Aquele que misturou a corrente científica com a corrente literária do ocultismo foi Stanislau Guaita, descendente dos marqueses de Guaita, entre os quais se contava um monarca chamado Frederico Barbarruiva; partilhou a sua vicia entre o castelo de Alteville, perto de Deixe (Lorraine), onde nasceu, em 1861, e a sua residência em Paris. No liceu de Nancy, foi condiscípulo de Maurice Barrés, que fez dele o Saint-Phlin dos Desenraizados, e diz: «Amámo-nos e influenciámo-nos um ao outro, numa idade em que se fazem as primeiras escolhas livres» (63). Os dois amigos, quando eram estudantes de filosofia na aula de Burdeau, liam juntos, todas as noites, Baudelaire. Entregaram-se à química e à medicina, cuidando de camponeses da região. Estanislau de Guaita foi, inicialmente, um poeta simbolista e publicou três colectâneas de poemas: Os Pássaros de Passagem (1881), A Musa Negra (1883) e Rosa Mística (1883). Mas, a 10 de Outubro de 1884, escrevia a Barrés que tinha começado durante o Verão a estudar a Cabala: «Lê os livros de Eliphas Lévi, (o abade Constant) e verás que nada há mais belo do que a Cabala. E eu, que sou bastante forte em química, espanto-me de ver até que ponto os alquimistas era verdadeiros sábios». Aprendeu o hebreu para aprofundar o Zohar, referindo-se à importante glosa de Knorr von Rosenroth, Kabala Denudata, publicada em dois volumes, em Francoforte, no fim do século XVII.
Estanislau de Guaita empreendeu os «Ensaios de Ciências Malditas» a fim de libertar o ocultismo das suas falsidades. Em 1886, em No Limiar do Mistério, declarou: «A Grande Magia não é um compêndio de divagações mais ou menos espíritas, arbitrariamente erigidas em dogma absoluto: é uma síntese geral - hipotética e racional - duplamente fundada sobre a observação positiva e a indução por analogia»(64). Esta exposição histórica séria de um assunto que era tratado com ligeireza impressionou o público: «Para muitos foi uma revelação», afirmava um testemunho(65). Este livro teve, em breve, duas reedições revistas e aumentadas, e elevou bruscamente Guaita à posição de dirigente do movimento ocultista francês.
Desde que se viu rodeado de discípulos, quis logo dar à sua acção uma coesão que os colocasse na vanguarda: «De 1880 a 1887, os iniciados tiveram motivo para se inquietar: as sociedades estrangeiras iniciaram uma intriga para desfavorecer a França e deslocar para Londres a direcção do ocultismo europeu»(66). Foi por isso que Estanislau de Guaita fundou, em Maio de 1887, em Paris, a Ordem Cabalística da Rosa-Cruz, tendo como missão o combate à feitiçaria com todas as suas torpezas e parvoíces, onde quer que a encontrassem: «Os Irmãos empenharam-se com honra na perseguição dos adeptos da goétia, os que se chama a si próprio magos, cuja malícia e o ridículo lançam o descrédito sobre os nossos mistérios, e cuja atitude ambígua, tanto como as doutrinas escandalosas, desonram a Fraternidade universal da grande e divina Magia, à qual afrontosamente reivindicam o direito de pertencer»(67).
Os Irmãos reunidos em torno de Guaita foram, entre outros, Joséphino Peladan, Papus, Julian Lejav, fundadores da «Sociologia analógica», Agostinho Chaboseau, especialista de budismo, o romancista Paul Adam, que acabava de alcançar a celebridade com Carne Mole (1884) e que preparava a continuação romanesca As Vontades Maravilhosas, Georges Polti, autor de uma Teoria dos Temperamentos (1889), Victor-Émile Michelet, poeta, contista e ensaísta de O Esoterismo na Arte, Albert Jounet, teórico do Esoterismo e Socialismo (1891), Françoís-Charles Barlet, cuja cultura enciclopédica alimentou o seu Ensaio Sobre a Evolução da Ideia (1891). Alta (pseudónimo do abade Mélinge), comentador do Evangelho segundo S. João.
