consideremos a organização secreta conhecida com Franco-Maçonaria, por exemplo. Afirma-se que a Maçonaria encerra princípios secretos que são revelados apenas a seus iniciados. Não sendo membro dessa augusta fraternidade, eu não sei exatamente o que ela contém ou revela; mas é evidente que deve reter e revelar algo valioso, caso contrário, não seria a organização tão poderosa que sabemos ser.
Entretanto, se a Maçonaria retém o conhecimento de todos os princípios e leis e se revela meios pelos quais seus membros podem usar esse conhecimento de modo a realizar feitos considerados miraculosos, seria despropositado espalhar ao mundo esse conhecimento. As multidões talvez ouvissem, esperando algo, mas não estariam preparadas para receber as grandes verdades em sua singeleza, de modo que virariam as costas.
Tomemos os Rosacruzes, que se sabe possuírem e ensinarem muitos dos princípios e leis secretos que possibilitam ao homem viver segundo seu Criador pretendeu. O que ocorreria se essa grande fraternidade oferecesse ampla e livremente seus ensinamentos ao mundo inteiro? Muito poucas pessoas dariam ouvidos; menos compreenderiam e menos ainda os colocariam em prática para colher seus benefícios. No entanto, os ensinamentos rosacruzes não são ocultados do público; estão à disposição de todos que os busquem com sinceridade no coração. Por que, então, a maioria dos que buscam a Verdade não tiram deles proveito? Será simplesmente porque devem gastar tempo e energia para absorver e compreender tais ensinamentos? Isso eles não estão dispostos a fazer!
Na busca da Verdade, o indivíduo ficou tão enredado no labirinto das complexidades exteriores, que não se permite ouvir e compreender as simplicidades interiores. Ele procura em toda parte, esperando encontrar fora a resposta que deve provir da silente voz interior.
O Homem interior a tudo conquista, se tem à necessária oportunidade. Ele nada pede, mas oferece tudo, e busca a Deus somente visando ao poder de romper as correntes e abrir a porta pela qual poderá sair e conquistar. Ele se projeta ao espaço cósmico e usa as forças mais sutis. Cria vida em todas as células e percebe quando e onde existe o mal. Ele encontra força no amor.
De que modo, pois, esse homem interior pode ser libertado? O que Deus concedeu é sagrado; contudo, por que o homem inferior é agrilhoado, aprisionado e impedido de se manifestar? Que maior problema conhece o homem que não esse problema tão pessoal?
Conhecendo muito bem o poder do Eu interior, Jesus só pedia que seus seguidores tivessem fé. Ele sabia que eles não podiam compreender as leis e princípios subjacentes a suas obras, mas que pela fé eles teriam a capacidade de conseguir o que pretendiam. Compreendidas por aqueles que estavam despreparados ou que eram indignos, as leis seriam perniciosas à influência de Jesus. O mesmo aconteceria no caso do garoto diante do mágico: o garoto vê o mágico realizar um truque extraordinário e lhe pede que ele revele o segredo. Não obstante, ao tentar fazer o mesmo que faz o mágico, não o consegue. Após várias tentativas sem sucesso, o garoto volta-se para o mágico e exclama: "Eu sabia que não ia dar certo!".
Jesus, portanto, estaria na mesma posição do mágico. Tivesse explicado s leis e os princípios simples, todos teriam buscado demonstrá-los. Dado o seu extremo despreparo, o fracasso teria sido o resultado.
Com base em nossos registros e experiência, aprendemos que as grandes verdades só podem ser preservadas se forem mantidas em segredo e consideradas sagradas. Para que os que as conhecem realizem o máximo bem possível, devem trabalhar em segredo, sem revelá-las aos que não estão preparados para receber esse conhecimento. "Não atire suas pérolas aos porcos" seria mais bem entendido se fosse expresso "não atire suas grandes verdades às mentes despreparadas".
Essa afirmação é válida a despeito de como a encaremos, e algum dia todos os buscadores chegarão a perceber que as grandes verdades são compreendidas somente por aqueles que são dignos e que estão preparados para recebê-las. Os despreparados compreendem-nas equivocadamente.
Só Deus, em Sua infinita sabedoria, possui toda a Verdade e toda a lei desse grande poder chamado sigilo. Deus é sempre o mais secreto dos segredos, que jamais pode ser contemplado pelo homem mortal e que só é revelado através do homem interior e imortal, pois se Ele Se revelasse aos olhos do homem profano ou exterior, logo seria considerada uma impossibilidade por causa de Sua própria simplicidade.
