domingo, 10 de janeiro de 2016

A LEI E AMRA



A LEI DE AMRA
Por Charles Dana Dean, F.R.C. - 1930

Há um antigo costume, registrado em todos os documentos Rosacruzes, denominado “Lei de AMRA”. Esta lei tornou-se uma doutrina sagrada entre os egípcios, e mais tarde entre os judeus, em suas práticas religiosas. Foi finalmente adotada pelo cristianismo. Originalmente, tratava-se de uma lei mística, e os Rosacruzes ainda a consideram como tal, embora muitas religiões modernas a tenham transformado numa lei puramente material.

A Lei de AMRA é a seguinte: Se você ora ao Deus do seu Coração, suplicando algum auxílio especial em caso de doença, preocupação, adversidade, tribulação, ou problema financeiro, e sua prece, ou seja, sua petição, é atendida, você tem o dever de fazer uma compensação, não apenas através de uma prece ou um sentimento de gratidão, mas, transferindo a outrem um parte da benção que recebeu.

Se você pediu uma melhora de saúde, alívio de alguma dor ou algum sofrimento, a aquisição de alguma coisa material, ou auxílio em seus negócios e sua posição social, então, segundo a Lei de AMRA, você deve assumir moralmente o dever de destinar uma pequena quantia em dinheiro, ou alguma coisa material, e fazer uma outra pessoa feliz ou em paz com o mundo. A menos que isto seja feito cada vez que você receba uma benção, (...) você não poderá devidamente fazer futuras petições de outras bênçãos.

Foi sugerido por alguns de nossos membros que, considerando que muitos estão constantemente se harmonizando como Sanctum Celestial,, em busca de auxílio e bênçãos diversas, eles adotassem voluntariamente a Lei de AMRA, mantendo um envelope ou uma caixa em que depositasse algumas moedas todas as vezes que recebessem alguma resposta para sua petição. As pequenas quantias assim depositadas seriam mantidas como um fundo sagrado e nunca seriam usadas para qualquer objetivo pessoal ou egocêntrico.
No final do mês, ou a cada dois meses, a quantia acumulada seria usada pelo próprio peticionário para ajudar alguém que estivesse doente, alguma criança necessitada, ou algum movimento ou organização beneficente. O próprio peticionário deve assumir o dever de, secretamente, anonimamente, fazer algum bem com esse dinheiro. (...)

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