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Dario Vellozo e o fim da sua linhagem Martinista
Já falamos anteriormente a respeito de alguns dos diversos ramos e linhagens Martinistas na atualidade. Estudamos as principais diferenças e ligações que cada uma delas têm com as demais, assim como sua forma de trabalho e material de estudo.
Conseguimos assim ter um panorama mesmo que parcial, de um grande cenário dessas ordens, linhagens, Iniciadores para nos situarmos melhor em nossa caminhada. Vimos também exemplos claros de “contra iniciação” propagados na atualidade tantos outros que utilizam nome da Ordem para benefício próprio unicamente, linhagens apenas de fachada e verdadeiras arapucas que tiram o sincero buscador da senda da Iluminação.
Apesar do “estudo das linhagens” não ser um tópico oficial dentro do estudo martinista - por considerarmos irrelevantes as diferentes siglas que cada uma carrega e por haver trabalho mais sério a ser realizado, interna e externamente pelo martinista – com intuito de instruir nossos Irmãos quanto a história do Martinismo, vamos continuar com estudo das linhagens que, dentro de duas ou três reuniões findaremos.
Em especial trataremos hoje da linhagem do primeiro martinista no Brasil, Apolônio de Tyana “Dario Vellozo”, amplamente conhecido de todos nós.
Sua história e cronologia pode ser lida na história da “Loja Luz Invizível” com maiores detalhes, recomendamos a leitura com reservas do texto clicando no link ao lado: "A Loja Martinista Luz Invizível":
http://www.hermanubis.com.br/Artigos/BR/junho2012ArevitalizacaodahistoricaLojaMartinistaLuzInvis%EDvel.asp
Conseguimos assim ter um panorama mesmo que parcial, de um grande cenário dessas ordens, linhagens, Iniciadores para nos situarmos melhor em nossa caminhada. Vimos também exemplos claros de “contra iniciação” propagados na atualidade tantos outros que utilizam nome da Ordem para benefício próprio unicamente, linhagens apenas de fachada e verdadeiras arapucas que tiram o sincero buscador da senda da Iluminação.
Apesar do “estudo das linhagens” não ser um tópico oficial dentro do estudo martinista - por considerarmos irrelevantes as diferentes siglas que cada uma carrega e por haver trabalho mais sério a ser realizado, interna e externamente pelo martinista – com intuito de instruir nossos Irmãos quanto a história do Martinismo, vamos continuar com estudo das linhagens que, dentro de duas ou três reuniões findaremos.
Em especial trataremos hoje da linhagem do primeiro martinista no Brasil, Apolônio de Tyana “Dario Vellozo”, amplamente conhecido de todos nós.
Sua história e cronologia pode ser lida na história da “Loja Luz Invizível” com maiores detalhes, recomendamos a leitura com reservas do texto clicando no link ao lado: "A Loja Martinista Luz Invizível":
http://www.hermanubis.com.br/Artigos/BR/junho2012ArevitalizacaodahistoricaLojaMartinistaLuzInvis%EDvel.asp
Fonte da imagem Mube Virtual
O fim da linhagem de Dario Vellozo
Dario Vellozo morreu em 1937 sem deixar outro Iniciador em seu lugar. Seus iniciados em sua maioria eram de Associados, Iniciados e poucos S.I., nenhum entre seus iniciados teria atingido a condição de Iniciador. Assim apesar de ter militado por 37 anos no martinismo, não fez outros Iniciadores e ao morrer, levou consigo encerrando com ele sua linhagem.
Porém muitas famílias citadas no supracitado texto sobre a “Loja Luz Invizível”, guardaram os pertences de seus membros, como cadernos de anotações, cartas, certificados de graus, paramentos e tantas outras relíquias históricas. Os antiquários e sebos ainda vendem tais documentos. Assim não houve sequência de Iniciação após a morte de Dario Vellozo. Hoje o que há apenas, são registros esquecidos na história e de valor unicamente histórico, mais nada. Levantar a bandeira se dizendo detentor dessa linhagem, é um tremendo engano.