O Poder do sigilo - o grande, místico e dito mágico poder do sigilo - sempre está presente no interior de todos nós. Trata-se do poder que, conhecido e praticado, muda toda a vida da pessoa e das condições que a cercam, inclusive seu progresso material e espiritual. Trata-se do poder pelo qual ascenderam todos os grandes homens, foram realizadas todas as grandes obras e conseguidos todos os progressos do homem interior e do homem exterior.
Alcançar o sucesso é o fator mais destacado na mente de todos. A despeito de como visualizemos o sucesso, temos certo objetivo para alcançar. Tendo alcançado o sucesso, diremos: sou bem sucedido. Talvez nossa concepção de sucesso seja acumular imensa quantia em dinheiro para realizar algum grande plano em prol de todos os envolvidos. Ou pode ser que desejemos alcançar sucesso como pintor, engenheiro, músico ou escultor, ou talvez desejemos dedicar a vida ao serviço da humanidade, mas somos impedidos por algumas circunstâncias. Qualquer que seja o nosso objetivo, precisamos alcançá-lo para nos tornar um sucesso.
De que modo podemos alcançar nosso objetivo? Através do trabalho árduo? Muitas pessoas trabalham arduamente todos os dias, dando o máximo de si e trabalhando conscientemente; contudo, poucas são bem sucedidas ou alcançam seus objetivos. Economizando centavos? As agências de poupança possuem milhares de clientes que são econômicos, entretanto, poucos estão mais próximos do sucesso do que estavam muitos anos atrás.
Estudando muito e absorvendo todo o conhecimento que possamos? Que dizer dos milhares de formados em curso superior que têm na ponta da língua vasto e valioso conhecimento? Alguns estão em cargo cujo salário mal dá para o sustento; alguns são incapazes de manter sua posição; outros são tristes e fracassados.
Planejando e programando? Em quase todos os casos, fracassos decorrem de planos e esquemas que, embora bastante viáveis e que trouxeram sucesso a alguns, trouxeram a muitos, fracasso. Não, o sucesso não é alcançado por nenhum desses métodos exclusivamente. É verdade que é necessária certa dose de trabalho, conhecimento, economia, planejamento e programação para alcançar o sucesso; mas tão-somente com isso não conseguiremos alcançar nossos objetivos. Todas essas coisas são inúteis sem o grande poder a elas subjacentes.
Há muitos pretensos peritos prontos para nos dizer o que é Deus, assim com o há cientistas prontos para nos revelar o que é uma folha de relva. Eles e nós sabemos que a relva é constituída de moléculas compostas de certos elementos químicos, e que as moléculas são compostas de átomos, estes de elétrons, etc. Mas o como e o porquê de os elétrons se combinarem para constituir átomos, estes para constituir moléculas, estas para constituir a folha de relva, dando-lhe cor e forma, é um segredo, e sempre continuará sendo um segredo para o egótico homem exterior.
O homem interior, porém, a única parte real do homem, pode conhecer e de fato conhece o segredo da criação, pois o utiliza em todas as oportunidades. O Eu interior se projeta ao espaço cósmico e usa suas energias sutis, que criam vida em todas as células. Para que tenha o poder e a capacidade de criar coisas, deve também possuir o segredo desse poder. Pode concretizar seu desejo se este estiver conforme a lei e ordem do próprio universo.
A chamada mente do homem, isto é, a mente exterior, objetiva, não é nada em si mesma, porque só a mente de Deus, a mente interior, cria e manifesta todas as coisas. Em sua manifestação exterior, o homem não passa de um meio ou máquina cuja finalidade é cumprir as orientações do homem interior. Porque o homem exterior, através de uma vontade própria, tem até certo ponto o direito de escolher e fazer o que lhe agrade, vê isso como poder. Crê que também ele pode criar, e assim coloca-se à parte de tudo o mais. É desse modo que o homem exterior se separa do homem interior, vindo a conhecer o fracasso. Ele se recusa a comungar e dar ouvidos à voz interior, impedindo-a de criar e completar aquilo que o eu exterior deseja.