A Ordem Cabalística da Rosa-Cruz era regida pelo Conselho Supremo dos Doze (seis dos quais deviam manter-se desconhecidos), dividida em três câmaras: a câmara de direcção, a câmara de justiça e a câmara de administração. Havia, além disso uma câmara dogmática, uma câmara estética (dirigida por Péladan), e uma câmara de propaganda (animada por Papus). A Ordem de que Estanislau de Guaita era grão-mestre ministrava um ensino sancionado por um bacharelato de Cabala e, para os aprendizes do segundo grau, uma licenciatura em Cabala. No terceiro grau, passava-se no doutoramento pela defesa de uma tese, num rés-do-chão da Avenida Trudaine, diante de examinadores de cabeceira branca e vestidos de toga vermelha. Quando o número de «Irmãos Iluminados» previsto pela constituição foi atingido, Guaita não admitiu mais ninguém na Ordem.
Ele tinha uma profunda amizade por Joséphin Péladan, o romancista que denominaram o Balzac do ocultismo, por causa da sua «etopeia» A Decadência Latina, ciclo de vinte romances, começado em 1884 com O Vicio Supremo, que tinha como herói o mago Merodack (cuja reedição de 1886 foi corrigida de acordo com os conselhos de Guaita). Mas Péladan era um católico intransigente e um inimigo da filosofia alemã, enquanto que Guaita, admirador desta, costumava dizer: «Entre os católicos, os únicos que não são imbecis são os esotéricos e os místicos»(68). E Guaita ora mortificava Peladan: «Hei-de provar-te, de forma clara como a água, que aquele que perde um instante que seja com o exoterismo da Bíblia e dos Evangelhos não merece o nome de cabalista e pensador», ora o punha em guarda: «Toma cuidado não te venhas a tornar, efectivamente, um fanático. Os fanáticos são feios (desfigurados pelo ódio) e cheios de caspa - talvez por causa do espírito de mortificação»(69).
De qualquer modo, em 1890, Péladan provocou um cisma pela criação da Terceira Ordem Intelectual da Rosa-Cruz, da qual se qualificou Hierarca supremo sob o nome de Sar Merodack Péladan (significando Sar em Assírio, Rei), grão-mestre da Rosa-Cruz do Templo do Graal. Organizou seis salões que reuniam cento e setenta artistas, cuja organização entregou ao conde de Larmandia, que nomeou «comendador de Guboura» (pois conferia aos seus amigos títulos inspirados pelos dez Sephirot). O primeiro salão, em casa de Durand-Ruel, começou por uma «inauguração fantástica»; contaram-se mais de vinte e dois mil e seiscentos visitantes das artes e das letras parisienses, desde a aristocracia até Verlaine «no seu traje de passeio de hospital»(70). Houve uma soirée triunfal onde a «pastoral caldaica» de Péladan, O Filho das Estrelas, foi interpretada com música de Erik Satie. O segundo salão teve lugar, em 1893, no Palácio de Campo-de-Março, acompanhado por um manifesto de Péladan, «cardeal laico», que apresentou a sua Ordem como uma «confraria de caridade intelectual», que «visita os doentes da vontade e os cura da vertigem da passividade (...), consola os prisioneiros das necessidades materiais (...) e resgata os cativos dos preconceitos»(71), apontando-lhe doze objectivos. Tais «gestos de exteriorização estética» (como ele chamava aos seus salões), eclipsaram pela sua mundanidade os trabalhos da Rosa-Cruz cabalista. Ainda hoje, nos manuais de história literária, se fala mais de Péladan, cabalista fantasioso (que, aliás, tinha talento e uma agradável extravagância), do que do grande filósofo Estanislau Guaita.
Enquanto a Terceira Ordem assumia o escândalo a brincar, a Ordem cabalística era um grupo verdadeiramente anticonformista de eruditos e letrados. Um dos melhores amigos de Guaita, o cónego Roca, a quem as teorias sobre o cristianismo esotérico, que prometia «os novos céus e a nova terra», valeram a interdição por parte da Igreja (que lhe recusou mesmo a sepultura cristã quando morreu, em 1893), tinha corrido durante quinze anos a Europa vasculhando bibliotecas, nomeadamente «a famosa Colombina da catedral de Sevilha». O próprio Estaníslau de Guaita se comportava como um antipapa, proferindo violentos anátemas. Explodiu contra «a chusma de encantadores e feiticeiras de baixo nível», contra «a corte de místicos duvidosos» e atacou com desprezo o espiritismo: (As práticas espíritas consistem sobretudo na evolução dos mortos queridos. O cerimonial usado para esse efeito nada tem desse espectáculo de inegável grandeza que salva ainda, aos olhos do artista, os ritos mais sacrilégios da antiguidade sacerdotal»(72). Os médiuns não obtêm, também, as suas graças: «Os médiuns são, na sua maioria, pobres seres doentios, clientes sem o saberem de um verdadeiro onanismo cerebral»(73) .