Para uma linhagem ser válida, ela precisa ser ininterrupta e a iniciação transmitida na presença física, como exemplo vamos citar a Ordem Martinista dita de “Papus” (a primeira que já estudamos de Gerard Encausse, Papus), em resumo onde após sua morte outro Iniciador tomou a direção da Ordem até esse comando chegar em seu filho Philippe Encausse também iniciado e esse para Emilio Lorenzo atual diretor da Ordem. Essa sequência de transmissão não ocorreu no caso de Dario Vellozo e seus iniciados.
Lembramos também que alguns anos antes de falecer (1937), Dario já doente recebeu Cedaior e Jehel (Maschevilles) que chegam ao Brasil depois especialmente em Curitiba/PR, e o comando “administrativo” da Ordem foi transferido para eles, sem ter havido qualquer troca de iniciações entre eles. Assim ao falecer Dario Vellozo levou consigo a sua linhagem, dando término a mesma.
Assim podemos afirmar baseado nessa vasta documentação histórica, assim como também por outro lado, pela falta de comprovação documental que mostre o contrário, que atualmente poderá existir apenas uma afiliação de desejo, uma ligação espiritual ou até mesmo apenas como homenagem histórica a esse lumiar que nos precedeu, martinista, maçom e professor conhecido como Dario Vellozo. Não há linhagem martinista vigente vinda dele.
Porém muitas famílias citadas no supracitado texto sobre a “Loja Luz Invizível”, guardaram os pertences de seus membros, como cadernos de anotações, cartas, certificados de graus, paramentos e tantas outras relíquias históricas. Os antiquários e sebos ainda vendem tais documentos. Assim não houve sequência de Iniciação após a morte de Dario Vellozo. Hoje o que há apenas, são registros esquecidos na história e de valor unicamente histórico, mais nada. Levantar a bandeira se dizendo detentor dessa linhagem, é um tremendo engano.
Para uma linhagem ser válida, ela precisa ser ininterrupta e a iniciação transmitida na presença física, como exemplo vamos citar a Ordem Martinista dita de “Papus” (a primeira que já estudamos de Gerard Encausse, Papus), em resumo onde após sua morte outro Iniciador tomou a direção da Ordem até esse comando chegar em seu filho Philippe Encausse também iniciado e esse para Emilio Lorenzo atual diretor da Ordem. Essa sequência de transmissão não ocorreu no caso de Dario Vellozo e seus iniciados.
Lembramos também que alguns anos antes de falecer (1937), Dario já doente recebeu Cedaior e Jehel (Maschevilles) que chegam ao Brasil depois especialmente em Curitiba/PR, e o comando “administrativo” da Ordem foi transferido para eles, sem ter havido qualquer troca de iniciações entre eles. Assim ao falecer Dario Vellozo levou consigo a sua linhagem, dando término a mesma.
Assim podemos afirmar baseado nessa vasta documentação histórica, assim como também por outro lado, pela falta de comprovação documental que mostre o contrário, que atualmente poderá existir apenas uma afiliação de desejo, uma ligação espiritual ou até mesmo apenas como homenagem histórica a esse lumiar que nos precedeu, martinista, maçom e professor conhecido como Dario Vellozo. Não há linhagem martinista vigente vinda dele.
Hoje seu legado espiritual é o Instituto Neo Pitagórico - I.N.P., fundado em 1909 baseado na filosofia grega-pitagórica basicamente. Lá não há iniciações, rituais, linhagens, transmissões nem algo do gênero. Não há reuniões de lojas de qualquer ordem em suas dependências mesmo que secretamente. Também não representam oficialmente nem extraoficialmente, nem mantém laços de amizades, nem reconhecimento, muito menos tratados diversos com qualquer ordem martinista, maçônica, rosacruz, seja nacional ou internacional.
Atualmente a “Loja Martinista Luz Invizível” encontra-se ativa trabalhando de forma livre e independente sob o manto do silêncio, não está vinculada a qualquer Ordem Martinista da atualidade. A loja não detém qualquer linhagem ininterrupta vinda de Dario Vellozo nem dos Mascheville, tem antes uma afiliação por desejo em perpetuar o pioneirismo histórico martinista de Apolonio de Tyana. Seus membros não utilizam material de qualquer ordem martinista, praticam o primeiro, simples e profundo ritual martinista de 1886.