É pela atividade mental que sabemos que vivemos. Por essa mesma atividade, concebemos idéias, fazemos planos e decidimos como e quando essas idéias e planos devem se manifestar. Todos os nossos planos, idéias e ações são concebidos, criados e dirigidos pelo Eu interior, e são manifestos por meio de atividade física. Assim, concebemos uma idéia, fazemos planos de acordo com ela, e levamos os planos até o fim, o que resulta ou em sucesso ou em fracasso. O resultado será o sucesso, se permitirmos que o Eu interior trabalhe sem interferências.
O melhor meio de chegarmos ao nosso objetivo de sucesso é trabalhar segundo a linha de menor resistência. Nosso eu interior nos dá a noção do que significa para nós o sucesso, de modo que fica estabelecido o objetivo. Desejamos alcançar o sucesso; por isso, só devemos fazer as coisas que contribuirão para tanto. Alguns perguntarão: quais são essas coisas? É aqui que tocamos a lei diretora do poder do sigilo ou segredo.
Nossa mente objetiva recebe instruções pelos impulsos ou sugestões da mente interior. Devemos ouvir e seguir essas sugestões em seus mínimos detalhes para alcançarmos o sucesso. Não devemos permitir interferência da mente objetiva, exterior, nem permitir que realize coisas que se oponham às sugestões I interiores. Não devemos deixar de lado tais sugestões senão num momento futuro, pois o Eu interior sabe mais o que fazer e quando fazer.
Para ilustrar o modo pelo qual o sigilo conserva e acumula energia mental, recorramos ao dínamo comum usado para gerar eletricidade. O dínamo gera energia elétrica somente enquanto há outra fonte de energia que o ponha em movimento. Quando essa outra fonte de energia é suprimida, o dínamo pára. Enquanto o dínamo é levado a trabalhar, temos a energia, que pode ser usada de muitos modos. Se não usamos a energia, ela é desperdiçada. Se a usamos, devemos usá-la segundo é gerada pelo dínamo.
A energia consumida só pode ser substituída por uma nova carga, que é suficiente apenas para as necessidades atuais. Se não precisamos imediatamente da energia e nem sempre dispomos da força que move o dínamo para gerá-la, precisamos acumular algo da energia para usá-la quando necessário. Fazemos isso por meio de uma bateria, para que possamos usar energia imediatamente.
A mente objetiva pode ser comparada com o dínamo, e a mente interior com a força ou poder por trás dele. Enquanto o homem desperdiçar a energia dinâmica de sua mente, jamais terá energia suficiente para concretizar seus grandes planos ou idéias. Usar a energia para revelar desnecessariamente os planos a outrem, esgota o abastecimento. A bateria pode ser comparada à vontade do homem, por meio da qual ele produz um esforço volitivo, mas, fazendo isso, retém a maior parte da energia produzida pelo Eu interior. Decidindo manter sigilosos seus planos e ações, o indivíduo acumula enorme quantidade de energia mental.
Sigilo acarreta poder, porque os outros nunca saberão se nossos planos foram mudados, descartados, ou se deixaram de se cumprir por nossas próprias decisões. Por causa disso, passaremos a ser vistos como pessoas que não conhecem o fracasso. O mundo aplaude o sucesso. Recorra a pessoas bem sucedidas em busca de conselhos. A pessoa bem sucedida é depositária de confiança, e grandes oportunidades lhe são concedidas.
O sigilo, combinado com uma dose normal de trabalho, inteligência, economia e idéias, acarreta o sucesso em qualquer empreendimento, desde que aceitemos as sugestões de nosso Eu interior, que jamais nos leva por caminhos errados. Sigilo exige silêncio, pois no silêncio chegam as maiores dádivas de Deus. No silêncio podemos comungar com nosso Eu interior e receber instruções. O silêncio é harmonização com as forças ou energias mais refinadas do Cósmico. Ele nos dá força, coragem e confiança. O sigilo requer que o eu exterior coopere com o Eu interior.
Tenhamos sempre em mente o poder do sigilo. Carreguemo-lo sempre em nosso íntimo e comecemos a pô-lo em prática agora. Temos livre acesso a ele. Devemos usá-lo com a mesma espontaneidade, doando-nos a nós mesmos, a nosso Deus e a nossos semelhantes. Usemos esse segredo para alcançar o sucesso. Essa é a lei de Deus, que é sempre o poder secreto e a glória.