Para levar a bom termo os seus ensaios de ciências malditas, Guaita reuniu a mais importante biblioteca de ocultismo que jamais existiu. Procurando incansavelmente documentos raríssimos, reuniu manuscritos iluminados da Idade Média, clavículas, engrimanços e curiosidades tão pouco conhecidas como as obras de Jehan Boulaese, o principal discípulo de Postel, ou o tratado de Bossardus, De Divinatione et magico praetigis. Quando esta biblioteca foi posta à venda pelos seus herdeiros, o catálogo enumerava 1653 livros, todos eles desaparecidos dos circuitos comerciais e alguns que nem sequer figuravam na Biblioteca Nacional. Ele tinha-os lido e relido, anotado e acrescentado folhas com comentários, tal como disse o seu amigo conde de Pouvourville (aliás, Matgioi): «Guaita trabalhava sobre os seus livros»(74). Toda a sua obra assentou sobre essa documentação excepcional da qual tirou um partido filosófico incomparável.
Estanislau de Guaita declarou-se defensor da «Cabala universal», não aquela dos rabinos, que glorificava o judaísmo, nem a dos humanistas do Renascimento, que pretendia engrandecer o cristianismo, mas a interpretação sábia dos textos sagrados feita para compreender a humanidade mesmo antes de haver as religiões. Eis a etapa nova e provavelmente definitiva da Cabala filosófica. Ele queria continuar «Paracelso, Ëliphas Lévi, Keleph-ben-Nathafl, Martines e toda a escola esotérica do Ocidente»(75). Dizia ele: «Não recorremos à Cabala zohárica (ou pelo menos ela não tem valor de autoridade para nós), a não ser subsidiariamente». Contudo, partia de Moisés: «A doutrina secreta de Moisés constitui o que nós chamamos a Cabala primitiva, a qual se materializou paralelamente à própria língua dos santuários». Mas de um Moisés que, segundo a tese de Fabre d’Olivet, teria participado da religião egípcia e que teria como único escrito autêntico a Génese, «o livro dos princípios cosmogónicos, onde a ciência colossal do passado dorme sob um triplo véu de hieróglifos»(76) .
Guaita afirmava que o Deus Pai não é Iawhé, mas Adão Kadmon, o homem celeste primordial, representante do verbo divino. A seu lado encontra-se «a nossa Mãe celeste», Eva, ou a Sofia dos gnósticos, ou a Natureza naturante esposa do Espírito puro, «numa palavra, a Providência ou a consciência universal da Vida-Princípio». Identificava Adão Kadmon aos dez Sephiroth, enquanto que para Reuchlin ele era apenas a Sephora Tipheret; mas o ponto de vista revolucionário de Guaita relaciona-se com A Porta dos Céus, de rabi Cohen Irira, reproduzido na Kabbala Denudata. Foi esse «o Grande Arcano cabalístico para o seu grupo, e Alberto Jounet pôde tirar a segumte inferência do facto: «O que distingue a cabala antiga da nova é, sobretudo, o papel importante que esta atribui a Adam Kadmon»(77).
Guaita começou, em 1887, o seu tríptico A Serpente da Génese, deveria ter três volumes de sete partes cada um, ou seja, um todo de vinte e uma partes correspondendo a vinte e um arcanos do Tarot, sendo a conclusão inspirada pelo vigésimo segundo. Ele explicou ao seu secretário, Oswald Wirth, que pretendia exprimir a Grande Doutrina do ocultismo, quer dizer, «uma síntese radical, absoluta e precisa como as matemáticas, e profunda como as próprias leis da existência»(78). Em O Templo de Satã, o primeiro volume, atirou-se à feitiçaria, essa magia às avessas que os ignorantes e os invejosos muitas vezes confundiram voluntária ou involuntariamente com a santa Cabala». Observando que Shatan, em Números, tem apenas um sentido adverbial análogo a adversus, em latim, que significa contra, exclama: «Só tens uma desculpa, á príncipe das Trevas, é que não existes!... Ou, pelo menos, não és um ser consciente: negação abstracta do Ser absoluto, só tens a realidade psíquica e voluntária que te dão os perversos em que te incarnas»(79). Demonstrou, ao passar em revista as aberrações dos satanistas antigos e modernos, que são os idiotas, os nervopatas ou os praticantes vulgares do judeo-cristianismo que crêem no Diabo, enquanto que a Serpente da Génese, para os verdadeiros iniciados, é antes de mais nada a Luz astral, Aor, Nahash, «esse fluido implacável que governa os instintos», e em seguida «o egoísmo primordial», causa da decadência de Adão e do Mal metafísico.
