A Consciência Cósmica ou Iniciação Cósmica pode dar-se em sonhos, assim sendo com muitos dos maiores que habitaram este planeta.
Foi assim com Salomão (I Reis III, 4-15).
Foi assim com Jacó (Gênesis 28, 10-20).
Foi assim, ao menos em parte, com William Shakespeare (Francis Bacon), conforme relata em seus sonetos XLIII e LXXXVII.
Foi assim com Ram, em seus dois primeiros sonhos.
No primeiro lhe foi ensinado o remédio para a cura da peste que assolava seu povo, por um ser de majestosa estatura, vestido de branco como os druidas e portando uma vara, na qual uma serpente se enrolava.
Quando Ram despertou, sentiu-se reconfortado, pois lhe dizia uma voz interior que havia encontrado a salvação.
No segundo o mesmo ser divino lhe apareceu, parecendo-lhe ainda mais belo, com o corpo resplandecente de luz. E Ram viu-se em um templo, onde no lugar da pedra de sacrifício havia um altar. O Mestre tinha um facho na mão direita e uma taça na mão esquerda e disse a Ram que o facho era o Fogo Sagrado do Espírito Divino, e a taça era a Taça da Vida e do Amor.
Após viu-se transportado ao alto de uma montanha, sob o céu estrelado, onde o Mestre lhe explicou o sentido das constelações e o fez ler no zodíaco, os destinos da humanidade. Indagado por Ram sobre sua identidade, respondeu que era Deva Nahuscha, a Inteligência Divina (Livro I, A missão de Rama, Os Grandes Iniciados, Édouard Schuré).
Muitas vezes, em sonho ou em vigília, pode dar-se também uma mudança de nome, prevista em Apocalipse II, 17.
Foi assim com Abraão (Gênesis 17, 1-8).
Foi assim com Jesus, que antes se chamava José (A vida mística de Jesus, Capítulo XII, Harvey Spencer Lewis).
Essa Iniciação Cósmica ou Psíquica, em sonho ou em vigília, é dirigida por um Mestre encarnado ou por um ser da Sagrada Hierarquia Celestial, que já não tem mais necessidade de usar corpo físico.
Fonte: Aldebaran