A Loja também não tem vínculos de reconhecimento nem tratados estabelecidos com ordens outros grupos martinistas ou maçônicos.
Não aprofundaremos novamente o tema já abordado sobre as formas e estruturas do Martinismo, seja de forma livre e independente ou estruturado hierarquicamente em Ordens.
Os melhores grupos são aqueles que longe de propagandas e de suntuosos websites, são grupos unidos por afinidades pessoais e Iniciáticas entre seus membros que com o mesmo ideal vivem harmonia entre si, e esses com martinismo em geral, são portanto, grupos homogêneos. Já as ditas ordens tendem a ter uma diversidade maior entre membros, não muito afins entre si e graus de sintonia diversos tornando-os mais heterogêneos.
Correríamos no engano em sugerir alguma ordem, não além de apontar aquelas já comentadas nesse website.
Referências:
Sobre a Loja Luz Invizível.
Atualmente a “Loja Martinista Luz Invizível” encontra-se ativa trabalhando de forma livre e independente sob o manto do silêncio, não está vinculada a qualquer Ordem Martinista da atualidade. A loja não detém qualquer linhagem ininterrupta vinda de Dario Vellozo nem dos Mascheville, tem antes uma afiliação por desejo em perpetuar o pioneirismo histórico martinista de Apolonio de Tyana. Seus membros não utilizam material de qualquer ordem martinista, praticam o primeiro, simples e profundo ritual martinista de 1886.
A Loja também não tem vínculos de reconhecimento nem tratados estabelecidos com ordens outros grupos martinistas ou maçônicos.
Grupos e Ordens Martinistas "sérias".
Não aprofundaremos novamente o tema já abordado sobre as formas e estruturas do Martinismo, seja de forma livre e independente ou estruturado hierarquicamente em Ordens.
Os melhores grupos são aqueles que longe de propagandas e de suntuosos websites, são grupos unidos por afinidades pessoais e Iniciáticas entre seus membros que com o mesmo ideal vivem harmonia entre si, e esses com martinismo em geral, são portanto, grupos homogêneos. Já as ditas ordens tendem a ter uma diversidade maior entre membros, não muito afins entre si e graus de sintonia diversos tornando-os mais heterogêneos.
Correríamos no engano em sugerir alguma ordem, não além de apontar aquelas já comentadas nesse website.
Referências:
- I.N.P. - Instituto Neo-Pitagórico
- Hermanubis Martinista - Loja Luz Invizível
- Blog Paulo José da Costa "Blog da Fígaro".
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ATUALIZAÇÃO: O BLOG ROSACRUZES como esclarecimento e complemento ao texto acima, indica as seguintes ordens abaixo:
- OM&S - Ordem Martinista & Sinárquica - Ordem com linhagem ininterrupta, trabalha de forma séria e organizada território nacional.
- TOM - Tradicional Ordem Martinista - Depois da OM&S é a mais antiga em funcionamento até a atualidade; bem estruturada e com material de estudo próprio.
- OM - Ordem Martinista "de Papus" - Já esteve presente no Brasil no passado, atualmente funciona em sigilo no Brasil como um círculo.
- OMCC - Ordem Martinista dos Cavaleiros de Cristo (linhagens LaCava e Remi Boyer) - A OMCC não tem representante geral para todo o Brasil, possui apenas 3 lojas que se remretem diretamente ao Grão Mestre na França (Remi Boyer). A Linhagem LaCava esteve presente desde década de 80 mas com a saída dele do movimento martinista, deixou de existir, deixando grupos esparsos pelo Brasil.
- GOCPL - Grande Ordem dos Cavaleiros de Philippe de Lyon - Grupo que descente do mestre Thot da Egrégora Expectante da linhagem de Cedaior e Sevananda, hoje comandada belamente pela sua Matriarca a qual mantem o grupo unico e coeso, de forma simples, profunda e direta. Lembramos que Thot jamais passou o comando de sua linhagem martinista a quem quer que seja, nem deixou por escrito para que acontecesse após sua morte; seu labor martinista está unicamente dentro da GOCPL mais nada além.