O segundo volume, A Chave da Magia Negra (1897), que levou sete anos a acabar, expunha «A Inteligência da Natureza», a fim de abolir a noção de sobrenatural: «O vocábulo sobrenatural aplicado aos fenómenos da natureza parece-nos tão cómico como seria atribuir às essências espirituais o vocábulo Hiper divino»(80). Guaita descreveu com uma precisão científica as forças invisíveis que nos rodeiam, desde a Luz astral, «suporte hiperfísico do universo sensível», aos Indígenas do astral, «essas larvas nos quais os cabalistas não vêem mais do que cascas, carapaças inanimadas (córtices, Kliphoth)», agindo como «potências da dissolução emanadas do Herbe». Com efeito, a Luz astral compreende duas correntes antagonistas: «Essa imensidão psico-fluídica é movida sem tréguas por dois agentes ocultos, reitores dessas correntes: uma força compressora (Herb) e uma força expansiva (Jânah): a primeira, constritiva ao longo da cadeia do Tempo; a outra, abundante através das planícies do Espaço» (81).
Há neste livro um capítulo extraordinário sobre a morte, que ajuda a compreender porque é que Wirt qualificou o seu mestre de «platónico cabalista». Guaita distingue quatro vidas no homem (vida universal, vida individual, vida celular e vida química ou atomística) e definiu a morte como «a rotura do elo simpático DAS VIDAS». A forma alucinante como relata «a odisseia dos elementos que sobrevivem ao corpo», as agressões de que são vítimas por parte dos Masikim (que são «os vermes, os corvos e as hienas do Invisível»), o refúgio que encontra a alma na Antictona, terra espiritual, ou entre os «Hóspedes do cone de sombra», é de um pensador alimentado pela Cabala de Issac Luria e de um poeta da grande espécie.
Não teve tempo de acabar o terceiro volume, «O Problema do Mal» que devia conter a sua cosmogonia e resolver o «enigma dos enigmas» o Mal, mas as páginas magníficas que subsistem, e que tratam das «correntes fatais de instinto» e da «Queda de Adão», indicam que ele queria aí estudar a relação entre o Adão celeste (macrocosmo) e o Adão terrestre (microcosmo): «Os iniciados de todos os santuários do esoterismo consideram a Queda de Adão (esse ser cosmogónico, sejam quais forem os nomes diversos que tenha usado), como a causa universal da Involução.»(82) A involução é «a materialização progressiva do espírito», e a evolução é «a reaparição do espírito emergindo do cerne da matéria que ele fecundou, animado e virtuoso». Enganam-se aqueles que situam a Queda de Adão no início da história da humanidade: «Primeiramente a Queda de Adão não é anterior nem posterior ao que quer que seja; ela é eterna. Cada vez que um espírito desce para se incarnar numa forma qualquer, ele comete o pecado original, e a Queda de Adão realiza-se nele, ínfimo submúltiplo de Adão.»(83)
Estanislau de Guaita gozou de uma reputação bizarra e muito pouco justificada. Era um homem de cabelos e barba louras, de olhos azuis, «com umas mãos notáveis pela sua beleza» (dizia Barrés), que vivia perto de Paris num apartamento atapetado de vermelho do qual não saía durante semanas. A sua existência era consagrada ao conhecimento esotérico e respondia à sua mãe que se lamentava do seu anticlericalismo: «Sou um soldado do exército do Verbo. Tenho sede de Justiça e de Verdade, e procuro uma ou outra onde julgo ir encontrá-las»(84), conta-se que tinha um fantasma familiar, escondido num armário. Paul Adam afirmava: «O tal fantasma aparecia quando estávamos à mesa. A sua forma indecisa mantinha-se num dos cantos da sala de jantar». Este fantasma devia muito à imaginação de uma velha criada a quem este armário, que continha drogas, era interdito. Para acalmar as dores da doença que o matou, Guaita tornou-se morfinómano. Mas manteve com a morfina a mesma relação lúcida que Thomas de Quincey teve com o ópio, e dela extraiu, talvez, a intensidade das suas percepções no plano astral. Estanislau de Guaita morreu no seu castelo de Alteville, em 1897, com trinta e seis anos, e Maurice Barrés disse com emoção sobre a sua tumba: «Sei que ele foi um filósofo, se, como eu creio, a filosofia é perante a vida a obsessão do universal é diante da morte a aceitação.» (85) Por seu lado Josephin Péladan, reconciliado, rendeu-lhe esta homenagem: «No renascimento das ciências mortas, a Tua filosofia permanecerá inesquecível, tal como a Tua obra; Tu foste, para todos, o cavalheiro do Oculto... Venero-te»(86).
A Ordem Cabalística da Rosa Cruz prolongou-se ainda por alguns anos, sob a direcção de Barlet, permanecendo o modelo exemplar do que pode fazer um grupo de escritores decididos a explorar «a Cabala universal». Franz Hartmann, que tentou formar na Alemanha uma Fraternitas análoga com a condessa Wasbtmeister, fez dela uma simples sociedade de accionistas. Seguidamente, os dois números especiais sobre a Cabala que publicaram os iniciados do Véu de Isis, em 1933, mostraram que o esoterismo moderno deixara de a privilegiar: deram-lhe o valor de uma «cadeia iniciática», unindo o presente ao passado e prosseguindo do presente para o futuro, unindo num conjunto o que está atrás e diante do homem, mas reconhecem também outros ciclos tradicionais, e admitem a possibilidade de os harmonizar todos numa «cadeia de mundos», dos quais a Cabala não seria mais do que um dos elementos fortes.
(63) Maurice Barrés, Un rénovateur de l’occultisme: Stanislas de Guaita (Paris, Chanuel, 1898).
(64) Stanislas de Guaita, Au Seuil du mystêre (Paris, G. Carré, 1886).
(65) Matgioi, Nos maitres. Stanislas de Guaita (Paris, Libraifle hermétique, 1909).
(66) Maurice Barrês, Stanislas de Guaita, op. Cit
(67) Stanislas de Guaita, Le Temple de Satan (Paris, Libririe du Merveilleux, 1897)
(68) Lettres inédites de Stanistas de Guaita au Sar Joséphin Péladan (Lausana, Pierre Genillard, 1952)
(69) Lettres inédites de Stanislas de Guaita, op. cit.
(70) Comté de Larmandie, L’Entracte idéal. Histoire de la Rose-Croix (Paris, Chacornac, 1903).
(71) Catalogue du second Salon de la Rose-Croix (Paris, Librairie Nilsson, 1893).
(72) Le Temple de Satan, op. cit.
(73) Stanislas de Guaita, La Ctef de la magie noire (Paris, G. Carré, 97).
(74) Matgioi, op. cit.
(75) Keleph-ben-Nathan era o pseudónimo de Dutoit-Membrini, um teósofo de Genêve, autor de La Philosophie divine (1793), que Guaita considerou «uma obra admirável, apesar de alguns erros».
(76) La Clef de la magie noire, op. cit.
(77) Albert Jounet, La Clef du Zohar (Paris, Chacornac, 1909).
(78) Oswald Wirth, Stanilas de Guaita. Souvenirs de son secrétaire (Paris, Ëditions du symbolisnie, 1935)
(79) La Clef de la Magie, op. cit.
(80) Ibid.
(81) Ibid.
(82) Stanislas de Guaita, Le Problème du Mal (Levallois-Perret, Ëditions du Symbolisme, 1949).
(83) Ibid.
(84) Carta citada por André Billy em Stanilas de Guaita (Paris, Mercure de France, 1971).
(85) Maurice Barrès, Stanilas de Guaita, op. Cit.
(86) Joséphin Péladan, L'Occulte catholique (Paris, 1899).
Fonte: Alexadrian, Historia da Filosofia Oculta. Lisboa, Edições 70.